Vamos lá, pessoal. Deixa eu me apresentar aqui. Então, eu vou... Seis lições, tá? Três delas são boas. Uma é boa e é ruim. E duas eu vou deixar vocês decidirem o veredito aí, tá? É, bom, eu sou a Loiane, eu tô com 18 anos agora de carreira, 19, agora em maio, não sei, daqui a pouco a gente para de contar. Você para de contar. Atualmente eu tô trabalhando como diretora de engenharia de software, né, no BNY, que é o Bank of New York, aqui em Orlando, na Flórida. Tem canal no YouTube também, se vocês quiserem, depois, né, e através dessa jornada aí também, os reconhecimentos, né, Google Developer Expert, Microsoft MVP, Oracle Ace, Java Champion, mas isso daí é mais por conta do, da comunidade mesmo, né? Então, agradeço a vocês por consumir o conteúdo, porque vocês também fazem parte aí desse reconhecimento. como tudo começou, porque o que eu vou falar aqui hoje, essas seis lições, pode ser que isso faça sentido para você, pode ser que não faça sentido. Opinião é uma coisa sempre muito pessoal, e a jornada de cada um de nós aqui é um pouco diferente. Mas eu quero só colocar aqui para vocês terem um contexto também de onde eu estou tirando essas coisas, para ajudar a entender um pouquinho dessas lições, dessas opiniões. Então, lá em 2004, Ciência da Computação, Vitória, Espírito Santo. Depois eu entrei como Dev Junior, fiquei dois anos numa empresa de gestão florestal. Depois eu saí, fiquei um ano numa outra empresa que prestava serviço pro Banestes, que é o Banco do Estado do Espírito Santo. Depois disso, logo que eu peguei o meu canudo, eu acabei indo pra Campinas, e nisso eu virei dev senior, as aspas aqui porque o meu título era senior mas eu não era senior, mas se você for no meu LinkedIn, tá lá dev senior e eu não vou tirar aquele senior de lá por nada, porque é o que tá na carteira de trabalho mas isso e na IBM lá por nada, porque é o que tá na carteira de trabalho. Mas isso, na IBM a gente prestava serviço pra uma empresa aqui dos Estados Unidos que é da área de saúde, seguro de saúde. E depois disso, saí de Campinas, fui pra São Paulo em 2011, fui trabalhar no Citibank, então de 2011 a 2018 eu fui pra São Paulo em 2011, fui trabalhar no Citibank. Então, de 2011 a 2018, eu fiquei em São Paulo. E de 2018, eu acabei mudando pra Flórida, também pelo Citibank, né? E aí, como app manager, outras coisas que a gente vai falar aqui hoje, mas foram 13 anos de Citibank. E aí ano passado acabei mudando para ir para o BNY, ainda trabalhando na área também de desenvolvimento de software, só que agora tendo uma visão um pouco mais do outro lado, não tanto da parte do mão no código, mas tendo outras visões de contratação, o que é importante, trabalhando com sêniors, juniors, staff, principal, tudo disso mais. Então, eu vou tentar trazer essa visão, tanto desde quando eu era júnior, até um pouco do papel que eu tô fazendo agora, pra tentar, talvez, ajudar vocês um pouquinho também, e porque eu acho que é bacana trazer um pouco disso, né, eu tava até falando com a Esley antes da gente abrir aqui, de ter essa visão do outro lado, né, o que que as pessoas estão buscando, o que que é importante e compartilhar isso com vocês, tá? Primeira coisa, o poder do porquê. Questione, não apenas execute. Essa aqui, eu acho que quando a chave virou para o parar de ser um, só executar as ordens que eu estou recebendo, só de lá pegar o ticket, fazer o que estão me pedindo entregar isso virou a chave para eu começar realmente a me desenvolver e aí se eu olhar aqui um pouquinho nessa parte aqui do... Quando eu só fechava os tickets, pegava minha tarefa, executava, entregava, trabalho feito. Foram aí nas minhas três, nessas três primeiras oportunidades, e é por isso que eu botei o sênior entre parênteses, porque se você apenas executa, mesmo que você tenha o seu título de sênior, e esse vai ser o primeiro hot take aí pra galera, por favor, não me odeiem, mas se você tem o título de sênior, mas só executa aquilo que estão te pedindo sem questionar, não é realmente ser sênior. Quando você passa a questionar, é que realmente vira a chave. O porquê é que se você só executa, você se torna um profissional dispensável. E nesse mundo que a gente está de lay-off agora, a gente precisa realmente mostrar valor que o pessoal fala por aí. Mas o que isso significa realmente? Eu vou dar um exemplo. Eu entrei nessa empresa agora, estou começando um projeto novo, e aí a primeira coisa que nós vamos fazer, porque nós vamos criar tudo do zero, é vamos definir a tech stack que nós vamos utilizar. Vamos ver o que a empresa deixa a gente utilizar, as versões que são homologadas internamente. Então beleza, decidimos pelo Java, decidimos pelo Spring Boot, vamos usar microserviços, né? Tudo um negócio bonitinho que a gente coloca no currículo hoje, né? Aquela tech stack bonitinha. E aí chegou na hora da do framework de front-end, vamos usar Angular. Beleza, vamos usar Angular. Mas olha, pra gente usar Angular, tem que usar um framework, um system design aqui interno da empresa, que tá na versão 16 usar Angular, tem que usar um framework, um system design aqui interno da empresa, que está na versão 16 do Angular. Se a gente olhar na versão 16 do Angular, o Angular agora está na versão 19. Versão 19, versão 20 vai ser lançada há 2, 3 meses, em maio. Tem muita coisa que mudou no Angular. Se a gente começar um projeto com o framework versão 16, a gente ainda tem que programar muita coisa com a versão clássica. E com as coisas novas que a Google está pensando em colocar no futuro, era começar basicamente um projeto do zero, mas com quase dois anos de technical debt. E aí, como é que faz? Você vai com isso, ou você parte para a briga e tenta mudar isso daí? E aí vai que pergunta aqui, pergunta ali, vai pra um time. Por que você tá usando isso daí? Ah, porque mandaram usar. Você não considerou o outro framework que é open source pra poder usar? Pra poder manter as versões mais novas? Não foi o que mandaram usar. Mas você tá com um technical debt, você sabe disso? Não sei. O problema não é meu, não fui eu que tomei a decisão. Mandaram usar e estou só seguindo. Então, existem muitas oportunidades de você seguir as cegas realmente. Esse é só um exemplo, porque esse é um exemplo mais recente que eu passei, mas tem muita oportunidade que são perdidas e geralmente quando isso acontece, a gente tem muita oportunidade de mudar as coisas e de fazer com que as pessoas vejam a gente com um olhar diferente. Isso é uma coisa que você precisa ter muito cuidado porque não é muito fácil você entrar numa reunião e pra quem trabalha com americanos você sabe que eles são bem diretos, mais ou menos pessoal, mas na reunião o feedback que eu recebi você mal entrou e já tá querendo mudar tudo quem é você? né, então você meio que põe um rabinho entre as pernas. Só que sempre de modo muito respeitoso e colocando fatos. Falando, olha, a gente tá com um projeto pra começar a coisa do zero. E tem essa questão do technical debt. Eu não gostaria de começar um projeto do zero com technical debt. E, política aqui, política ali, a gente, no final das contas, a gente vai usar o Angular 19, o Angular 20 em maio, né? Mas, não sei, eu acho que agora uma pessoa já não gosta mais de mim, mas você tem realmente essa oportunidade de você de você mudar o porquê. Uma coisa que, eu tô acompanhando o chat, né, uma coisa que é importante aqui, eu vou falar um pouquinho depois, é porque não é apenas a questão de você querer usar uma versão mais nova, né, eu vou falar um pouquinho depois sobre isso, mas é você mostrar qual é o valor disso para o negócio. Como trabalho no banco, que é um ambiente altamente regulamentado, existe um cuidado muito grande com segurança. E Angular, por exemplo, você está usando React, está usando Vue, qualquer outra coisa, tem aquele monte de dependência. Então, hoje em dia, é muito fácil você ter dependências com vulnerabilidades. E como a gente tem aquele shift left na indústria, que agora, quem é engenheiro, quem é dev, você precisa ser dev, você precisa saber testar, e agora você também precisa saber entender de segurança, pra você já colocar os fics de segurança dentro do seu código. Então, isso, se você não coloca isso no seu planejamento, isso para muito o progresso do projeto, você tem que parar depois pra poder ficar fazendo os acertos de issues de segurança, de vulnerabilidades. Então, desculpa. Então, esse foi um motivo, por exemplo, que ajudou a ganhar. De como que a gente vai colocar, apresentar isso para o negócio para que isso fosse o feedback e conseguisse isso para ir para frente. E, então, esse é o primeiro passo, é sempre você se perguntar o porquê. Eu vou voltar depois um pouquinho mais nesse porquê, mas começa a plantar a sementinha de o porquê que você está fazendo aquilo que você precisa fazer, né? Qual que é o motivo disso? Que é justamente esse segundo passo, né? A gente precisa, mesmo quando você trabalha como deve, a gente precisa ter uma mentalidade um pouco mais comercial. A tecnologia, ela é apenas uma facilitadora para transformar o negócio. Ela é um meio para o fim, ela não é o fim. Então, mesmo que eu queira utilizar a última versão do Angular, qual que é o benefício disso para o negócio? Qual que é o benefício disso para o cliente? Eu quero utilizar a última versão do Java, eu quero ir para usar com Docker, com Kubernetes, com microserviços. Qual que é o motivo da gente adotar isso e não fazer um monolito, por exemplo? Que monolito, vamos ser sinceros, que é muito mais fácil de você lidar, você não tem que lidar com sistemas distribuídos, vem um monte de complexidade, é muito mais fácil você criar um sistema totalmente com monolito. Mas qual que é o sentido de você criar com microserviços? Qual que é, por exemplo, o problema que está resolvendo? Qual que é o ganho que a parte comercial tem com isso? Que cliente vai ter isso? Qual que é o ganho de eu usar o Angular 19 e não utilizar o Angular versão 16 por exemplo então, isso é uma coisa que é super importante e quanto mais sênior você vai se tornando na sua carreira, mais isso tem a importância a gente se preocupar só com o código só com a parte técnica realmente, isso é uma coisa que a gente vai até o nível sênior. Ah, eu quero usar Java, eu quero usar microserviços, eu quero colocar a IA agora nos meus projetos, porque é o que todo mundo tá falando, é o hype do momento, vai fazer super bem pro meu currículo, e eu concordo com tudo isso, mas quando você só se preocupa em, de novo, pegar os seus tickets, executar os seus tickets e fechar, é apenas uma preocupação de código. E se a gente não tem essa mentalidade um pouco mais comercial, a gente vai ficar no sênior para sempre. E não tem problema se isso é aquilo que você quer, se você realmente é apaixonado por qualquer linguagem de programação, por qualquer framework que você quer ficar realmente só colocando a mão no código, não tem problema nenhum com isso, né? É uma escolha que a gente faz também, só que pra você passar do sênior, o código com o tempo não vai se tornar uma ferramenta que a gente tá utilizando aí no dia a dia e realmente não é a finalidade. Então, começa a pensar, por exemplo, algumas coisas de e aqui é outro hot take, né? Quanto que você custa pra empresa hoje que tá te pagando? E eu sei que o nosso objetivo é sempre ganhar o máximo possível que a gente quer. Todo mundo quer um salário maior, todo mundo acha que merece aquele aumento. Eu acho que eu mereço o aumento nesse momento pelo trabalho que eu tô fazendo. Eu quero ganhar mais. E dependendo da mentalidade, é a mentalidade que a gente tem, né, a empresa ela tem o dinheiro ali para poder pagar a gente, e TI é uma coisa extremamente difícil, não é fácil, é uma profissão extremamente estressante, né, acho que todo mundo aqui vai concordar com isso, não é nenhuma comédia romântica, Isso não é nenhuma comédia romântica. Então, a gente precisa ser bem pago também. Mas qual que é o valor que você está agregando agora para o negócio com que você está recebendo? Muda a chave um pouco. Se você tivesse que pagar o seu salário para outra pessoa para fazer exatamente aquilo que você tá fazendo você pagaria? pra velocidade que você tá entregando pro valor que você tá entregando pra empresa você pagaria? se a sua resposta é com certeza eu pagaria o dobro então você está no caminho certo e a gente também precisa começar a questionar certas coisas quando são pedidas para a gente, quanto custa para trocar a cor de um botão? alguém aqui sabe quanto é que custa para trocar a cor de um botão? uma tela, um botão o botão é azul e eu quero verde. Quanto vocês acham que custa pra trocar a cor de um botão? Em real. Sem story point. É um story point. É realmente um story point. Esse negócio é muito fácil. Mas quanto é que custa pra trocar um botão? Depende, depende. Então, vamos lá. Eu fiz essa conta. Uma pessoa que ganha entre 15 a 20 mil reais no Brasil hoje, CLT, tá? Trocar a cor de um botão custa 2 mil dólares. 2 mil dólares pra trocar a cor de um botão. Se você pegar um dev sênior na Índia, esse valor cai pra 500 dólares. Porque, ó, colocaram aí, olha, 30 minutos pra desenvolver, você tem o pull request, você pode fazer o self-review, se outra pessoa tiver que fazer o merge para você, é o tempo dela. Se você tem um QA que precisa validar isso, você vai ter o tempo do QA, mesmo que seja 5, 10 minutos. Se você trabalha numa empresa onde alguém do business precisa validar isso para você, é mais o tempo daquela pessoa. Então, tem o custo da cloud também. Então, dá mais ou menos aí para uns 2 mil dólares. Você acha que vale a pena? Você pagaria 2 mil dólares para trocar? Você tem uma página, um blog, você pagaria 2 mil dólares para podercar? Você tem uma página, um blog, você pagaria dois mil dólares para poder trocar a cor de um botão? E aí a gente começa a voltar essas coisas, a questionar. Por que você precisa que eu troque a cor desse botão? Qual que é o valor de trocar a cor desse botão? Eu vou economizar... Hoje em dia é tudo sobre economia para as empresas, né? Tudo é sobre economia. Ou a economia é fazer cortes de headcount, você diminuir o número de funcionários da empresa, ou então é você escalar o negócio. É de você manter o mesmo headcount, mas as pessoas conseguirem fazer mais com o mesmo. Então, com essas coisas, a gente começa a questionar e aí é que você vai realmente descobrir qual que é o valor que você está entregando. Trocar esse botão pode evitar riscos. Eu tenho três botões aqui nessa tela. Essa é uma tela que eu vou utilizar para submeter transações, pagamentos de alto valor. Se um pagamento, por exemplo, de 2 bilhões de dólares der errado, isso pode gerar uma multa de 100 mil dólares para a empresa. Então, para trocar esse botão, vai custar 2 mil dólares, mas esses 2 mil dólares vão ser super bem gastos porque você pode evitar uma multa gigante para a empresa depois. E de novo, a gente vira aquela chave comercial e aí sim, vale a pena trocar a cor daquele botão, 2 mil dólares é nada em vista do que pode acontecer. Então, troca aquela chave. E outro hot take que tem aqui também é que se você já passou de sênior, se você é tech lead se você é staff, se você é principal muito se fala da gente de staff ficar fazendo prova de conceito, testando coisa gente, isso é um desperdício de dinheiro porque sênior é um profissional super caro passou de sênior, é mais caro ainda e não é uma pessoa que tem que ficar fazendo prova de conceito, prova de conceito dá lá pro estagiário porque é a pessoa que vai testar as coisas você pode, é claro, mentorar aquela pessoa, mas de novo tem muita empresa que acaba fazendo isso e isso gera um desperdício de dinheiro danado, de novo é a gente tentar achar o valor do que está agregando isso. Talvez a gente consiga achar o valor realmente de ter uma pessoa além do sênior fazer uma prova de conceito, mas de novo é a gente começar a virar essa chave. Tá? Outra coisa, e eu vou falar um pouquinho mais sobre isso depois sobre a experiência que eu tive. Qual que é o custo, por exemplo? O pessoal que é de Java e já trabalhou com Spring, vocês