DÚVIDAS? COMENTE ABAIXO!

As criptomoedas são moedas digitais. Isso significa que elas não existem fisicamente, estão presentes apenas no ambiente virtual. Atualmente existem cerca de três mil criptomoedas diferentes, cada uma com um propósito diferente, mas todas com o objetivo de melhorar a segurança e a eficiência na troca de ativos financeiros, e democratizar a distribuição e produção de dinheiro no mundo.

Cada país tem uma legislação diferente em relação às criptomoedas. No Japão, a criptomoeda já é aceita como forma legal de pagamento. Já na Colômbia, o uso de criptomoedas é considerado ilegal. No Brasil, as criptomoedas são classificadas como bens – como um carro ou uma casa, por exemplo -, mas não como moeda. Por isso, há cobrança de imposto em cima do valor informado na declaração anual do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF).

 Fernando Ulrich, autor do livro Bitcoin: A moeda na era digital, faz uma analogia bem simples: “O que o e-mail fez com a informação, o Bitcoin fará com o dinheiro”. Antes da internet, as pessoas dependiam dos correios para enviar uma mensagem a quem estivesse em outro lugar. Era preciso um intermediário para entregá-la fisicamente – inimaginável para quem tem acesso a e-mail e outros serviços de mensageria.

Algo semelhante acontecerá com as moedas virtuais no futuro. “Com o Bitcoin você pode transferir fundos de A para B em qualquer parte do mundo sem jamais precisar confiar em um terceiro para essa simples tarefa”, explica Ulrich no livro.