A próxima pergunta do nosso diagnóstico é em relação às causas sociais. A empresa apoia alguma causa social ou as pessoas naturalmente se engajam em relação a algo que envolve a sociedade? Vou dar um exemplo, tá? Pode ser, sim, alguma ação relacionada a uma ONG, por exemplo, né? Alguma ação social de educação para pessoas que não têm tanta condição, enfim. Mas eu estou falando de algo que pode ser um pouco mais simples do que isso. Por exemplo, causa com o meio ambiente. Como que isso pode ser refletido? Como que isso pode ser trazido para o dia a dia dos colaboradores e que as pessoas se engajam? Você pode ter uma placa de concentração na empresa sobre desperdício de água e energia. Por exemplo, você pode ter a decisão, como eu já vi em diversas empresas, de você não ter copos descartáveis no bebedouro. E incentivar para que cada pessoa tenha a sua própria caneca ou até mesmo a empresa presentear as pessoas com uma própria caneca que elas possam utilizar de maneira unitária. Então, essas são ações pequenas, mas que estão diretamente ligadas a uma cultura, tá? A uma cultura de como as coisas acontecem e por que as coisas acontecem. Então, a empresa fala sobre diversidade. Quais são as ações relacionadas à diversidade no dia a dia ou talvez ações maiores, né? E quando eu digo diversidade, qual é o tipo de diversidade que a empresa apoia? É diversidade de backgrounds, de classes sociais? É uma diversidade de ideias? É uma diversidade de cor da pele? Enfim, é uma diversidade de gênero? Então, quais são as ações palpáveis? Quais são as causas e as ações palpáveis que a empresa, de fato, promove e se preocupa em trazer para a realidade do dia a dia dos colaboradores e que as pessoas se engajam. Essa é a quarta pergunta do nosso diagnóstico. Próxima pergunta. Quinta pergunta do nosso diagnóstico é, quais as frases repetidas pelas pessoas da empresa. Lembra que eu falei para você a respeito da cultura num âmbito país, âmbito mundial, ou de regiões, uma cultura regional, uma cultura de um país e tudo mais? Então, todas as empresas, elas possuem jargões, podem possuir jargões, palavras que se repetem na empresa, sejam gírias, frases de efeito, às vezes tem a ver com o slogan da empresa, mas às vezes também tem relação direta com reclamações recorrentes. ouve as pessoas sempre falarem as mesmas coisas. Então, vou dar um exemplo de uma das empresas que eu presto serviço, dou aula há muitos anos lá. Você vê na fala dos colaboradores um alinhamento muito grande nas frases. Eles são treinados a utilizar aquelas frases de uma maneira consistente, onde você ouve qualquer funcionário da empresa sempre utilizando aquelas frases. Isso vai martelando na nossa cabeça. Então, tal do tamo junto. Então, eu como professora dessa escola, todas as vezes que eu tenho acesso às pessoas que trabalham lá e que fazem essa gestão dos professores e tudo mais, você percebe o nível de alinhamento da fala, do discurso. nível de alinhamento da fala, do discurso. Existem pessoas que recorrentemente fazem reclamações recorrentes. Então, você ouve mais de uma pessoa fazendo aquele tipo de reclamação. Por exemplo, só fica aqui quem é sobrevivente, só quem sobrevive. Então, esse tipo negativo de fala, talvez até um pouco agressiva muitas vezes, é algo recorrente, é algo que você ouve com bastante recorrência, até mais de uma pessoa. Então, esse tipo de fala tem a ver com a cultura da empresa. Ou pelo menos como essas pessoas percebem a cultura da empresa. E aqui é só para sobrevivente. Ou, por exemplo, aqui é um caos. Aqui é um caos. De novo, a empresa pode vender, entre aspas, se posicionar como uma empresa ordeira, né? Que possui ordem. Mas o quanto as pessoas no dia a dia falam, nossa, aqui é um caos. Trabalhar aqui é um caos, aqui é loucura. Ou, enfim, já trabalhei em empresas também que falavam assim, todos os colaboradores falavam assim, é muito satisfatório trabalhar aqui. Muito satisfatório. Mas elas falavam entre elas, no dia a dia, não era num depoimento, não era na gravação