vão saber, por exemplo, que quando a gente vai assistir vídeos no YouTube, quando a gente pega exemplos em blog, a gente tem um controller, a gente vai ter um serviço que é uma interface que vai ser injetada no controller depois a gente tem a implementação daquele serviço se você já teve que dar manutenção em sistema assim com Spring, é uma coisa chata pra caramba e dá um monte de erro ali depois quando você tem que mudar, por exemplo a assinatura do método qual que é o custo tem que mudar, por exemplo, a assinatura do método. Qual que é o custo da gente fazer isso desde que a gente cria o projeto? Qual que é o custo daqui a dois anos de você ter que alterar a assinatura do método e ter que fazer toda a refatoração do projeto porque você está utilizando interfaces e implementações de interfaces. E nesse caso, é aquela interface que só tem uma implementação. Não é aquela interface que realmente é uma interface e tem várias implementações. Isso realmente, principalmente no mundo do Java, no mundo do Spring, isso é uma abstração prematura. Isso era realmente necessário há mais de 15 anos, lá na versão 2 do Spring. E hoje não é mais necessário. Não tem absolutamente nenhum motivo fazer isso. Só que a gente, porque a gente é criatura de hábito, a gente fazia isso 15 anos atrás, a gente continua fazendo isso hoje, só que o custo de manutenção do projeto acaba aumentando muito. E aí o pessoal pode falar assim, ah, mas se lá no futuro eu precisar ou se eu ter uma segunda implementação daquela interface, até você chegar no e se no futuro eu precisar para você realmente precisar, a manutenção que você vai ter que dar naquele código o reloginho tá contando uma mudança que poderia ser 30 minutos, é uma mudança que vai demorar 40 minutos, se na próxima sprint você precisar fazer uma outra mudança são mais 40 minutos, e de você fazer uma coisa mais simples possível no início, para daqui a cinco anos você realmente precisar de introduzir uma interface para tentar fazer um solid mais bonitinho, né, aplicar todos aqueles conceitos que a gente aprende, vai ser muito mais barato você fazer isso no futuro quando realmente você precisar. É, só que quando a gente faz isso aqui no Spring, isso realmente não é o ir do Solid, isso realmente é como o Spring funcionava lá nos 15 anos atrás, e hoje não tem absolutamente nenhum motivo para fazer isso, né? Então, são pequenas coisinhas no nosso dia a dia, que quando a gente vira aquela mentalidade um pouco mais comercial, quanto que custa o trabalho, a gente começa realmente a fazer coisas mais simples e geralmente o simples é realmente o mais eficiente. Uma outra coisa aqui, é uma outra discussão também que dá pano para muita manga aí, é usar microserviços de primeira, por exemplo. Qual que é o motivo da gente utilizar microserviços? Qual que é o motivo da gente utilizar micro front-end? Se você que é uma pessoa que já tem bastante experiência, você consegue visualizar lá na frente que realmente vai ser menos custoso você transformar o monolito para microserviço e já utilizar microserviço de primeira, vai fundo. Mas às vezes você vai criar toda aquela infraestrutura para ter um serviço, isso é um caso real, onde você tinha gateway, registry, cloud config para você ter um serviço, e tipo, nesse caso o monolito faz muito mais sentido do que você ter tudo aquilo lá, aquele monte de microserviço, aquele monte de serviço feito deploy rodando ali no cloud que tem aquele custo, sendo que poderia ter sido um serviço com um scheduler ali super simples, né? Então sempre se perguntar do motivo e às vezes o mais simples pode ser o melhor, tá? E, é claro, não que o microserviço seja ruim. O microserviço é um negócio maravilhoso, que ajuda muita gente, tem as suas complexidades, mas é maravilhoso, mas sempre saber o quanto utilizar isso daí. Então, vamos lá. Outra coisa. Quando você precisa de um campo novo isso é uma coisa super simples, né, ó tem aqui uma testa na sprint que é só adicionar um campo novo no relatório é só adicionar um campo novo na tela começa a se perguntar o porquê que você está fazendo isso tá, não é perguntar de realmente, de questionar de tentar falar, não vou fazer isso porque não faz sentido. Às vezes, pode ser que você chegue nessa conclusão. Só que quando você começa a aprender o benefício, o valor daquilo que você está fazendo, olha, se você colocar esse campo, uma coluna nova nesse relatório, os usuários hoje, eles têm que pegar dois relatórios, vão pegar, fazer o download deles, colocar o Excel, vai fazer o merge desses dois Excel aí manualmente para poder tentar ver se acha realmente a informação que eles querem, ou fazer a reconciliação que eles precisam. querem, ou fazer a reconciliação que eles precisam. Mas, adicionando essa coluna nova, uma coisa que os usuários passariam a fazer 30 minutos, eu vou economizar 30 minutos do tempo dele por dia. Então, aí você tem o seu ganho. Porque na hora de você fazer o seu currículo, você vai colocar de manutenção em relatórios, fazendo enhancements, que salvou 30 minutos por dia, aumentando a eficiência dos usuários. E é exatamente esse tipo de coisa que a gente quer ver nos currículos. E depois eu vou falar um pouquinho mais sobre isso. Mas é justamente isso. Isso vai mostrar que você tem uma mentalidade um pouquinho mais sobre isso. Mas é justamente isso, porque isso vai mostrar que você tem uma mentalidade um pouco mais comercial, porque você se preocupa como o seu sistema está sendo utilizado e você vai aprendendo também qual que é o valor realmente que você está entregando para a empresa. E por que eu estou falando muito sobre isso? Principalmente se você está no TikTok e você vai ver lá como fazer uma negociação melhor, ou como passar em uma entrevista, uma das coisas que eu mais vejo assim, olha, o valor que eu entrego aqui para essa empresa, eu acho que o meu salário, eu poderia ter um aumento de 10%. Mas qual que é realmente o seu valor? Você tem que estar preparado pra poder pra poder ter essa resposta né, então não dá pra gente sair pegando frases de efeitos que a gente vê aí em outras redes sociais e jogando e aí depois a pessoa dá aquele truco e aí você não sabe responder e aí o negócio, né aquele truco, e aí você não sabe responder, e aí o negócio não parece muito bom. Então, fica sempre aí de olho no valor que você está agregando. E aí vocês podem estar se perguntando, ou podem ter pensado, mas nas fangs é sobre tudo sobre tecnologia. Eu estou já aqui me embolando, já estou até tomando uma água aqui, porque o negócio não saiu. Mas nas fangs é tudo sobre tecnologia. Não é. Como que a Google paga as contas? Google Cloud? Google Cloud Google Cloud é um produto é um produto de tecnologia? é, mas é um produto a Netflix a Netflix é uma empresa que a gente sempre está está escutando sobre DevOps sobre como eles estão utilizando Java como que eles estão automatizando, né, tudo isso, mas não é, é uma empresa ali de streaming, né, o produto deles é realmente o streaming, de entregar realmente a melhor experiência para quem está assistindo ali. A Amazon, qual que é o maior produto da Amazon? Essa é uma pergunta difícil de responder, porque a Amazon atira pra tudo quanto é lado. Eu descobri esses dias que eles até remédio tem agora. Até farmácia é. Mas, enfim, é o e-commerce, né? Tem supermercado, tem agora até foguete, tem... Os caras atiram pra tudo quanto é lado, mas não é a tecnologia. Mesma coisa até foguete, tem... Os caras atiram tudo quanto é lado, mas não erra a tecnologia. Mesma coisa se você pegar a Microsoft. A Microsoft ganha bastante dinheiro com pacote Office, Excel, salvando vidas e salvando empresas aí desde sempre. Também tem a parte de cloud deles. Você pega a meta. A meta, o negócio deles não é ter o WhatsApp, não é ter o Facebook pra gente se comunicar, né? Tem toda a questão de você vender os ads ali por trás e há agora também, está todo mundo ganhando dinheiro com inteligência artificial, mas eles têm produtos, né? Então, a tecnologia, ela não é a finalidade em si, ela é sempre um meio, ela é uma facilitadora do produto final. E com isso, tem mais uma coisa que realmente mudou bastante a carreira para mim, e foi exatamente isso que permitiu, por exemplo, de eu fazer a mudança de país. Não foi saber Java, não foi saber Angular, não foi saber o XGS da vida, né? Porque se colocar hoje aqui, né? Só perguntar para vocês, quem sabe Java aí? Quem sabe Angular? Um monte de gente sabe Java, um monte de gente sabe Angular ou qualquer outra tecnologia, né? Insira a tecnologia aqui, mas o domínio geralmente é o que realmente vai fazer bastante diferença então olha, eu só fiz o highlight aí das indústrias que eu acabei trabalhando gestão florestal, banco área de saúde banco e depois banco se vocês tivessem que adivinhar que se eu for trocar de emprego novamente, qual que é o tipo de empresa que eu vou trabalhar? Muito provável que vai ser um banco, porque é o domínio, não que eu escolhi, acabou acontecendo dessa forma, mas é o domínio que aconteceu e por conta de já saber como é burocrático como que é difícil fazer as coisas acontecer e ter também o conhecimento de domínio, por exemplo acaba ajudando mais fácil antes de eu trocar de emprego e a gente precisa falar das nossas falhas também, mas antes de eu trocar de emprego, eu apliquei para outras empresas também. Apliquei para empresa de logística, apliquei para empresa de entretenimento, e principalmente depois do cargo de sênior, o que eles mais olham não é a questão do não é os seus skills, não tô falando de soft skill não tô falando de hard skill eles vão olhar qual que é o seu conhecimento de domínio, porque pra eu chegar e aprender um domínio completamente diferente, vai ter uma curva de aprendizado e às vezes isso pode fazer qualquer diferença e aí eu vou fazer uma outra pergunta para vocês. Eu tenho dois currículos aqui na tela. Qual deles você contrataria? Se você trabalha em banco, se eu fosse contratar uma pessoa hoje, qual dessas duas pessoas eu contrataria? Eu olho uma tem 15, 16 anos de experiência, não vai fazer tanta diferença assim. Java, microserviços, Spring Boot, Kafka, DevOps, banco de dados, tem um pacote padrão completo ali. Só que o currículo 1 já trabalhou em dois bancos, a pessoa sabe como é que é. Se der sorte, ela tem esse conhecimento de domínio. Então então entre esses dois currículos, eu iria com o currículo número 1. E aí uma outra coisa que vai fazer muita diferença também, e é uma coisa que a gente precisa começar a mudar, eu tô contratando 18 pessoas, não tô contratando no Brasil, tá? Tem que estar aqui ou na Índia. 18 pessoas e uma das coisas que me fazem, às vezes, é descartar... não passar um candidato, né? Fazer o descarte do currículo é a pessoa só se preocupar com a parte de tecnologia. A Índia é porque é mais barato, né, gente? Índia é o local mais barato. China não dá por motivos políticos, então a gente vai para a Índia. Mas na China tem muita gente muito boa também. Então, olha aqui, olha. Um outro currículo. Qual pessoa você contrataria? Eu quero contratar um mecânico. Você contrata o mecânico número 1 ou você contrata o mecânico número 2? E esse é um erro que a gente comete. Eu já cometi muito esse erro. Eu tive que mudar muito o meu currículo. Pedi uma ajudinha para o chat GPT também para poder ajudar a melhorar. Porque o meu currículo pedi uma ajudinha pro chat GPT também, pra poder ajudar a melhorar, porque o meu currículo era o número 1 e às vezes você não é chamado pra aquela entrevista porque o seu currículo é aquele número 1 você vai colocar, eu sei Java eu sei Spring Boot, eu sei microserviços, eu sei Docker, eu sei isso eu sei aquilo, eu sei docker, eu sei isso, eu sei aquilo, mas você não está falando o que você está fazendo com aquela ferramenta. O currículo número 2 aqui, o mecânico que trocou a média de 15 pneus por dia, carro nacional, carro importado, o cara já sabe aí os paranauê da diferença, se é que existe, isso aqui eu criei, não sei se tem diferença nenhuma, se é que existe, isso aqui eu tá, criei, não sei se tem diferença nenhuma mas ele fez uma definição de processo pra poder melhorar como ele utiliza ali o macaco elétrico, economizou cinco minutos por carro com esse processo dele então realmente tem aí um cuidado de entregar um serviço de qualidade e de realmente ser uma pessoa um pouco mais eficiente então, de novo, aprenda qual que é o valor daquilo que você está colocando para a empresa para que o seu currículo não seja o currículo número um. Porque se a gente vai contratar um tech lead, todo mundo vai ter Java, todo mundo vai ter microserviços, todo mundo vai ter Spring Boot, todo mundo vai ter Kafka, qualquer outras coisas aí, só que a diferença é na hora da entrevista a pessoa falar, não, porque a gente tinha esse microserviço, a gente tinha esse sistema de pagamento, esse sistema de pagamento recebia aí 2 milhões de registros por minuto e nós tivemos esse problema, tivemos que escalar ou tivemos que fazer otimização, então a pessoa realmente se importar com a parte de serviço, né? Da parte comercial e não somente na parte técnica. Tá? E aqui tá um outro hot take. Que isso é uma coisa... Isso aqui, gente, foi... É uma coisa boa e uma coisa ruim. Foram muitas lições aprendidas das consequências de ficar muito tempo em uma empresa. 13 anos em uma empresa. Se você vai na bolha dev, a bolha dev vai ter uma opinião totalmente diferente daquilo que eu vou falar agora e as pessoas para não vou dar spoiler, peraí tá tem um lado bom e tem um lado ruim tá, o ruim dependendo da empresa que você tá se você não tá aprendendo nada novo você pode ficar estagn não está aprendendo nada novo, você pode ficar estagnado, não aprendendo nada novo e o seu salário também não vai estar ali recebendo o aumento que você precisa, às vezes não vai ser nem aquele aumento que acompanha a inflação, tá? Você pode ficar muito tempo na mesma empresa, trocando de projetos, trocando de times, aprendendo coisas novas, não ficando estagnado, o seu salário vai continuar mais ou menos a mesma coisa, tá? O lado bom, a estabilidade, que é uma coisa que não existe, tá? Isso não existe, a não ser que você vire funcionário público, aí sim você tem uma estabilidade. Ou não, não existe, a não ser que você vire funcionário público, aí sim você tem uma estabilidade. Ou não, não sei, pode ser que tenha mudado. Porque as empresas hoje, elas não valorizam você ser fiel a elas, de você ficar muito tempo ali, de você ter todo aquele, né? Isso é uma coisa que eu cheguei um dia para o meu chefe e perguntei, né? Eu falei, olha, vocês contratam pessoas mais novas, onde nós vamos ter que treinar essas pessoas, e elas estão vindo com um salário maior que o nosso. Por que não dar uma promoção? Ou por que não dar um aumento de salário um pouco maior? Tem toda uma questão burocrática em relação a isso, tem todas as regras das empresas que não dá pra você dar um aumento, por exemplo, de 20% de salário pra uma pessoa, coisa muito difícil, é mais fácil às vezes você sair e depois voltar pra empresa, enfim, tá? Só que, deixa eu ver aqui, salário é uma coisa que no começo da sua carreira vai fazer muita diferença, porque o salário de um estagiário para um salário de um júnior, para um pleno, para um sênior, para um tech lead é diferente. E às vezes no começo da sua carreira é bom você trocar de empresas para você ter essa visão de projetos diferentes, de design diferentes, de processos diferentes e pra você dar aquele bump do seu salário também, tá? Só que depois de um certo tempo, o salário não vai ser tudo, o seu salário não vai continuar crescendo de forma infinita na sua carreira. Você tem 20 anos de carreira. Quando você está com 40 anos de carreira. Se você chegar até lá. Não quer dizer que seu salário vai dobrar. O seu salário quando você tem 10 anos de carreira. Não vai ser muito diferente. Do salário que você tem com 20 anos de carreira. Você não vai continuar. Crescendo tanto assim. Então você realmente. Pre realmente precisa avaliar o que que realmente passa a te trazer valor pra você como profissional ou como pessoa depois que você passa daquele sênior. Porque o salário realmente não vai ter muita diferença. Pode ser um ambiente melhor, pode ser uma equipe mais legal, pode ser uma pessoa que você queria trabalhar, pode ser uma tecnologia que você queria trabalhar, pode ser uma tecnologia que você queria trabalhar, mas diferença ali no preço realmente não vai fazer muita diferença. Agora, uma coisa que realmente me ajudou, e principalmente de ficar num projeto onde eu fiz o código, o código ficou dois anos em produção, depois de dois anos em produção a gente mudou o código, o código ficou dois anos em produção, depois de dois anos em produção, a gente mudou o processo, mudou um pouco o negócio e a gente teve que começar a fazer mudanças naquele código. E aí, realmente, você vai ver se você fez burrada ou se aquilo que você fez realmente é uma coisa boa ou não. Você aprende o que é hype. Você aprende o tutorial do YouTube que realmente valeu a pena seguir. Você vai se perguntar quem é que escreveu esse código horrível. E aí você vai olhar no histórico. Ah, fui eu. Dois anos atrás fui eu. Então, qual que é a consequência e o custo do seu código em produção? Se aquela abstração prematura que você fez, que naquela hora pareceu uma coisa maravilhosa, você vai ver dois anos depois como é que eu vou fazer para adicionar um campo novo aqui. Está impossível de adicionar esse campo novo aqui, vou ter que reescrever tudo só para adicionar um campo novo aqui, vou ter que reescrever tudo só para adicionar um campo novo aqui no que eu preciso. Então, realmente, você tem, aprende bastante coisa sobre isso também. Então, se aquele design que você aplicou é fácil de manter ou não, o custo de manutenção, porque você vai ter que lidar com aquele custo de manutenção, e você também vai lidar com aquele custo de manutenção e você também vai se aprofundar no domínio você vai se aprofundar no domínio fizeram a pergunta aí no chat o que me ajudou bastante por exemplo de sair do Brasil pra papelada de visto foi Angola, foi Java foi um monte de coisa, mas o que na hora contou bastante foi saber os processos internos da empresa saber sobre leis a gente que trabalha com com desenvolvimento, a gente acaba aprendendo bastante coisa, a LGPD tem muita coisa que você aprende, como é que você lida com a LGPD, como é que você faz o direito a saber se você tem o seu nome ali naquela empresa, o direito de você pedir para remover os seus dados daquela empresa, retenção de dados por meios legais, por quanto tempo que você pode reter os dados daquela pessoa naquela empresa, retenção de dados, né, por meios legais, por quanto tempo que você pode reter os dados daquela pessoa, naquela empresa, você acaba aprendendo bastante coisa que depois isso acaba agregando bastante, né, acaba agregando bastante valor naquilo que você, que você tá fazendo. Sobre sanções, sobre lidar com dados pessoais, você tem nome, sobrenome e e-mail, isso são informações confidenciais que absolutamente ninguém deveria ter acesso, a não ser você, por exemplo, dentro. Então, CPF. CPF hoje no Brasil é uma coisa meio que pública, que você vai qualquer pesquisa no Google, você tem um feed com o CPF CPF hoje no Brasil é uma coisa meio que pública, que você vai em qualquer pesquisa no Google você tem um feed com o CPF de todo mundo, mas isso é uma violação extremamente enorme ali pra LGPD e que deveria de ter multas super altas em relação a isso, mas enfim é, papo pro outro dia né, mas tem bastante coisa é papo para outro dia. Mas tem bastante coisa de domínio que você aprende e é realmente assim que o que realmente ajudou, porque contratar outra pessoa, vai achar outra pessoa que sabe Java, vai achar outra pessoa que sabe Angular, mas a pessoa que sabe o domínio vai ser muito difícil de contratar. Inclusive a vaga, que quando eu saí, está aberta até agora. Vai fazer seis meses e a vaga ainda está aberta lá. É porque é realmente mais difícil você achar uma pessoa e de depois treinar a pessoa para fazer tudo aquilo que ela fazia. Alguns mitos e verdades. Trocar de empresa afeta na hora da contratação, afeta muito Porque você tem uma pessoa Que tem uns 5 anos de experiência Passou por 6 empresas O RH nem manda o currículo mais pra gente Já faz o filtro ali na hora É aceitável até você se tornar Sênior, porque a gente Acaba entendendo Que você fez O pulo de empresa em empresa para aprender coisas novas, e isso é uma coisa super saudável e boa. Fez também a mudança de empresa para aumentar o salário. Mas se você pega uma pessoa sênior, uma pessoa tech lead, que fica todo ano mudando de empresa, a gente demora cerca de um ano e meio para se tornar realmente produtivo dentro da empresa. Daquela duque de receber aquele e-mail do usuário ou pegar aquele ticket com uma linha e saber aquilo que você precisa fazer. E saber como aquilo vai afetar o sistema, ou como aquilo vai afetar o produto. Então, se você pega um currículo que a pessoa que está todo ano mudando de empresa acaba não valendo a pena porque pode ser que você vai dar sorte para a pessoa ficar ali com você por mais tempo ou pode ser que não, né? Óbvio que existem casos, exceções, às vezes você está em um ambiente tóxico, precisa mudar, não, né? Óbvio que existem casos, exceções, às vezes você está num ambiente tóxico, precisa mudar, enfim, né? Coisas para se discutir aí durante as entrevistas, mas não sejam também muito honestos durante a entrevista, porque às vezes isso pode levar a um não também, né? Então, só tomar cuidado com isso daí. O pessoal acha queANG paga muito bem não paga tão bem assim não gente, tá a base de salário é mais ou menos a mesma pra todo mundo, o que vai mudar é que as empresas geralmente elas tem opções de ações né, e as vezes você fica 3, 4 anos na minha empresa, você depois vai ganhar um bônus por causa disso e aí assim que a galera acaba ganhando dinheiro. Mas o salário que cai na conta todo mês pra você pagar os seus boletos é geralmente mais ou menos o mesmo, o mesmo aí, tá? E aquilo que eu falei, né, o que que você realmente valoriza além do salário? Dependendo de onde você está na sua vida pode ser que o salário seja a coisa mais importante pra você e está tudo ok mas depois de 10, 15 anos de carreira, não vai mudar tanto assim o salário pra você você vai conseguir ali 5 mil por ano a mais, 10 mil por ano a mais, no mês não vai dar nem mil de diferença o imposto de renda acaba ficando com mais 30%, então no final não tem muita diferença ali no final do mês. Tá? E pelo menos aqui nos Estados Unidos o que a gente considera de um tempo bom pra uma pessoa é 5 anos de empresa, né? Você fazer um pulo a cada 5 anos é extremamente saudável e é esperado pra pessoas staff plus, né, além do tech lead ali então só ficar ligado em relação a isso a última coisa eu acho não sei se essa é a última mas é em relação ao nosso querido legado. O pessoal tem um pavor de trabalhar com legado, né? Mas o legado pode ser bom e pode ser seu amigo, pelo menos uma vez na sua vida, eu recomendo que você trabalhe com legado, não é para trabalhar sempre com legado, tá? Vamos trabalhar com as coisas novas também, que é super legal, mas, pelo menos uma vez na sua vida, trabalhe com legado, porque existem muitas coisas pra gente poder aprender, né? Todo mundo quer trabalhar com brinquedo novo, brinquedo novo da vez é inteligência artificial, né? Todo mundo fica feliz se pegar um projetinho agora com inteligência artificial para poder colocar no currículo e mostrar ali, ó, estou no hype. Mas o legado é uma realidade de muitas empresas. COBOL é uma coisa que se utiliza hoje em dia. É um profissional super caro, inclusive, para dar manutenção de mainframe. Mas você pegar aquela aplicação rodando no WebSphere, rodando no WebLogic, estou falando do Java aí, não sei. Eu entrei nessa empresa agora, tem um projeto de 20 anos que está utilizando .NET 3.6, que a Microsoft nem dá suporte mais. Estamos fazendo o update para o 3.8 agora. Super legal, mas é uma aplicação que está processando suporte mais, estamos fazendo o update pro 3.8 agora super legal mas é uma aplicação que está processando cerca de 10 bilhões de dólares por ano então ninguém quer tocar naquilo lá né, funciona até hoje super bem mas tem muita coisa que a gente precisa aprender vou usar o exemplo dessa aplicação aí que estava 7 anos sem nenhum enhancement em produção. A gente teve que colocar uma validação nova nela. E o tanto de coisa de .NET que eu aprendi sobre isso, eu sei absolutamente zero de .NET. Eu não mexi no código, mas só dos testes que foram feitos, os planos de backup, o deploy é todo manual, não é automatizado, tem zero de testes unitários. Então, assim, de fazer uma mudança bem simples de duas linhas de código demorou quatro meses, só o tanto de coisa que a gente teve que fazer. Então, tem muita coisa que a gente precisa, que a gente pode aprender com isso também. E uma pergunta que eu sempre faço quando eu vou contratar dev, e eu faço pergunta para júnior, para pleno, para senior, para tech lead, a resposta é diferente dependendo do nível. É bem simples. Você tem uma tela que tem um formulário, os usuários imputam os dados, fazem um submit, tem um serviço, esse serviço faz só uma validação básica e persiste no banco de dados. Só que existem cinco dias do mês que tem um alto volume que os usuários estão reclamando de performance, que a aplicação está muito lenta. Não tem erro no log e a minha pergunta para você é o que você faria para poder investigar e tentar achar o que está acontecendo com essa aplicação? Muita gente, geralmente, a primeira resposta dessa pessoa é é só escalar o serviço. Adiciona mais memória, adiciona mais hardware, hardware é um negócio extremamente caro, principalmente se eu tiver que mudar de ser um legado. É só escalar. Adiciona mais lá. E não é tão simples assim. Se você pega uma pessoa experiente, a pessoa vai falar, a primeira coisa que você vai fazer é olhar o código fonte. Ver se você está fechando conexão com o banco de dados. Ver se o código está seguindo, ver se você está fechando conexão com o banco de dados, ver se o código está seguindo boas práticas, se não, pode ser que o seu primeiro problema esteja ali. Segundo problema, verifique se tem índice no banco de dados. É um negócio tão simples de botar um índice. Se não tiver índice, você colocar um índice, pode ser que melhore. Mas a última coisa que a gente vai fazer é escalar o serviço porque isso é extremamente caro né então, de novo é, tem muita coisa que você pode aprender trabalhando com o legado, e esse problema que eu falei pra vocês esse é um problema que eu passei faz uns três anos, E o problema era abrir-se a conexão com o banco de dados e não se fechar a conexão com o banco de dados. Uma coisa extremamente simples de resolver. Mas o tanto que a gente aprendeu fazendo esse projeto, não foi brincadeira. Abrace as limitações, porque isso realmente pode fazer você crescer, pensar fora da caixa, né, de não ir pro tão óbvio aí. Então, uma vez na sua vida, trabalhe com legado, depois que você trabalhou e você aprendeu, vai pros projetos novos com as tecnologias hype, que aí, ó, é só sucesso. E a última é abraçar o indesejado, trabalhar naqueles projetos que ninguém quer. Para junior plênio e sênior, não vai fazer tanta diferença. Para o sênior, para o tech lead, para o staff, isso faz muita diferença. Para o sênior, para o tech lead, para o staff, isso faz muita diferença. Por quê? Às vezes você trabalha num projeto que ninguém quer, pode ser chato, por isso que ninguém quer, mas você tem oportunidade de aprendizados novos, tá? Você vai se tornar aquela pessoa palpa toda obra no time, que quando você tem um projeto novo, é você que eles vão pensar. Vou dar pra aquele fulano ou pra fulana porque é uma pessoa que a gente pode contar com aquela pessoa e vai conseguir dar conta do recado. Eu tenho um exemplo sobre isso na equipe que eu tô trabalhando agora, porque precisava de fazer uma coisa que ninguém queria no time. Essa pessoa falou, putz, isso é muito chato, não quero fazer, mas como é só para duas semanas, eu vou fazer isso aqui. Ela foi lá, o final de ano dela, ela ganhou cerca de 25% a mais de bônus que as outras pessoas só por conta de duas semanas de trabalho no ano inteiro. A decisão não foi minha, tá, gente? Essa decisão não foi minha. Mas o meu chefe resolveu dar 25%, e não fui eu também essa pessoa, tá? Foi outra pessoa do time. Mas essa pessoa, esse tech lead lead acabou ganhando 25% a mais que as outras pessoas por conta de duas semanas de trabalho que ela fez ano passado e agora é a pessoa que está liderando o projeto novo também, então é meio que foi uma gratificação para aquela pessoa ali então se torna aquela pessoa que apalpa toda a obra ali na equipe, tá? É basicamente isso e quem quiser a gente pode abrir aí pra perguntas, dúvidas, por favor, sejam bonzinhos comigo, eu sei que algumas coisas aqui a galera falou, você tá louca, minha filha. O Aleph me desmutou. Loiane, posso eu começar? Posso eu começar com alguns pontos aqui? Cara, eu gostei muito, porque tem bastante coisa que você trouxe, que você falou, que acaba sendo muita polêmica e que, obviamente, muita gente pode concordar com algo, discordar, mas acho que o grande ponto, de qualquer forma, quando a gente fala nesses aspectos de carreira em si, tem muito em relação àquela, eu não vou dizer nem malícia, tá? Mas é muito em relação a pensar intencionalmente na carreira e nas decisões que você vai tomar, exatamente para que você consiga, ao longo do tempo, ter uma carreira sólida. E uma das coisas assim que, voltando de trás para frente, começando sobre essa parada de legado, eu acho que tem algumas coisas que são muito interessantes. Primeiramente, o julgamento que a gente faz de legado. Normalmente, quando a gente chega e fala, poxa, a Loiane passou por esse mundo e deixou um legado. E, de repente, quando a gente olha um sistema, a gente olha, se esse sistema é legado, provavelmente é porque esse cara deve estar trazendo ou trouxe muita grana pra empresa. E às vezes a gente não quer trabalhar naquele sistema, mas o exemplo que você deu ali do .NET é um exemplo de situações que eu já passei muito, que às vezes é ou otimizar um sistema ou fazer um formulário, mas cara, pra você mexer naquele sistema, você vai ter que testar tudo contra a política de backup. O que você vai aprender de migração de banco de dados para fazer nesse ponto é isso. Ah, está faltando um índice. Beleza, mas eu tenho um banco de dados aqui com 2 bilhões de registros. Se eu mandar, nesse momento, criar um índice, ele vai travar o banco de dados inteiro. Ah, é só botar uma coluna. Ah, é só botar uma coluna. Se eu mandar adicionar uma coluna num banco de dados relacional que está tendo 100 mil requests por segundo que está acontecendo, vai gerar o banco de dados também em modo contenção e vai matar um monte de requests no meio do caminho. Então, pode parecer às vezes alguma coisa simples, adiciona uma coluna, adiciona um índice, né? Está sem teste esse negócio. E conseguir fazer isso funcionar, o nível de aprendizado ele vai muito além da linguagem. E eu acho que esse tipo de coisa e esse tipo de experiência é, no final do dia, aquela parada que vai aprender no currículo. Porque no currículo você não vai colocar, eu adicionei uma coluna e um índice no meu banco de dados, mas você vai falar que você trabalhou com um banco de dados que recebe 100 mil requests por segundo, onde tinha mais de 2 bilhões de dados e você teve que fazer manutenções extremamente de performance. É um contexto completamente diferente em relação a isso. Uma outra coisa que acabou aparecendo várias vezes aqui no seu papo, Loiane, é em relação à parada de o quanto custa, né? E o custo e a modinha no meio da história, né? E o que eu acho que acontece em muita empresa e provavelmente a pessoa que não gosta mais tanto de você na empresa que você chegou por conta do Angular ou qualquer coisa por conta desse tipo é porque a gente de tecnologia de forma geral a gente tem uma má fama pelo menos eu acho que a gente tem uma má fama e a gente tem