de um vídeo. Por conta dos resultados, por conta da forma que eram tratados. Nossa, mudou a minha vida. Então, elas se sentiam gratas de alguma forma. Então, o que você ouve de forma recorrente das pessoas que trabalham com você? Quais são as frases, os slogans, as frases de efeito que são repetidas pelas pessoas dentro da empresa. Ok? Essa é, então, a quinta pergunta do nosso diagnóstico. Eu peço que você dedique tempo porque vai ser super importante para você ter um panorama da realidade da empresa que você trabalha, independente se você é líder ou liderado, ou se você é os dois. Independente se você é líder ou liderado, ou se você é os dois. A última pergunta do nosso diagnóstico é quem são os heróis da empresa? Quem são as altas lideranças? Então vamos lá. Podem ser líderes internos, podem ser pessoas famosas, livros de cabeceira. Então, já trabalhei numa empresa onde o CEO sempre dava como exemplo uma determinada liderança. Ele sempre falava a respeito dessa pessoa. Já trabalhei em empresas, tive CEOs, presidentes, que se utilizavam sempre de um livro para poder falar a respeito do que ele acreditava. Passei por empresas que deram livros para as pessoas, porque aquele livro era o livro de cabeceira daquela diretoria, daquele diretor, daquela diretora. E essa pessoa via valor nas pessoas lerem aquilo que para ela era importante, para estarem cada vez mais alinhadas. Então, quem são os heróis da empresa? Lembrando que a empresa é formada por pessoas. Então, quem são os heróis da diretoria, principalmente dos fundadores, dos gestores, do seu líder direto, que as pessoas comentam com bastante frequência. Então, eu lembro de uma empresa que deu um livro para a gente e de uma outra que sempre utilizava a regra não ter regra da Netflix. Então isso era sempre mencionado, a Netflix era uma empresa referência, as lideranças da Netflix, até alguns exemplos daquilo que eles faziam era referência. Então quem são as referências, os heróis da empresa, quais são os livros de cabeceira, quem são os famosos mencionados no dia a dia, que são coisas que acabam acontecendo e a gente não captura de maneira intencional. Então, tenta fazer uma retrospectiva para você conseguir entender. Por que isso? Porque as referências também impactam na forma com que a gente sabe que as pessoas encaram as situações. Então, sei lá, vamos supor que a sua diretoria é admirada demais pelo Elon Musk, gosta muito de ler, incentiva todo mundo a ler a biografia do Elon Musk, etc. Está sempre acompanhando, traz notícias sobre ele. Bom, de alguma forma, características do Elon Musk chamam a atenção dessa pessoa e isso automaticamente vai estar no DNA da empresa. Seja por conta da inovação, seja por conta de assumir risco, seja por conta das altas tecnologias que ele se utiliza nos seus projetos. Um livro específico. Quem escreveu esse livro? Que livro que é? Ah, é um livro que fala sobre você pensar fora da caixa. Então, o quanto isso impacta na cultura da empresa. As pessoas podem pensar fora da caixa? É uma tendência natural das pessoas pensarem fora da caixa e serem ouvidas e respeitadas quando elas fazem isso? Então, depois de terminar todas essas perguntas, agora você tem na sua mão, essas seis perguntas, você tem na sua mão respostas das quais você pode analisar e conectá-las. Aquilo que realmente acontece, aquilo que é falado que deveria acontecer, aquilo que existe como referência, aquilo que existe como causa se isso é trazido para a prática, se as frases repetidas pelas pessoas estão condizentes com aquilo que são os valores, por exemplo, da empresa. E se você está na posição de liderança, é importante você entender o quanto você está contribuindo para que a cultura que é falada, ela seja vivida. Para aquilo que, aquelas frases que são ditas, que elas de fato sejam corroborando aquilo que a gente quer construir como um ambiente saudável e de uma cultura que se relacione ao que nós queremos construir, os resultados que queremos obter. Perfeito? Então, nos vemos na próxima aula.