a fama de querer usar a última versão de tudo porque é mais gostosinha e tudo mais e você conseguir separar o joio do trigo nesse momento é muito difícil, né? Se alguém chega e fala, vou trabalhar com a última versão do Java, vamos migrar pra última versão do Java. Primeira coisa que vem na minha mente é, lá vem mais um cara na área de dev querendo usar a última modinha da última versão. O que nesse caso é o contrário em relação à versão do Angular, por que eu pude entender, porque você já ia começar com um projeto com dois anos de débito técnico no meio de toda essa história. Então, conseguir vender isso e trabalhar politicamente dentro da empresa em relação a isso não é fácil. Como é que funciona isso, Aloiane? Será que ela caiu aqui? Alô, alô? Vocês me ouvem? Me ouvem, né, galera? Eu acho que eu passei toda uma linha de raciocínio pra Aloiane e ela acha que ela deve ter caído. Ou ela deve estar mutada. O Aleph, desmuta a Loiane? É, acho que ela tá mutada e... Oi, agora foi. Foi? Eu pensei que você tinha caído. Então, a forma que a gente conseguiu mudar isso, isso foi a pessoa de design que me falou isso, porque ela não queria mudar o system design que ela estava utilizando. A gente meio que se encontrou no meio. Então, tem a questão da experiência de usuário, por eles estarem utilizando uma biblioteca interna que já estava defasada. Tem a dependência que a gente ia ter do outro time, e com isso, as vulnerabilidades, que é um ponto que, no momento, é tipo o fogo no parquinho, né, todo mundo não quer, não pode ter vulnerabilidades, não pode ter risco de segurança, imagina, né, a área financeira ter risco de segurança, é um negócio extremamente que vai até para o CEO. E a experiência de usuário, e nesse caso, a gente se comprometeu em pegar algo open source e customizar de forma bem simples por cima, para que o time de design não tivesse que ter retrabalho de retreinar o time deles. Então, mas foram quatro semanas de reuniões, pelo menos quatro times diferentes que não tem absolutamente nada a ver com o que eu faço. Realmente foi um jogo de política, politicagem. E você tentar convencer outras pessoas que têm influência maior que a sua pra elas conseguirem ajudar a vender. E é muito louco, né? É difícil vender upgrade, né? Vender nova versão. Exatamente. E a gente tem essa fama ruim, de forma geral. Porque é natural a gente querer usar as coisas mais novas. Que faz sentido, de forma geral, né? É mais novo, é mais moderno. Em tese vai ter mais performance, em tese vai ser mais fácil de usar e tudo mais, mas ainda dependendo do tamanho de empresa e o nível de burocracia e compliance, homologação, validações, essa parada dentro de um banco passa pra tudo quanto é lado, né? Exatamente. Agora, Loiane, um ponto aqui que um ponto Exatamente. para uma pessoa que está diário para ela começar a fazer essas provas de conceito e daí tem gente falando não, é melhor passar para um staff, um senior fazer, porque o júnior pode fazer uma prova de conceito descontrolada e daí a gente acha que aquele conceito que ele está tentando provar não foi provado, mas por falta de capacidade técnica e não por capacidade, como que equaliza essa parada, porque obviamente, né, às vezes eu tô criando uma pesquisa de, ah, eu sou um cientista que eu tenho que criar, experimentar e é obviamente que eu vou ter essas skills, mas dependendo da prova de conceito eu não vou usar um cara que ganha 40 mil reais por mês CLT pra ele testar como é que eu vou fazer uma ordenação nova num formulário que vai aparecer na página, mais ou menos isso? É, depende bastante do contexto, e aí é que realmente vem a parte de mentoria. Não é que o staff, o tech lead não vai estar envolvido, mas não vai ser a pessoa que vai estar codificando ali realmente no dia. Você deixa o júnior, você ou uma pessoa mais júnior, um pleno mesmo, deixa aquela pessoa ir codificando, mas vai mentorando, porque se você pegar 30 minutos do tech lead ali, da pessoa mais sênior, mentorando a pessoa mais júnior por dia, é uma coisa que no final acaba saindo mais barato do que você, né, pegar pra essa pessoa mais s mais senior e fazer tudo. Óbvio, vou testar, por exemplo, um modelo de inteligência artificial para fazer pagamentos de bilhões de dólares. Você vai precisar de uma pessoa que tenha um pouco mais de conhecimento em relação a isso. Esse é um caso que você vai precisar de uma pessoa mais senior para fazer esse teste mas na grande maioria dos casos, se você não precisar de um conhecimento tão especializado dá isso pra pessoa mais nova, porque você acaba também desenvolvendo aquela pessoa e dando chance pra aquela pessoa crescer Top, cara, eu acho que e na realidade eu acho que isso é um papel difícil pra caramba, porque falou em testar coisa nova fazer outras coisas cara, não adianta, né a gente quer pegar pra gente porque é novo, é mais desafiador e fora que treinar outras pessoas dá mais trabalho, às vezes a gente acha que, poxa, eu vou treinar aquele cara e é mais rápido eu vou fazer porque acha que, poxa, eu vou treinar aquele cara e é mais rápido eu vou fazer porque deixa que eu faço aqui, é melhor até entender aquele negócio, mas ao longo prazo essa parada não se sustenta, né, no final das contas. Exatamente, exatamente. Aí tem gente falando, terceiriza aí pra um indiano sênior. E, cara, os indianos, cara, se você botar ele dentro de um processo muito bem feito de desenvolvimento, os caras produzem pra caramba, né, cara? Pra caramba. Pra caramba mesmo. Agora, galera, tem uma galera aí com mãozinha levantada, então se quer levantar a mão tem que ligar a câmera, tá, Augusto? Então, liga a câmera, a gente quer ver o seu rosto bonito aí. Aí, ó. Fala aí, meu caro. Aleph, você desmuta aí, Augusto. Aí, show. Boa noite pra todo mundo. Eu sou Augusto Angoulême e gostaria de fazer uma pergunta a Lionel. Você está aberto para consultoriaoria para as empresas privadas. Se eu dou consultoria, é essa a pergunta? Sim, sim. Infelizmente, meu tempo não perde. Não perde. Estou mal tendo tempo para limpar a minha cara. Pensa uma pessoa que abraça o banco e o banco abraça ela, é a Loiane. Tipo isso, Loiane? Sim, porque a razão que eu fiz essa pergunta é porque nós estamos a trabalhar com bancos e gostaríamos que me fizesse uma oportunidade, consultoria. É, infelizmente o tempo para mim não está. Estou devendo umas coisas para o Wesley, daqui a pouco ele vai vir aqui em casa me puxar a orelha. Mas realmente não estou tendo tempo. Os débito técnicos. Obrigado. Fala, doutor Guilherme. Fala aí, meu caro. Pergunta. Boa noite, pessoal. Eu trabalho já uns... Boa noite, Loiane. Primeiro contato que eu tive com você foi... Eu vi um vídeo teu no YouTube em 2011, mais ou menos, porque eu tive que dar manutenção num desktop JS, o que que é isso, cara? Aí eu fui ver que era o tal do XTJS pra poder entender melhor, acabei encontrando o vídeo seu, depois fui ver vídeo de Angular, vídeo de Spring Boot e tudo mais. Bom, eu já trabalho na área mais ou menos há uns 10 anos, tudo que Bom, eu já trabalho na área há mais ou menos uns 10 anos. Tudo que você falou, eu concordo em grande parte das coisas. Eu também tenho um pouquinho de oposição à POC, mas a grande parte das coisas eu concordo. Eu fiquei cinco anos trabalhando de tech lead no açaí atacadista, então, ali de domínio de mercado e tudo mais, acho que eu aprendi muita coisa. Isso tem muita razão no que você disse, mas agora eu estou num pedaço da minha vida que eu estou buscando sair do país. Então, eu estou aplicando para o EB2NW, hoje eu já trabalho para a Seagull Scientific, que é uma empresa norte-americana, eu estou há muito pouco tempo lá, e assim, eu quero ir para Orlando, eu vi que você mora em Orlando, então, o meu objetivo da minha família é ir para Orlando, eu vi que você mora em Orlando, então o meu objetivo, o meu e da minha família é ir para Orlando, eu tenho amigos que moram aí, só que em São Paulo, por exemplo, eu moro em São Paulo hoje, eu sei como é o mercado de TI aqui, eu sei as ofertas que tem aqui e tudo mais. E eu sei que São Paulo tem muito mais oferta de TI do que os outros estados, porque, querendo ou não, é o, querendo ou não, é o maior estado do Brasil. Como que é, em Orlando, referente ao mercado de TI? Eu pergunto. Porque a gente não está falando, por exemplo, de São Francisco, que tem o Vale do Silício, que tem uma cacetada de empresa. No Orlando, com certeza, é mais restrito. Eu queria saber da sua parte como que é o mercado de TI, se tem bastante oportunidade também. E até uma dica por onde eu poderia começar procurando alguma coisa quando eu for pra ir, entendeu? Porque a Seagull Scientific, eles estão em Washington, se eu não me engano. E é um clima que minha família não tá muito afim de ir. A gente prefere ir pra Orlando. Mas a pergunta é basicamente isso. Ok. E aí, Loira? Uma coisa boa aqui dos Estados Unidos que eu acho que tem uma vantagem em relação ao Brasil, é que existe o Vale do Silício, né, na Califórnia, existe o Centro Financeiro em Nova York, né, mas é muito mais distribuído e você consegue oportunidade de trabalho em qualquer lugar que você está, mesmo se você mora lá no interior de um estado, lá no centro-oeste americano, onde não tem nada, né? Então, isso é uma coisa, acho que, muito legal e fica essa distribuição maior. Aqui na Flórida em si Existe Tampa Que é uma cidade que tem bastante Muitas empresas O motivo disso é que um tempo atrás O governo deu subsídio para as empresas Virem aqui para a Flórida Então teve esse boom De muitos bancos virem para cá Então tem bastante banco Em Tampa E tem aqui em Orlando também teve esse boom de muitos bancos virem para cá, então tem bastante banco em Tampa e tem aqui em Orlando também. Existem muitas empresas de consultoria também, tem a Deloitte, é uma que tem um escritório bem grande também aqui em Orlando, entre outras. A área de saúde também tem a Advent Health que é uma empresa aí de quase um monopólio de saúde, digamos assim, aqui na Flórida. O meu convênio é aceitar Advent Health no final das costas, exatamente isso. E tem a Orlando Health também, que é um pouquinho menor, que daqui a pouco vai ser vendida e comprada pela Advent Health É até bom saber, porque minha esposa é enfermeira, então nós dois estamos indo aí pra... Meu amigo, se tem um trabalho que aqui nos Estados Unidos é muito reconhecido, cara, é enfermeiro, cara. De enfermeiro aqui nos Estados Unidos é como se fosse médico, cara. É que médico tá num nível ainda maior, entendeu? Mas a pegada é muito diferente. E só pra complementar um pouco o que a Loiane falou, cara, eu moro aqui em Orlando, vai fazer quase 10 anos. E com a maioria das pessoas que eu falo e que trabalham na área de TI, a Loiane acertou muito bem bem porque ou tá na área de saúde ou tá no banco ou tá em consultoria inclusive na Deloitte tem uma galera na PwC e coisas desse tipo mas a esmagadora maioria das pessoas trabalham home office pra muita, mas pra muita empresa e distribuído nos Estados Unidos inteiro ultimamente eu não tenho visto mais tanta gente em FANG trabalhando daqui, tão home office, mas eu acho que é muito porque deles estão chamando tudo para o escritório novamente, entendeu? Eu conheço um amigo que trabalhava na Amazon, inclusive, e ele saiu para ir para um banco, que eu não lembro qual é o banco, mas exatamente porque a Amazon estava começando a chamar todo mundo para os escritórios. Então, se você quiser trabalhar em FANG mesmo, provavelmente você vai ter que ir lá para São Francisco. Agora, cara, oportunidade no mercado de TI, cara, assim, nos Estados Unidos ele é muito bem distribuído. Então, no final das contas, você vai... O que você vai fazer mudando pra cá é conseguir um social security number pra poder ser contratado, a única diferença do que você tá no Brasil, no final das contas, eu acho que vai ser isso. Beleza, beleza já deu uma clareada já e indo um pouquinho mais pro norte não é tão frio mas ainda que no sul, Atlanta Atlanta é considerada tipo a São Paulo aqui do sul, tem mais oportunidade ainda, muitas empresas lá também. A única coisa é que o processo seletivo aqui nos Estados Unidos demora bem mais que no Brasil, cerca de cinco meses. Então, planeja para isso, ou então comece a aplicar quando estiver no Brasil para dar uma olhada meio encaminhado. O ponto bom é que eu já tô trabalhando pra ir, né? Então, só que a diferença é, eu fui contratado com um salário muito inferior do que uma pessoa que moraria aí. Justamente por ser em real pra dólar, então tudo mais. Se eu for pra ir com o salário que eu recebo hoje, talvez eu não consiga me manter. Vou ter que alugar uma casa, não vou comprar uma casa, vou ter que alugar uma casa. A minha esposa não tá trabalhando pra ir, então ela teria que se aplicar pra uma vaga. Então até eu conseguir andar com as minhas próprias pernas demora um tempinho. Mas o ponto bom é que eu já tô trabalhando pra ir. Mas é que eu só queria mesmo saber como é que era Flórida, porque, tipo, beleza, a só que aí eu vou ter que dormir na sala um tempo, entendeu? Minha esposa vai ficar brava. E tem Disney e Universal também, e tem bastante vaga de TI pra cá também. Eu pensei em aplicar, eu tenho um conhecido que trabalha pra Disney, eu pensei em aplicar, mas esperar, né, quando já tiver tudo passagem comprada e tudo mais, que ainda tá rolando o processo, né? Ainda mais agora com essas mudanças do Trump, então não sei como vai ficar o processo, eu não conversei com o pessoal da advocacia ainda Cara, está muito fácil agora é só ter 5 milhões de dólares, você pega o Golden Card agora, e agora está fácil, qualquer um vem para os Estados Unidos, agora ele democratizou os Estados Unidos, Golden Card está resolvido, ele anunciou agora está facinho agora, então mudar pros Estados Unidos sonho americano, todo mundo consegue é pra você, é pra mim, é pra Loiane é pra todo mundo só 5 milha só tá faltando 5 milhões só pra pisar aqui e agora a gente vai pro nosso amigo Fernando Game of Thrones, toda vez eu esqueço eu chamo ele de Game of Thrones toda hora porque eu esqueço, cara é Gomes Gomes. Gomes Oliveira Teixeira. Mas fala aí, Wesley. Fala, Wesley. Tudo bem? Ótima apresentação. Gostei bastante. Uma coisa até que ficou bem mais óbvia. Acho que sempre foi o... Wesley sempre fala, tem um curso dele lá que do sênior pra cima é mais soft skill do que desenvolver em si, né? Você põe menos a mão no código, você tem que entender, claro, você tem que conseguir saber o que tá sendo feito, acompanhar, orientar, mas é mais você saber como conversar com o pessoal pra cima do que realmente sentar na cadeira e programar. Eu até já conheci alguém que, infelizmente, o cara se vendia como sabia tudo, não sabia programar nada, não conseguia fazer um HTML, mas ele se vendia tão bem que ele pegava contrato de gerência, pegava, ganhava um salário alto, tudo, mas é muito soft skill. Eu queria, primeiro, uma sugestão até para o Wesley, que a Adriana falou uma coisa que eu sempre achei muito importante, muito legal, essa questão que ela comentou, a gente teve um erro lá no formulário, que foi não fechar uma conexão com o banco, talvez mais pra frente, sei lá, uma sessão na plataforma, só pra esse pessoal com bastante experiência contar esses perrengues que eles passaram, essas coisas, eu sempre fui desse de, vamos aprender mais com o erro dos outros do que esperar a gente mesmo errar, né? E é uma coisa que, às vezes, foi um errinho ali num negocinho, uma coisa simples que passa despercebido. Você tem 30 anos, mas passou despercebido. E como você mesmo fala, né? Essa é a diferença do sêmen, né? A questão da cicatriz. Quantas vezes você já viu isso acontecer? Pra na próxima já pegar de cara, né? E, Leandro, eu queria só perguntar como foi pra você nessa questão da soft skill pra você evoluir tem algum conselho alguma coisa assim, como é que você orientaria alguém assim que tá querendo melhorar nessa situação, né vamos dizer assim Obrigada pela pergunta, muito boa só pra deixar claro, tá gente erro a gente sempre acontece, tá, 5 anos atrás eu fiz um update sem um error no banco de produção, então até hoje essas coisas acontecem, ainda bem que tinha o backup que tava fácil ali, mas acontece nas melhores famílias soft skill é um negócio que a gente sempre tem trabalhando, né não é uma coisa que você acaba aprendendo, isso é uma coisa que está sempre em construção eu tenho muitas coisas que eu preciso melhorar em soft skills mas tem muita coisa, um dos feedbacks por exemplo, que a gente acabou dando para uma pessoa do time, foi de ela não ter esse mindset comercial, de ela só se preocupar realmente com as ferramentas. A comunicação é uma coisa extremamente importante. A forma com que você... A gente está conversando aqui de forma descontraída, mas, por exemplo, se você vai conversar com uma pessoa, com um executivo, é uma outra forma de conversar, porque a pessoa tem pouco tempo, você precisa ser uma pessoa mais direta ao ponto. diferente também com aquela pessoa. Influência, que eu acabei falando, né? Você acaba conversando com uma pessoa, talvez que tenha uma influência um pouco maior que você, para ela ajudar a convencer as outras pessoas. Então, comunicação, trabalho em equipe também. Eu estou com um time, com algumas pessoas júniores agora, em que elas simplesmente não falam absolutamente nada do que elas estão fazendo. Então, é um jogo de adivinhação, né? E aí, quando chega na hora de fazer, tipo, performance review, como é que você faz performance review daquela pessoa? Você é uma pessoa que não compartilha aquilo, se às vezes você tem uma visibilidade limitada do que elas estão fazendo. Então, comunicação é super importante você tem que saber se vender mas é uma coisa que você precisa tomar cuidado com isso também, pra não se vender demais, pra expectativa tá super alta e depois você não consegue entregar aquela expectativa né, então tem algumas linhas são muito tênues, né pra gente ter que tomar cuidado com algumas coisas. Mas, com certeza, a comunicação, eu diria que é uma das coisas mais importantes pra gente. Porque nós somos pessoas muito técnicas. Né? Às vezes você tá dando um erro. Ah, tá dando um erro no servidor. O usuário não sabe o que é servidor, o usuário não sabe o que é aquilo, é só mudar o proxy. O que é proxy? Eu nunca ouvi falar de proxy. É mudar o IP, sabe? Então, essas coisas que ajudam realmente bastante. É muito difícil você pegar, ler livro tal que você vai aprender. Uma coisa que eu uso bastante para a minha carreira, eu vou observando pessoas que têm cargos maiores que o meu, pessoas que têm mais experiência que eu, e eu fico vendo o que aquela pessoa realmente é boa e o que eu gostaria de ter que aquela pessoa faz hoje que eu não sei fazer muito bem. E eu começo a observar bastante aquela pessoa naquilo e eu tento, aos pouquinhos, ir meio que roubando os mesmos trejeitos. Estalqueando as pessoas, a realidade é essa. Até no restaurante para ver o vinho que ela toma. Exatamente. E o profissional que você vai se tornar... Existe um ditado, né? Me diga com quem andas e eu te direi quem você é, alguma coisa assim. E é uma coisa que faz realmente muito sentido. As pessoas que estão à volta de você, com quem você trabalha e quem que você admira ao longo da sua carreira, você vai meio que adaptando e catando uma coisinha ali e aquilo vai tornando o profissional que você é. Então, eu sou uma pessoa que eu aprendo bastante observando e assim que eu vou tentando melhorar, né? e é assim que eu vou tentando melhorar, né? E principalmente por exemplo, inglês não é minha língua, mal sei falar português, tenho que falar inglês todo dia, então eu acabo observando principalmente americanos, como que eles se comportam, que tipo de piadas que eles fazem em uma reunião o que que eles fazem, o que que eles não falam, pra eu tentar meio que copiar aquilo ali e tentar incorporar nas coisas que eu faço também. Show de bola! Dá pra gente responder mais algumas. Galera, a gente não tem certeza se a gente consegue resolver a mão de todo mundo hoje aqui. A Loiane tem um tempo bem puxado, mas vamos nessa. Estamos de bom ainda, eu te falo. Estamos de boa. Fala, doutor Marcelo. Só preciso fazer janta daqui a pouco. Bota a Iá para fazer. Fala aí, doutor Marcelo. Opa, boa noite, pessoal. Excelente apresentação aí, Loiane. A minha dúvida é referente a algo que você comentou sobre você ter tempo em determinado segmento, por exemplo, no caso de banco. E geralmente quando a gente trabalha ali em consultorias, a gente tem ali uma tendência a ter alguma rotatividade em projetos. Então eu queria saber a tua visão, a do Wesley também, em relação a isso. Se o ideal seria procurar algo que você fique num segmento por um longo prazo ou se efetivamente é interessante ter essa rotatividade de projetos para você ir ganhando casca, mas assim, fazendo uma análise, por um lado é bom que você tenha experiência em vários pontos, mas por outro você acaba meio que tendo uma experiência picada em um segmento, outra experiência picada em outro segmento. Então, eu queria ouvir a opinião de vocês. De novo, é uma linha tênue também. É bom para você pegar, consultoria é maravilhosa. Eu já cheguei também a trabalhar em uma consultoria. Mas de você pegar projetos diferentes, só que acabou que o cliente era só maravilhosa, eu já cheguei também a trabalhar em uma consultoria, mas de você pegar projetos diferentes, só que acabou que o cliente era só banco, então só pegava projeto de banco. Então, é bom você ter, o bom de trabalhar em consultoria é que você vai pegar projetos diferentes e cenários diferentes, problemas diferentes, e isso vai só adicionando aí na sua experiência. Hoje, por exemplo, quando eu contrato pessoas de consultoria, que a gente também faz parceria com consultorias, a gente vai colocar lá, olha, eu preciso de uma pessoa que sabe Java, preciso de uma pessoa que sabe Angular, e eu preciso de uma pessoa que já trabalhou no ramo financeiro. Me manda os currículos. E às vezes pega pessoas que trabalham, que trabalharam em outros bancos, às vezes são pessoas que já estão trabalhando na empresa, só que em um projeto diferente. E dependendo do relacionamento que você tem com a pessoa que está te representando na consultoria, você pode pedir para ela te direcionar, olha, se tiver oportunidade em outros projetos do ramo tal, eu tenho interesse em continuar nesse ramo. Depois de um certo tempo, isso realmente vai fazer bastante experiência, vai fazer bastante diferença para você. E se um dia você decidir sair da consultoria e tentar a vaga diretamente na empresa, acaba facilitando bastante. Então, no seu currículo, coloca o cliente, coloca o projeto, né? Deixa claro, por exemplo, se... Vou usar banco aqui como um exemplo, né? Se você está trabalhando na consultoria, mas o cliente é um banco, já deixa ali qual é o banco, porque isso acaba ajudando a chamar atenção para o seu currículo depois. Cara, eu tenho a minha teoria em relação a consultorias. Eu tenho amigos e pessoas muito próximas que eu consegui observar a carreira dessas pessoas nas consultorias e o que eu percebi tá, e eu tô falando a minha experiência de observação, porque eu nunca, eu trabalhei uma vez e acabei pegando, acho que quatro projetos diferentes, assim eu acho que a grande sacada da consultoria é porque ela ajuda a te dar casca grossa em dois aspectos um, pegar projetos diferentes tecnologias diferentes, com pessoas diferentes com tamanhos diferentes e tem algo que toda consultoria dá e que vem de bônus pra todo mundo, que é o estresse o estresse que uma consultoria gera na pessoa, não que as outras profissões não tenham, mas os estresses de problemas que a gente consegue ter em consultoria, normalmente eles são quintuplicados, porque a consultoria trabalha junto com a empresa e tem problema de comunicação e tem estresse muito forte, cara. Todo mundo que eu conheço, as experiências que eu tive foram bem assim. Mas essa sacada de você conhecer diversas áreas, elas são importantes. A dica que eu dou, independente de consultoria ou não, é sempre quando você está a entrar numa empresa ou se você entrar num projeto, tente pegar pelo menos um projeto, um ciclo do início ao fim. O projeto está começando, espera o projeto ir para a produção. Depois que foi produção, vê como é que foi ali, o go live funcionou, deu os erros, etc. Pelo menos um ciclo, porque quando você fica pulando muito de projeto, mesmo dentro da mesma empresa, da consultoria, ou de empresas o todo tempo, você não ganha a experiência de ver um ciclo completo das coisas acontecendo. Agora, eu acho muito difícil alguém construir uma carreira sólida por 20 anos trabalhando em consultoria na área de TI, a não ser que ele vá sendo sempre direcionado para os mesmos tipos de projeto. Então, eu acho que consultoria é um bom rodízio pra você experimentar a carne que você gosta, mas invariavelmente você vai falar, olha, eu gosto de sei lá, ribeye steak. Então, eu vou naquele restaurante, eu só vou naquele tipo de restaurante. Eu acho que é uma, consultoria é um bom rodízio pra você testar. Eu, honestamente, eu não sei a longo prazo se profissionais gostariam ou se ficam. Provavelmente tem, porque tem muitas consultorias que tem plano de partnership, tem um monte de coisa para conseguir atrair funcionários e pessoas que fiquem a longo prazo, exatamente porque esse turnover é alto. Então, eu acho bacana, mas tente sempre, de forma intencional, sentir o ramo que você gosta mais de trabalhar, né? Porque às vezes, cara, você cai nos projetos, você fala, cara, não tenho nada a ver com varejo, com banco faz mais sentido pra mim. Então eu começo mais a ir pro lado de banco ou vice-versa. Então, perfeito. Obrigadão, pessoal. Show! E a gente tem o Guilherme aí, cara. Fala aí, doutor Guilherme. Opa, boa noite, Wesley. Boa noite a todos. Boa noite, Loiane. A minha pergunta seria direcionada aí para você, Loiane, para o Wesley também, se possível. Qual seria o conselho que vocês dariam aí para a gente para obter uma vaga na gringa trabalhando aqui do Brasil, não levando somente em consideração a questão do idioma e da parte de programação, quais os conselhos de tecnologias, então, assim, quais são os conselhos que vocês dariam para a gente para obter essas vagas na gringa, trabalhando aqui do Brasil? Eu vou me contradizer agora. Eu gostaria muito de fazer isso. Não, mas eu tô falando sério, porque a minha primeira vaga pra fora foi trabalhando na área de consultoria da IBM, né? Que ela prestava serviço pra um cliente aqui nos Estados Unidos. E foi assim que meio que eu tive o meu primeiro contato. Você pode tentar aplicar diretamente, né? Eu vou ser muito sincera que eu estou bem por fora dessa área de como que está. Porque geralmente quando a gente vai contratar pessoas em outros países, é geralmente através de consultoria mesmo. Então, tem a Infosys, TCS, a Tatata, que são empresas que geralmente é mais fácil de conseguir. Inclusive, eu tenho amigos que vieram aqui para os Estados Unidos por consultoria, porque a empresa não conseguia contratar diretamente por diversos motivos, e eles acabaram mudando para a consultoria, vieram para cá, ficaram um ano, dois anos na consultoria, e depois mudaram para a empresa diretamente depois. Mas enfim, pesquisa bastante, eu estou bem por fora de sites, talvez o Wesley esteja mais por dentro sobre isso, mas vai testando. Vai testando e vai com o inglês. O inglês aí é o hard skill aí mais importante pra isso. E pra complementar um pouco com a Loiane, um, consultoria, sem dúvidas, porque a consultoria vai te abrir porta para você começar a trabalhar em projetos para fora. Não necessariamente que você vai ganhar em dólar, depende muito da consultoria. Agora, um fato que eu vejo cada vez mais, e daí a Loiane que me desminta, eu não vejo nenhuma empresa grande, sólida, ou até mesmo algumas empresas médias, contratando pessoas do Brasil ou de outros países diretamente. Isso eu já acho mais difícil nos dias de hoje. Essas empresas normalmente vão querer contratar americano, vão pedir social security number, vão, de alguma forma, dizer que você tem que ter permissão de trabalho nos Estados Unidos, mesmo que você esteja num outro país. Eu acho difícil aplicar para uma empresa americana pra ela te contratar lá do Brasil. Tem muitos processos muito difíceis que muitas empresas dessas não querem pagar pra ver e muitas dessas empresas também não vão querer te patrocinar pra conseguir um visto, sei lá, um H1B, né? H1B ou tem diversos tipos de visto, tem um L1 e etc. Pra conseguir você tem que ser uma pessoa muito especial pra uma empresa te tirar do Brasil pra patrocinar seu visto pra você, sei lá, ir pros Estados Unidos. Então, isso eu já acho mais difícil. Existem vários desses sites e eu não vou recomendar nenhum deles porque eu não conheço ninguém que conseguiu de forma sólida vagas não vagas como vagas de verdade e não somente como um frila que fazem conexões entre brasileiros, como se fosse um marketplace pra você ser contratado e prestar serviços, normalmente eles acabam agindo como uma consultoria porque eles fazem esse intermédio. Então, consultoria é um bom início. Eu não gastaria tempo, de forma geral, em bater em porta e aplicar processos seletivos internacionais de empresas grandes, principalmente falando em bolha dos Estados Unidos. Esses caras nem vão considerar te contratar por conta, por questões de regras e políticas das empresas. Europa tem algumas empresas que já contratam diretamente, coisas desse tipo. Estados Unidos, falando em Estados Unidos, que é o que eu conheço mais, cara, é muito difícil. É, então, aí um comentário que o pessoal colocou aí, uma coisa a gente não fala muito sobre isso nossa, isso dá outro assunto que dá muito pano pra manga mas quando você vai pra fora às vezes, você tem que ter muito cuidado porque o salário é muito baixo porque justamente muitas empresas se aproveitam disso, da gente querer sair, e contratam com salário bem abaixo de mercado. E existem muitas empresas que fazem isso, catam pessoas do Brasil, levam para os países, você chega lá, mal dá para pagar as contas. Então, enfim, dá para fazer outras duas horas de conversa sobre isso. Tem muita pegadinha. E um país, pelo amor de Deus, se alguém aqui trabalha em Portugal e recebe bem, pelo amor de Deus, ninguém se ofenda. Principalmente quem trabalha em Portugal. Mas 95%, pra não dizer que é uma coisa, das pessoas que eu conheço que foram pra Portugal, falaram vou trabalhar na Europa, ganhar em euro, morar em Portugal com outra qualidade de vida. Todas elas, cara, tem uma exceção na realidade, vivem, de forma geral, com corda no pescoço em relação à grana e acabaram voltando para o Brasil ou ficaram lá mesmo com corda no pescoço, mas aproveitando a qualidade de vida que a Europa consegue dar. Agora, você mudar de país achando que você vai ganhar muito mais dinheiro, às vezes é muito pelo contrário. Às vezes você ganha muito mais dinheiro recebendo em real, morando no Brasil. Ou o melhor dos mundos é ganhar em dólar morando no Brasil. Agora, vindo pra cá, eu já vi várias vagas aqui, Loiane, de programador recebendo, sei lá, 60 mil dólares por ano, entendeu? Eu tava na mesma pessoa, passo por isso. Você entende? Então, cara, daí você vai pensando, cara, 60 mil dólares por ano dá 5 mil dólares por mês, cara. Com 5 mil dólares por mês pra você pagar o seu aluguel, pra pra você pagar o seu aluguel, pra você pagar taxa de condomínio, pra comer, e aí se você tem uma família, sua esposa não trabalha, cara, entendeu? É puxado. Ainda mais se você morar... Isso porque se você morar na Flórida, Flórida é barato, entendeu? Isso aí em outros estados aqui nos Estados Unidos é impossível. Flórida é barato se você não estiver em Miami, porque daí você tá enrolado também, entendeu? É. E a gente tem o nosso amigo Danilo. Danilo Bandeira, cara. Fala aí, cara. Boa noite, pessoas. Obrigado, Leone, pela apresentação e o Wesley pelo tempo aqui. Eu sou desenvolvedor aí já tem quatro anos. Sou desenvolvedor pleno. Já entrei no mercado como pleno. Graças à pandemia. Obrigado, pandemia. Daí, eu sou desenvolvedor, mas eu sei que o código não é importante. Como você falou pra gente ali, o código é só um resultado da conversa que a gente tem com o negócio, da entender as regras, etc. Eu sei que o software existe porque existe negócio, o time de DevOps existe porque existe software que existe negócio. Então, tem toda essa cadeia que depende do negócio. E tem uma coisa que me chamou a atenção na sua apresentação, que foi a questão dos porquês. Você é uma pessoa que questiona muito o porquê, o porquê dessa ficha, qual é a necessidade dela, o que a gente vai gerar de valor para o resultado, para o usuário final, qual o retorno que a gente vai ter em relação a isso, quanto é que a gente vai economizar e afins. Eu queria saber de você, ou ele ou do Wesley, é se você já foi taxada de chata pelos porquês. E como é que você vê um desenvolvedor que tem esse pensamento? Como é que você vê no ponto de vista de negócio, dada a sua posição atual? Eu sou uma pessoa que eu sou sempre muito vocal onde eu trabalho. De novo, existe uma linha muito tênue entre você tornar a pessoa chata que não fica fazendo pergunta toda, e a pessoa que às vezes para e escuta. Mas é importante você sempre questionar, né? Inclusive já teve reunião que o meu chefe falava as coisas e ele fazia pausa, não vou esperar a Lorena fazer a pergunta dela pra poder continuar aqui antes de de continuar porque a pessoa já tava esperando esperando isso, mas é exatamente isso, né, e tem aquele ditado quem não é visto não é lembrado e principalmente no mundo que a gente trabalha, todo mundo remoto hoje, ou vai pro escritório pra ficar fazendo reunião no Zoom ou no Teams, remotamente com outras localizações, a forma da gente ser visto é a gente, né, a gente conversando, a gente fazendo pergunta, questionando. É, mas você tem que achar aquela linha tênue ali qual que vai ser o limite em que você pode fazer a pergunta né, de não ser taxada a pessoa chata mas assim, eu não tenho problema nenhum das pessoas acharem que eu sou chata e eu tô ok com isso, então cada um cada um sou parado eu tenho que participar acho que a seu parado tem que participar acho que a única coisa que tem que tomar cuidado é o tipo de pergunta, entendeu? é o tipo de pergunta por exemplo, ah, essa feature tem que existir pra quê, etc se a pergunta que você faz, a pessoa que tá escutando, consegue entender a linha de raciocínio que você está fazendo e o porquê essa pergunta é importante, entendeu? Aí, você não é a pessoa chata. Você é a pessoa que critica, entende o negócio e mostra que você tem maturidade. Por exemplo, vou mudar esse botão para verde. Por que verde? Aí, são duas formas de você perguntar, cara a gente vai mudar esse botão verde mais por questão de usabilidade, porque toda hora que a pessoa, um monte de gente está tendo aquele tipo de problema, está acontecendo isso, mas será que se a gente fizer então, você já traçou uma linha de raciocínio, e eu sei que a sua pergunta não é que você está achando verde porque você não gosta do Palmeiras. Entendeu? Então, quando você traça uma linha de raciocínio e que faz sentido na cabeça da pessoa que tá recebendo a pergunta, você não é o cara chato. Às vezes você é o cara chato, inclusive. Mas você é um cara chato que faz sentido. Agora, tem o cara chato que ele fala, ah, e aqui você usou Factory, e você poderia ter usado o Builder. Por que que você usou Builder e não a Factory? Cara, eu falo assim, tá, mas não é melhor o Builder, não sei o que, eu falo assim, cara, tá bom, são detalhes de implementação, vem aqui, eu vou te mentorar e etc, tudo ok. Tá, mas olha, o builder era melhor, entendeu? Me explica, eu não concordo. Cara, você acaba virando, às vezes, intransigente, aquela pessoa que empata o projeto por conta de detalhes muito pequenos. Eu acho que as perguntas e as críticas, principalmente, elas têm que vir de um ponto mais estrutural. Por exemplo, eu vou criticar o design pattern que você está usando, aí é mais uma assim, caras, olha só, a gente tá criando um monte de objetos de forma completamente diferente aqui no projeto, será que não vale a pena a gente padronizar e nesse caso a gente usar o builder? cara, já mudei completamente a linha completamente a linha de raciocínio, de eu não ser o cara chato, falando, ai, o cara tá cismado que eu vou usar o builder em vez de factory method, sei lá, entendeu? Então, eu acho que qualquer pergunta que faça sentido na cabeça de alguém, você pergunta. Agora, se você não conseguir achar que essa pergunta vai fazer sentido na cabeça da pessoa, é porque provavelmente essa pergunta não deveria ser perguntada. Exatamente. O que o Wesley disse. Não, fechou. É difícil, cara, lidar com uma pessoa chata o chato a Leone falou um negócio muito importante é muito difícil a linha tênue do cara chato que pergunta e o cara chato que é chato porque os chatos perguntam e os chatos críticos também perguntam, conseguir você se destacar ali do joio do trigo ali, é difícil é difícil, entendeu? Não, mas entendi, faz total sentido o que vocês falaram e realmente eu não sou do time que defende design pattern, porque não faz sentido defender código, defendo ali a necessidade e o valor que aquilo vai gerar Cara, dependendo da situação, vale a pena defender código. É, pra manter o padrão ali na base de código. Mas, beleza. Entendeu? É esse que é o negócio. Como você defende? Depende. Fechou, gente. Valeu. A questão é sempre como você vai vai colocar a sua pergunta pra ser uma pergunta de realmente pergunta e não a pergunta que você tá desafiando a outra pessoa tem tem acho que esse é o o segredo do tempero do tempero aí pra você fazer a pergunta de forma respeitosa pra agregar o valor e não realmente como um desafio. Show, gostei dessa. Realmente, bom, show de bola. Luciano Moraes, fala que a Loiane escuta. Olá, Loiane, olá Wesley, bom, parabéns aí pela aula, muito bacana, tiveram vários pontos técnicos aqui que acrescentaram bastante, eu do meu lado trabalho com TI, desenvolvimento desde 93, no meio do caminho fui DBA, cheguei, trabalhei sete anos como gerente de TI e agora eu voltei para a parte técnica, para ser arquiteto, porque eu consigo somar toda a experiência que eu tive e assim, para consolidar isso. No passado eu tive uma avaliação um pouco ruim em relação a essa parte e aí eu resolvi não, eu preciso investir mais na minha parte técnica e fazer um grande upgrade. técnica e fazer um grande upgrade. E essa questão, muitas das coisas que você trouxe até agora, quando a gente começou a mais falar sobre a parte de oportunidades aí fora e coisa e tal, eu acho muito interessante, não sei se está no meu horizonte próximo, mas eu tenho um perfil, eu não me tornei não estou aqui num curso de arquitetura à toa, eu tenho um perfil técnico, uma veia técnica muito forte, eu realmente gosto do desenvolvimento, do processo de toda a cadeia de desenvolvimento desde o início até ver o negócio acontecendo mesmo. E aí é sempre bom a gente conversar com outros colegas para ouvir esse feedback, o lado positivo disso. Até a última pergunta que o Diego Danilo falou sobre a questão de ser chato. Assim, compartilhando uma experiência minha, a pessoa que faz a pergunta relevante nunca é tratada como chata. Muito pelo contrário, ela sempre acrescenta o processo, ela sempre aguça para que se vá mais profundamente fazer as coisas mais certas, né? Então, manda ver aí, só não ser passional, não ser apaixonado por nada. Agora, eu queria ouvir de vocês, assim, esse feedback, né, esse mercado, essa questão também, hoje eu tenho 50 anos, então assim, queria saber como é que está esse mercado todo. Luciano, deixa só, isso que eu ia perguntar. Cara, estou tentando entender qual é a pergunta. Falando em perguntas, assim. Não, assim, sim. A pergunta que eu ia fazer era sobre a questão da abstração exacerbada no início, porque eu tive uma vez uma discussão com um analista sobre a utilização de interfaces. Acabou que hoje eu gosto de usar interfaces bastante, e eu queria saber, não usar tantas interfaces, como é que isso consolida com o uso de arquitetura limpa, hexagonal e coisa e tal. Estava esperando vir essa pergunta, viu, Loiane? Estava esperando essa pergunta chegar. Era isso, era isso. A parte técnica mesmo seria essa. Boa pergunta essa daí. Existe... um teste aí. Tem, existe, eu já peguei projeto que existe a diferença entre você usar algo porque você realmente precisa e você usar algo só porque eu quero colocar no meu currículo, então portanto eu vou usar nesse projeto, porque é a minha oportunidade de aprender isso daqui. Eu já peguei projeto, inclusive foi o projeto que deu problema lá do banco de dados Connection Pool, em que eu tava utilizando o o Factory, né, então tinha lá a interface do Factory, a interface tinha, né, alguns métodos, e cada implementação do serviço tinha a implementação de apenas um método de todos. O cara falou, eu quero usar o Factory, porque é o que eu vou usar aqui, vou botar no meu currículo o Factory. Mas o cara realmente não estava utilizando o tipo, não tem necessidade nenhuma daquilo lá, né? Foi tipo, foi... nem sei como chamar aquela coisa mas então existem necessidades nem todo projeto você precisa implementar arquitetura limpa nem todo projeto você precisa implementar o solid existem casos de uso em que você realmente precisa em que isso realmente está agregando valor, em que isso vai ajudar na manutenção, vai ajudar você a escalar o projeto depois, né? Quando eu falo de escalar o projeto, né? Da escalar a base de código. Então, é sempre importante você entender o caso de uso para ver se realmente faz sentido de usar aquilo que você tá aplicando. E de novo, existe aquela linha tenue porque não adianta você vai ver um vídeo, vai aprender alguma coisa, você pode fazer um projeto de teste, colocar lá no seu GitHub, seu patch project, só pra você tentar colocar aquilo que você tá aprendendo em prática, e a forma com que a gente vai realmente aprender as coisas é praticando isso no trabalho, né, mas de novo, você tem que tomar o cuidado pra não colocar algo que você realmente não faz sentido e não tem a necessidade, porque tudo isso, isso tem um custo depois, né, pode ser que você não vai estar mais naquele projeto então alguém vai herdar e depois vai te xingar por cinco gerações quando pegar aquele código mas tudo isso tem um custo top, eu tenho uma teoria a forma de como que eu trabalho e a Loiane está de longe e precisa ser obrigada a concordar o que eu acredito é o seguinte eu vejo claramente o software de algumas formas, quando eu olho o software eu penso na hora no domínio, no core do software onde tem as regras de negócio de verdade. Quanto mais no core do software você está, em tese, ali você vai ter mais estabilidade, porque ninguém muda uma regra de negócio extremamente forte toda hora. E quanto mais sólido for o core do seu software, ao longo do tempo, melhor vai ser você aos poucos mudando essas regras e trabalhando e deixando esse software mais flexível. Então, o que eu gosto de fazer? Eu gosto de, quando eu estou trabalhando em domínio especificamente, eu tento trabalhar da forma eu não vou, deixa eu reformular eu não vou trabalhar da forma mais abstrata possível, eu vou tentar fazer o melhor desenho possível evitando, obviamente a engenharia precoce ou seja, eu gosto de tirar sarro da galera do .net, galera eu não me aguento, galera do .net é uma classe e uma interface, uma classe e uma interface. Tem o nome do arquivo e um A aí na frente, são dois arquivos para qualquer coisa dentro do projeto. Eu gosto de tirar sarro da galera. Mas o que eu tento fazer sempre é, o core do programa é o local onde eu mais me preocupo, porque eu acho que vale realmente a pena você pensar no design, realmente olhar os patterns que fazem sentido e se você não vê na hora que você tá desenvolvendo, você não vê aquele pattern gritando pra você pra ele ser usado, você não tem que usar o esquema que a Loya falou da Factory, né? Essa é uma parada muito comum, então a dica que eu dou, todo mundo vai no posto de saúde e tome uma injeção contra paternite, porque essa parada pega em todo mundo, entendeu? Você tomou essa injeção, você já está meio caminho andado. Agora, o grande ponto é que quando você sai do meio do sistema e das partes que importam, tudo que é em volta dessa parada toda, normalmente é a parte mais descartável do software, de forma geral. Porque normalmente é a parte mais descartável do software, de forma geral. Porque, ah, vai ser uma API, mas API, se você pensar bem, é um monte de assinatura e você muda. Hoje, com o IA, então, essas coisas mais descartáveis, porque se você olhar o framework, fica em volta, ele acaba sendo, entre astros, mais descartável. Então, eu tento ter um cuidado muito mais, tento seguir mais ali padrões sólidos. Tem gente que fala que odeia arquitetura hexagonal, clean architecture, viu? Acho que o Ítalo falando isso. Eu acho que a minha questão não é odiar ou gostar ou não. É simplesmente uma decisão que você vai tomar dependendo do contexto onde você vai estar no seu projeto. Entendeu? Então, se você está fazendo um microserviço, que ele vai ter que escutar, provavelmente, entradas de diversas formas, ou seja, o seu sistema vai ter que receber informação do Kafka, ele vai ter que ouvir uma fila lá do RabbitMQ, ele pode ter uma chamada de API, ele pode ter uma entrada de RPC. você pensa dessa forma, não tem outro sentido você não pensar numa... Não digo que precisa ser arquitetura hexagonal, clean architecture, mas o mínimo que você precisa fazer é criar essas portas e esses adaptadores porque o seu sistema vai precisar disso. Agora, eu não vou criar uma super engenharia para fazer tudo isso para fazer um endpoint de uma API. Entendeu? Então, esse é o tato, e eu acho que é isso que a experiência, ao longo dos anos, vai te dando, porque não tem uma resposta certa. Pode ser que eu faça um programa e estou todo orgulhoso, daí o que a Loieri falou, passa dois anos e eu falei, olha o Wesley fazendo merda aqui dois anos atrás, porque eu não botei a bendita da interface porque eu não queria fazer engenharia precoce. Ou ao contrário, olha o Wesley fazendo merda aqui, que ele tem uma interface e que só tem uma classe que implementa no projeto inteiro e que só ficou me enchendo o saco. Então, essa linha, eu acho que é uma linha que a experiência vai te dar. Mas eu acho que tome conta do coração do software, tente entender como que esse software vai ser usado e por quanto tempo ele tende a ser usado, porque às vezes é um software que vai rodar numa Black Friday e depois o pessoal vai jogar fora, ou é o software do banco da Loiane que roda desde 1970. E aí você toma essas decisões. Então, a questão não é implementar ou não arquitetura hexagonal, clean architect, usar solid ou não. É a questão você ter discernimento de quando você vai utilizar. Então, eu acho que é aí que é a grande questão, que é o que a Loiane falou. Cara, pra que eu vou criar uma interface de uma parada que eu vou chamar direto, vou dar um new naquele objeto e acabou, porque o meu projeto é aquilo. Entendeu? Aquele meu projeto é um endpoint e aquela parada não vai crescer. Eu não vou gastar meus... Não vou gastar base de código. Eu tava gravando vídeo hoje, num curso, e eu tava falando exatamente o que a Loiane falou. Cara, você criou um arquivo a mais, é mais um arquivo, é mais uma classe, é mais um teste, é mais um tempo a mais pra fazer o build no seu CI e no CD, é mais complexidade. Cara, criou um arquivo novo, criou uma classe a mais, uma vírgula a mais, aumenta a complexidade do software. Então, você tem que escolher bem se você vai pagar esse preço ou não. E o pagar preço é difícil, né? Que nem fazer seguro, né? Eu vou fazer um seguro que vai cobrir tanto, né? Daí eu falo, mas e se bater? Então encontrar esse meio eu acho que é a carreira que vai dar esse tato o que você tem que estar tomado é a vacina da paternidade, você fez isso eu acho que você está no bom caminho Valeu gente, obrigado Eu só vou dar um exemplo mais concreto aqui geralmente quando a gente está aprendendo essas coisas, a gente pega uma payrest, um crude e sai botando arquitetura hexagonal, o solid tudo que tem direito em cima de um crude gente, pelo amor de Deus não faça isso crude a gente deixa o mais limpinho possível mas você vai por exemplo, pegar tem que fazer interface com o sistema que realmente vai executar os pagamentos, vai processar o pagamento. Isso é uma coisa que vai mudar a cada dois anos ou que pode mudar a qualquer hora. Nesses casos assim, você vai colocar, você vai fazer análise primeiro e vai ver se realmente vale a pena colocar uma arquitetura hexagonal, arquitetura limpa. Geralmente são coisas que vão valer super a pena porque daqui a dois anos, quando mudar o sistema ou eles resolverem aposentar o sistema atual, fazer a modernização, é o plug and play que você vai fazer ali. Então, certas coisas, é realmente você aprender esse discernimento se vale a pena ou não. Se é DBA, né? Não, eu fui durante um bom tempo. Então, assim, a minha experiência com banco de dados é muito grande. Tanto é que eu tive um pouco de dificuldade de fazer análise sem começar pelo banco. Entendeu? Pra mim, sempre tinha que ser a modelagem de dados. Aí, depois é pra aplicação, entendeu? Então, mas eu aposto que hoje quando você pega ver o design de uma tabela você bate o olho e fala, eu tenho que criar esse índice e esse índice, fazer isso daqui, fazer aquilo ali é a mesma coisa com software Sim, com certeza E uma outra observação e poucas pessoas quem a gente tem que entender é que o software ele não precisa ter uma única arquitetura é essa que é a grande questão eu posso fazer o coração do software com todas as portas possíveis para uma arquitetura hexagonal mas o que está mais na casca de fora eu posso fazer um crude sem nenhuma interface, com mais absolutamente, totalmente descartável, trocando framework, e aí eu só tenho uma camada de comunicação, um DTO, uma classe bobinha, que passa dado de um lugar para o outro. Então o software, ele não precisa ter, qual a arquitetura que eu uso no meu software? Qual parte do software? Porque o meu software, eu posso ter diversas arquiteturas, entendeu? E a grande questão é você conseguir manualizar. Então, não pense que o software é algo de uma única arquitetura. Eu posso ter trabalho com diversas arquiteturas dentro do mesmo software. Tem que valer a pena, mas normalmente a parte mais casca de fora, esses crudes, cadastros, relatórios simples, faço da forma mais simples possível, os frameworks a resolvem todo o problema. O meio do coração, o coração do software, aí eu tomo e presto mais atenção. Fala. Show. E dá pra fazer mais algumas aqui, né, Loiane? Dá, dá sim. Então a gente tem o nosso amigo Alisson. Fala aí, cara. Boa noite. A minha pergunta é mais na parte de comunicação, pessoas e política. Trabalhei arquitetando um software desde o zero até o go live e a gente já faturou mais de 5 milhões e diminuiu o custo de produção de 200 mil reais por mês. Está no seu LinkedIn? Está no LinkedIn. Está na plataforma de e-commerce onde a gente só muda o mil reais por mês. Ah, no seu LinkedIn? Ó, pô, lá no LinkedIn, rapaz, ó, pô, pô. É uma plataforma de e-commerce onde a gente só muda o banco de dados e a pessoa sai com o e-commerce. A questão é que eu cresci muito rápido nessa empresa, por ter feito toda essa arquitetura, só que eu não tenho um cargo de liderança, porém eu preciso atuar como um. Eu tenho uma dificuldade muito na parte de comunicação com o time e também com o ego de algumas pessoas que também querem crescer. O time vai crescendo, vai aumentando mais pessoas e outras pessoas talvez não querem te ver ou querem talvez desmerecer um pouco, porque elas também almejam esse mesmo cargo que você. Como lidar com essa parte de politicagem ou até quando você quer implementar um padrão e um legado, que um outro sistema legado não quer implementar aquele padrão, não quer seguir boas práticas. Como que a gente trabalha com essa parte de comunicação dentro do mundo corporativo? Pelo que você está me descrevendo, é mais um caso de politicagem exatamente, é uma comunicação que é difícil por causa do ego de algumas pessoas então como que tu lidou com isso, como que tu passou por isso cara questão de política é sempre um toma lá, dá cá né, você sempre tem que é meio que um jogo de cintura dessa questão. Isso é uma situação bem complicada, não tem realmente, olha, segue essa receita que vai dar bom, que infelizmente não tem isso. Uma coisa que você pode fazer é, às vezes, pegar uma pessoa um pouco mais de experiência que você deu na empresa, não necessariamente dentro do seu time, pode ser de uma outra área diferente, e buscar uma mentoria. Porque justamente são esses os casos, né casos onde uma mentoria faz bastante sentido. Você buscar para uma pessoa que já passou por algo semelhante do seu e ver como que ela contornou aquilo. Às vezes isso depende, é bem diferente de empresa para empresa. de empresa para empresa. Outra coisa que você poderia tentar, já que você cresceu de forma bem rápida também, é buscar o feedback, por exemplo, do seu gestor, da sua gestora, e perguntar diretamente o que está faltando para você dar o próximo passo. Às vezes a melhor forma é você ter uma comunicação direta, deixar claro as suas intenções, né, perguntar, olha, fiz isso, né, acho que vale a pena uma promoção, uma promoção de cargo de alguma coisa, o que é que tá faltando pra eu conseguir aquilo? Ou pra eu ser considerado uma promoção? Porque existe toda uma questão política também em relação a isso. Mas o que eu preciso fazer para ser considerado para uma promoção? E buscar a resposta direta em relação a isso. Às vezes é a melhor solução. Se for um caso mais complexo, onde uma mentoria ou uma pergunta direta não faz tanto sentido, se você tem um bom use case, você ganha uma experiência boa e a empresa não está reconhecendo isso, talvez vale a pena você pensar em começar a divulgar o seu currículo para outras empresas. Botar essa descrição no seu LinkedIn aí. Então, era isso. Uma segunda parte poderia ser essa. Se vale a pena mesmo lutar por isso. Eu já tive essa conversa com um gerente, um diretor, e muitos outros líderes da empresa demoraram ali cinco, quatro anos pra chegar no cargo de liderança, oito anos pra chegar no cargo de liderança, e talvez um desenvolvedor que está ali há dois anos se tornar líder, coordenador, é talvez uma afronta contra essa cultura da empresa, entendeu? E se vale a pena realmente correr atrás disso, minha dificuldade é ter que, é a cobrança de ser um líder sem ter o papel, e muitas vezes não tem aquela autoridade para poder tomar algumas decisões. Às vezes, em questão de salário, não aumentaria. Já realmente não aumentaria. Uma pergunta, tá? O time que hoje em dia você lidera sem ser formalmente um líder, esse time, ele te considera o líder? Ele te vê como líder, esse time? O time tem bastante dependência de mim, mas eu sinto que, às vezes, eles tentam não te barrar em algumas decisões pelo fato de tu estar liderando, atuando como um líder, mas não sendo um líder no papel. Tá, porque, olha, tem duas coisas nessa parada de liderança e que é muito difícil, que é o que a Loiane falou essa parte de política, empresa então tem o líder do lado que tá 10 anos e daí, poxa, como é que eu vou deixar esse mané aqui, o cara chegou faz 2 anos agora aqui e vai querer ganhar igual a mim, ou qualquer coisa desse tipo, ou vai ter o mesmo prestígio que eu tenho, ego é fogo. Por outro lado, tem uma outra parada, tá? Se o seu gestor vê que você está atuando como líder, mas ele começa a perceber que a sua própria equipe não consegue te ver também tanto quanto o líder, talvez nesse momento o gestor está falando assim, cara, esse cara não está preparado para ser anunciado como líder, porque o líder, em tese, ele é respeitado pela própria equipe. O que eu acho que vale a pena você exercitar, inclusive, até mesmo com a sua equipe, é tentar entender quais são as pessoas que, de forma geral, acabam percebendo ou acabam olhando para você como uma pessoa que não te considera um líder. Entendeu? E não por conta do cargo. Porque, galera, no final do dia, quando acontece um problema grande na empresa, a coisa deu ruim no banco, alguém vai gritar pra alguém. Pra quem você grita é o líder. A grande questão no final dos dias é isso. Pra quem você gritar vai ser o líder. E na hora que a coisa tá ruim, não tem essa de orgulho, de ego. A pessoa pode não te reconhecer como líder por conta que ela acha que você não merece. No fundo do coração dela. Mas se der um problema, vai chegar uma hora e ela vai ter que gritar pra você. Se essa pessoa grita pra você, é porque, de uma forma geral, ela te considera como líder. E o exercício que eu quero que você faça, inclusive muitos de vocês estão aqui, é cara, será que as pessoas quando der um problema ou acontecer alguma situação, vai ser atrás de mim que elas vão vir? Porque se você é o líder ou o pseudo líder e as pessoas estão indo atrás de outras pessoas, talvez até mesmo antes de você questionar, querer mudar de cargo, será que eu também como líder, as pessoas vão conseguir realmente me enxergar? Porque é muito difícil você também ser imposto e falar assim galera, tudo bem? Olha, a Loiane, ela tá aqui faz dois meses na empresa, ela trabalhou aqui com vocês e a partir de agora ela é líder de vocês, tá? E até culturalmente isso às vezes é complicado. Agora, faça essa reflexão em relação ao seu time e em relação à sua liderança e, obviamente, como a Loiane falou, chegue e converse. E eu acho que, cara, esse tipo de conversa tem que ser uma forma aberta, porque às vezes parece que é um joguinho, né? Você fala um negocinho. Cara, isso assim, cara, tô fazendo isso, tô fazendo isso, tô falando isso aqui. Eu não tô como líder hoje. O que eu preciso pra ter? Quanto tempo eu preciso? O que você quer de mim? Ah, eu não sei. Fala assim, cara, se você ver esse tipo de papo mais torto, você vai ver que você nunca vai virar ou provavelmente a empresa não é pra você. Ou se o cara for específico, cara, falta isso, isso, isso. Quando você conseguir dessa forma, com esse tempo de empresa que eu acho que é o necessário, quando você tiver quatro anos, que é o tempo mínimo que eu acho pra alguma pessoa entender alguma coisa que acontece nessa empresa, você vai ter a chance de ser promovido. Pelo menos você tem, vocês dois estão com as expectativas alinhadas. Pior coisa é o gestor achando que você não merece, o gestor achando que você merece menos e você achando que você merece mais. Aí a coisa vai dar ruim. Conversa direto e reto, acho que vai que dá bom, cara. Sim, é isso aí. Muito É isso aí, muito obrigado realmente eu estou como preciso atacar esse papel, não tem como não liderar, porque senão a gente desanda até por ser essa pessoa que o time e as outras equipes vêm atrás eu vejo isso por um lado bom vejo que tem uma importância mas é realmente uma questão de política e de cultura como tu falou. Muito obrigado aí pelas respostas. Show! E a gente tem aqui o Elcio aqui com mais uma pergunta. Olá, boa noite, Loiane, boa noite, Wesley, boa noite, turma. Bom, meu nome é Elcio, já estou aí no mercado trabalhando, acho que tem uns nove anos mais ou menos profissionalmente, fora outros projetos pessoais que já fiz, fiz site menor, tudo antes de começar essa carreira aí. Só que até hoje eu tenho um problema muito grande com a questão de se vender. Tipo assim, criar aquela imagem pessoal, basicamente expor o meu trabalho, vender tudo aquilo que eu já fiz, tudo mais, na questão de projetos e de cicatrizes de carreira e tudo mais, né? Assim, já trabalhei com legado, trabalhei com projeto novo, POC, larga escala, um monte de coisa. E assim, se eu, no meu currículo, por exemplo, LinkedIn e tudo mais, se eu tento colocar tudo o que eu já trabalhei, fica aquela sopa de letrinhas, um monte de sopa de tecnologias e coisa a mais. Se eu tento explicar tudo o que eu coloco, tudo o que eu já trabalhei, fica aquele negócio gigantesco. O currículo meu já passou de cinco folhas já, depois eu tenho que reduzir, aí eu acabo tirando experiência, tirando um monte de coisa pra tentar deixar mais sucinto. E aí, basicamente assim, essa é a minha pergunta. Como que... O que vocês indicariam? Quais seriam as dicas aí de vocês pra essa questão? Tipo assim, como que eu posso vender a minha imagem, tudo aquilo que eu trabalho e tudo mais de uma forma sucinta? Principalmente pra questão de criar o currículo e tudo mais que você comentou aí no começo da live e assim, como que eu mostro isso, por exemplo, pros meus superiores porque, por exemplo, eu tô numa situação onde toda a galera que eu trabalho normalmente me elogia, fala super bem o pessoal que eu faço mentoria com estagiários também, com o pessoal júnior o pessoal rasga elogios e tudo mais só que se eu for falar do meu trabalho, por exemplo, como que eu faço as coisas, parece que não consigo enaltecer, sabe assim? Não consigo dar aquela ênfase, falar assim, nossa, eu fiz aquele negócio super gigantesco, super foda lá e tal, e aí chega na hora de vender, na hora de falar mesmo, eu acabo, sei lá, me diminuindo ou diminuindo essa conquista, no caso. Que dica que você teria aí pra esses casos, assim, o que você poderia me indicar? É, existe uma linha tênue entre você saber se vender e ser arrogante. Tem uma linha tênue pra tudo, tá, pessoal? Acho que vocês já pegaram aqui, né? Tem que ter um cuidado pra não soar uma pessoa arrogante, porque isso aí realmente pode... meio que acaba com a sua imagem, né? Mas uma coisa que ajuda bastante... Primeiro, currículo de cinco páginas. Ninguém vai ler esse currículo de cinco páginas. O máximo, sério, gente, o máximo que a pessoa vai ler do seu currículo, vai ver o seu sumário. E, por favor, não coloca aquele sumário de eu sou uma pessoa, estou procurando. A gente sabe que você está procurando emprego, porque você aplicou para aquela vai. Não é? Então, coloque ali o seu sumário. Profissional, com tantos anos de experiência, focado nisso, nisso, aquilo. Porque essas duas primeiras, duas, três linhas, é um resumo de quem que você é, que vai dizer vale a pena ler o resto do seu currículo ou não tá, porque literalmente, eu vou ser muito honesta pra vocês às vezes você passa 30 segundos lendo o currículo, você não vai ler linha por linha no seu currículo, Só se você realmente for chamado pra entrevista que você, talvez você vá ler mais, um pouco mais da metade, mas a gente, você não lê tudo o currículo. Você vai ver aquilo que realmente importa ou não. Então, filtra aquilo que é importante realmente, o que é importante destacar. Se você tem uma extensa experiência, de novo, filtra aquilo que é importante destacar. Se você tem uma extensa experiência, de novo, filtra aquilo que foi importante. Eu já trabalhei com .NET seis meses, quando eu era o meu primeiro emprego. .NET não está no meu currículo, porque eu não sei o que é .NET. Eu já trabalhei com JSF. Deus me livre de trabalhar com o JSF de novo. Não põe isso no meu currículo, não. É arrepiou. Não é? Tipo, coisas que eu não quero trabalhar, eu não ponho no meu currículo. Eu não tenho experiência. Então, já faz o filtro ali. O EXJS, eu já removi do meu currículo, porque eu não quero mais trabalhar com isso mais. Eu ponho, né talvez menciono ali um pouquinho mas lá no final, mas coloca aquilo que realmente é o que vai ajudar é o que vai te ajudar a te vender tipo, por que que eu deveria te contratar né, o que que realmente você fez bom, então, filtra essas coisas e tenta diminuir ali. É... Sobre o se saber, se vender, é você começar a criar uma imagem sua. Quem que é o Elcio? Se outras pessoas forem te descrever, como que elas te descreveriam? Então, o que que você gostaria de passar que as pessoas te descreveriam? E comece a trabalhar nisso. Você quer ser conhecido como o cara do Java na empresa, que sabe qualquer coisa do Java. Então, comece ajudando as outras pessoas. Comece a fazer a parte de networking fora do seu time também, isso é uma coisa extremamente importante pra realmente de ter um problema de Java, é o cara que eu vou chamar pra poder me ajudar a resolver né, então começa criando essa essa imagem pra você aos poucos e uma dica super importante, você mencionou também que outras pessoas fazem elogio. Faz, existe um conceito que a gente chama de brag document, né, que é toda vez que você recebe um elogio, cria lá uma pastinha no Outlook e já põe aquele e-mail, já coisa, né, já move pra lá, já tenta documentar essas coisas, porque quando chega a época de você fazer revisão de performance na empresa, tá tudo pronto. Você nem precisa pensar o que você fez durante o ano e aí você só já faz o upload daquilo lá e você tem recibos de que você fez um bom trabalho. O rapaz anterior também, começa a fazer aquilo lá, que você tá ajudando num projeto, documentar os e-mails e tudo, tudo e tal, começa a criar essa documentação pra você também, pra poder ajudar. Como numa espécie de timeline assim dos acontecimentos, dos elogios, dos feedbacks coisa assim eu montei um documento que é por exemplo, tem o vou dar o exemplo, né esse projeto legado que eu cheguei faz 3 anos que ninguém faz um fix de vulnerabilidade de segurança. E a gente tá começando a fazer uma força-tarefa agora e nos últimos três meses a gente conseguiu fechar 860 issues. Tem mais 1.200 pra fechar ainda até abril. Mas é fazendo isso. O cara de risco mandou um e-mail elogiando. Já mandei lá, porque no final do ano meu performance review, ali, ali, ó. Ajudamos a organizar a força tarefa, vai ser a primeira coisa que eu vou colocar no meu performance review, vai estar lá. Né, então, é esse tipo de coisinha, você fez uma coisa importante, impactante mantenha um documento do Word do text OneNote sei lá, Notion, que vocês gostam de usar e já fala, ó janeiro, fiz isso daqui que foi importante que foi o highlight porque essas coisas também que você vai colocar no seu currículo depois. Quando você vai descrever aquilo que você fez. E uma coisa interessante, se você criou seu brag document, passou janeiro, não teve highlight, fevereiro, não teve highlight, meu amigo, o que você tá fazendo, entendeu? Exatamente. Ou pra você ver, né, porque é uma forma de deixar a parada mais concreta realmente dos resultados que você tá trazendo e uma outra coisa que é meio óbvia, mas vale a pena fazer é um currículo diferente pra cada vaga diferente, né, então você vai aplicar pra um banco, você vai aplicar o currículo de um jeito, você vai aplicar pra um varejo o currículo de outra forma. Então, para onde você aplicar, você vai fazer o currículo focado. O currículo genérico vem de nada para todo mundo. Basicamente isso, né? E um currículo para vagas diferentes. Eu tenho um currículo, porque às vezes eu quero voltar a... Como é que a gente fala? Só desenvolver. Só desenvolver. Eu tenho um currículo só de dev eu tenho um currículo só de dev tenho um currículo pra deck lead e tenho um currículo mais de liderança, então três versões do meu currículo também, em que a experiência é exatamente a mesma mas o miolo ali do que eu, dos meus do que eu fiz na empresa é diferente pra cada coisa e ela tem o currículo pra Microsoft, pra o MVP sair, o currículo pro Google Developer Expert, que é diferente pra sair também, os artigos, as tecnologias são diferentes, então se você começa a pensar dessa forma, tudo que você faz tem que ser intencional pra onde você tá querendo aplicar. Exatamente. Show de bola, valeu. Show, e galera, eu vou chamar o nosso Exatamente Show de bola, valeu Show E galera, eu vou chamar o nosso amigo O iPhone, tá? Ele vai ser o Último chamado pra Senão a gente vai matar a Loiane agora aqui também Porque já vai dar duas horas de sessão E ela tem que fazer a janta, senão o marido dela vai ficar bravo também Não, filho É minha marmita pra amanhã Senão Na realidade ele que serve, né Loiane? ela vai ficar brava também. Não, filho, é minha marmita pra amanhã, senão... Na realidade, ele que serve na manhã. E o cara é bom, viu, meu amigo? Cara maratonista profissional. É, meu amigo. Galera, seguinte, o nosso amigo iPhone... Cara, uma vez você entrou também com um iPhone aqui, não entrou? Foi você que entrou? Não, não. Então você é o segundo senhor iPhone que está aqui no Zoom. Estava dirigindo em casa agora há pouco. Show, fala aí cara, se apresenta aí pra gente saber se é verdade. Boa noite, gente. Meu nome é Iker, eu trabalho também no bancão aqui do Brasil. Fui promovido agora, tem pouco tempo, a gerente de arquitetura de soluções corporativas. Eu de arquitetura de soluções corporativas. Eu vinha como SPEC de engenharia de dados, depois virei SPEC de arquitetura. E aí um dos desafios que eu estou enfrentando agora, um desafio bem gostoso, é gestão de equipe. Como SPEC eu já gerenciava, muito do que um dos colegas comentou um pouco tempo atrás, mas era um chapéu que eu vestia como SPE, mas quando a coisa apertava, eu tinha o meu gestor ali que ia lá e batia de frente com os diretores. Agora não, agora tem que trafegar desde o nível lá para conversar com o tech lead, com o dev, até sentar ali com o diretor de um bancão e explicar para o velho de cabeça branca que a porca não é um parafuso. Então, assim, a primeira pergunta é, como que vocês fazem isso no dia a dia? Pegando a experiência de vocês, principalmente você, Thalene, você também está numa pegada dessa. E outra, quais são os requisitos que mais pedem em termos de arquitetura de soluções corporativas aí para fora? Para a primeira pergunta, não tem uma resposta certa pra isso é por isso que eu mantei o meu currículo desenvolvedor pra qualquer coisa não quero esse pepino mais não mas é a pior parte é realmente você lidar com pessoas, né? Porque todo mundo é diferente. Cada pessoa tem um jeito para isso. O que me ajudou muito, mas muito mesmo, existem cursos de psicologia. Isso não tem absolutamente nada com o TI. Existem cursos de psicologia, que aí não vai ter... Isso não tem absolutamente nada com TI, mas existem cursos de psicologia que você pode fazer. Existem alguns arquetipos diferentes para você lidar e você consegue identificar isso trabalhando um certo tempo com as pessoas que você pode usar a seu favor pra quando você precisar de lidar com essas pessoas você sabe como lidar com as pessoas tá, eu vou dar um exemplo existem pessoas principalmente a gente que trabalha nessa área de TI, nós somos muito analíticos às vezes, nós somos muito técnicos. Então, às vezes, a gente vai perguntar o porquê de tudo, pra ser curioso, quer entender aquilo. Tem pessoas em que elas odeiam ficar se perguntando, e aí, tá pronto? E aí, tá pronto? E aí, tá pronto? Que são pessoas que elas vão fazer, elas vão entregar, mas não enche o saco delas. Deixa elas quietinhas ali no lugar delas, só espera. Tem pessoas que você tem que desenvolver um relacionamento extenso com elas. E aí, como é que você está? E o seu filho? Sua filha, o cachorro, o periquito, o papagaio? O que você fez no final de semana? Seu filho ganhou lá o jogo de futebol? E aí? Nossa, e aquelas férias que você fez lá? Você foi para tal lugar? Você ficou em que hotel me dá dica, me manda um e-mail com tudo isso beleza, ah, e falando nisso, cadê o projeto o projeto tal como que a gente pode fazer você tem que desenvolver, saber tudo sobre a vida da pessoa, a pessoa vai te falar tudo da vida dela, pra depois você conseguir, e tem pessoas que é e existem pessoas que são aquelas pessoas, amiga do povo, os populares né, que aí você vai ter que dar muito elogio, né nossa, nossa sua roupa tá maravilhosa hoje, você fez alguma coisa? Que perfume gostoso você tá utilizando hoje? Qual perfume você tá usando? E tem pessoas que você precisa ser muito direto ao ponto com elas, às vezes você trabalhando dois, três meses com diferentes, você acaba aprendendo, e você acaba aprendendo a lidar também com essas pessoas diferentes, né, mas tem um pouquinho da psicologia em relação a isso, você, agora que você tá num cargo de liderança recomendo a você pegar alguns livros e ler sobre isso também existem artigos gratuitos na internet também que você pode ver mas tem muitas coisas e tudo isso vai depender de os tipos diferentes que você vai lidar. Não dá pra gente aprender tudo a primeira vez que você vai ter que dar um feedback ruim. Vai depender do seu tipo de pessoa também, de como é que você dá, né? A primeira vez que te dá um feedback ruim, você não vai conseguir dormir ou você não vai ligar e vai, né, tá tudo certo mas tem coisas que você vai aprender também a hora que você vai ter que lidar com conflitos também, são tipos diferentes a hora que você precisar de demitir uma pessoa são cenários que você vai aprendendo ao longo da carreira depois e de novo é extremamente complexo e é por isso que existe toda uma área separada que só estuda comportamento humano sobre isso boa cara, dá uma olhada em dois livros, tá tem um cara que eu gosto bastante, daí tem gente que fala que o cara é livro de alta ajuda, o caramba, mas, cara, eu acho ele fantástico, inclusive eu sigo ele no Instagram, que é o... que é o Simon Sinek. Você conhece ele, ô, Loiane? Ele tem um livro famoso, que é por onde a maioria das pessoas conhecem ele, que é aquele livro que chama Comece Pelo Porquê, que é um livro que eu recomendo que todo mundo leia, de qualquer forma, tá? E ele tem um livro também que ele chama The Infinity Game, o jogo infinito, que para quem tem empresa faz muito sentido, mas ele tem um livro que chama Leaders at List, It List, It Last. At List, não. Eat Last. Dá uma olhada nesse cara, porque ele mostra como que os grandes líderes trabalham com... ajudam a criar culturas organizacionais saudáveis e com mais motivação. E tem um outro cara que chama... com mais motivação, e tem um outro cara que chama é Leadership and Self Deception é Deception? É, Self Deception dá uma olhada nesse cara também, basicamente lê esse livro, tá? eu acho que vale a pena esses caras aí vocês puderem buscar aí na Amazon, mas Eu acho que vale a pena esses caras aí. Se vocês puderem buscar aí na Amazon, mas eu acho que é isso. Leadership and Self Deception. Deve ser alguma coisa desse tipo. Dá uma olhada nesses caras. É interessante, né? Porque a gente vem num mundo muito técnico e daí, de repente, é o que a Loiane falou. Chega num momento que o grande ponto não é mais a parte técnica, né? É o gingado. Ainda mais quando você tem que falar com o Dev Júnior e com o diretor de engenharia, né? O cara tá com gravata borboleta e o outro tá com bermuda de Havaiana. Você conseguir circular nesse mundo é diferente, né? Então, entender os arquétipos, que é o que a Loiane falou, cara, faz muito sentido. Cara... Oi, fala. Tem um livro, para quem é novo nessa área, o livro, o nome da menina é a Sara, ela é diretora de tecnologia da Google, e ela também, ela vem do background de Dev também. O livro dela é muito bom com isso também e ela fala um pouquinho sobre isso. Mas ela fala com um perfil mais técnico. É bem um livro pra gente mesmo da área de tech e é muito bom também. Você lembra como é que é o nome do livro? cara, eu tenho o livro de alguma Sara da Google, por incrível que pareça que eu ganhei de presente ainda, mas eu não sei é muito bom, eu tenho ele no meu no meu Kindle cadê gente, cadê? não tô conseguindo sair do Chrome que a gente faz sistema, mas não sabe usar os negócios cadê? aqui acharam o nome do livro também que a gente faz sistema, mas não sabe usar os negócios. Cadê? Aqui acharam o nome do livro também, o que eu falei, ó, Leadership and Self Deception. É esse cara mesmo, e tem O Jogo Infinito, eu gostei bastante. Cara, O Jogo Infinito é um livro fantástico, mas ele faz bastante sentido, principalmente pra quem tem empresa. Ou quer entender como é que empresas funcionam. Cara, é um livro que mudou muito a minha cabeça e o Leaders Eat Last é bacana Engineering Management for the Rest of Us que é o livro da Sarah, deixa eu ver se eu consigo anotando nesse momento aqui já copiar boa, depois eu vou ler eles e a segunda pergunta? eu esqueci a segunda pergunta, ler eles E a segunda pergunta? Eu esqueci a segunda pergunta Qualquer segunda pergunta Quais são os software hard skills que são esperados De um arquiteto de soluções Na gringa? Eu acho que mutou você, Eloyani Mutou Ah, agora foi Eu acho que mutou você, Loiane. Mutou. Agora foi. Principalmente para a área de arquitetura, eu não sou arquiteto, então talvez eu não seja a pessoa melhor para isso, mas é bom você realmente ter essa visão geral de protocolos diferentes de comunicação entre sistemas pra realmente pensar de forma global né, de quando você vai arquitetar a solução, porque existem designs de arquitetura, existem designs pra código, né? E aí vai depender bastante da sua área de atuação. Existem, eu já trabalhei com arquitetos onde eles não falavam absolutamente nada pra gente sobre o design mesmo do código ou do componente e já trabalhei com arquitetos onde eles falavam pra gente aqui você tem que criar esse container que vai ter tantos serviços você vai precisar de subir tantos pods pra poder fazer sentido então depende bastante da sua área de atuação mas o divisão de arquitetos de software pra arquitetos de soluções. Exatamente. Mas saber bastante o que faz sentido, a forma que eu fazia design de solução na empresa que eu estava é bem diferente do que a gente está fazendo agora, justamente por conta das regras da empresa também. Né? Então... Desculpa fazer essa pergunta extremamente idiota agora, Wesley, mas que curso que é esse daqui? Cara, a gente tem duas turmas que a gente convidou pra essa talk. Uma talk que a gente tem duas turmas que a gente convidou para essa talk. Uma talk que a gente tem o MBA em arquitetura, tá? Full cycle. E nesse MBA ele tem as partes que focam também em soft skills e também tem uma parte de liderança técnica. Então, provavelmente porque a gente tem bastante perguntas sobre liderança e também sobre as perguntas técnicas, entendeu? Entendi. Acaba caindo bastante. Então, pelo que eu lembro, que eu já vi lá no site da Fosayco, toda aquela parte de é... é... de... de... Arquitetura de solução? É, gente, tá me surgindo eu tô, tô, tô esqueci a palavra nas duas línguas agora como é que é o negócio segurança a parte de segurança, autenticação protocolo de comunicação, mas não fica só no MQ e no Kafka não, vai nos outros também pega uns negócios legados também pra estudar, porque às vezes tem bastante sistema legado que você tem que considerar. Tem muita coisa de streaming agora no mercado. Flink. Tem tanta coisa no mercado agora, gente, que é difícil listar tudo. Caching. Tem bastante coisa. Mas eu acho que você está no caminho certo. Se você está vendo aquilo lá daquele conteúdo da Fullcycle, você está bem coberto em relação a isso. Vocês viram, galera? A Loiere está falando que todo mundo está fazendo um bom investimento aqui, tá? Então a realidade é essa. Vou colocar no brag document meu aqui. Galera, eu queria novamente agradecer todo mundo que tá participando até agora, tá? E principalmente a Loiane, né? De ela ter com todas as tarefas do mundo, desde a marmita para amanhã até as coisas no banco e tudo mais. Queria agradecer demais, Loiane. Muito obrigado mesmo pelo seu tempo. E também por preparar a apresentação, bater esse papo com a gente. Você é uma pessoa extremamente acessível e ao mesmo tempo uma pessoa muito ocupada, então não é eu sei como que é complicado você conseguir se organizar pra conseguir fazer esse bate-papo então eu queria agradecer aí de uma forma muito forte a Eloiane pra todo mundo e pra vocês aí galera fiquem ligados na agenda quem não tem a agenda do Google que a gente compartilhou, o Calendar, tem o calendário provavelmente até tudo que tem de sessões ao vivo até março. E daí, obviamente, em cima disso, a gente já está gerando as próximas agendas dos próximos meses. E, galera, conta aí com a gente o que vocês precisarem. E, novamente, valeu aí pra todo mundo ter participado, ficado aqui até essa hora. Eu sei que no Brasil ainda já é 10 horas da noite. Então, valeu. E tenham um ótimo resto de semana, né? Amanhã começa a semana pro fim. Então, espero que vocês comecem a minimizar pra sexta-feira não ter que fazer deploy aí. Fechou? Então valeu aí, galera. Muito boa noite. Valeu aí por todo mundo, pessoal. Até mais.