E hoje a gente vai falar sobre carreira no exterior, tá? Hoje a gente tem aqui um convidado muito especial, que talvez alguns não conheçam. Eu tive o prazer de conhecer alguns meses atrás. As pessoas que estão aqui do Full Cycle provavelmente já conhecem, tá? É um cara que manja muito de C-Sharp e faz parte também da nossa equipe. Não sei se vocês sabem, mas se não, vocês vão conhecer o mesmo nome da nossa equipe. Olha só que legal. Que é o Igor, tá? O Igor tá por aí. Dá um oi aí pra gente. E aí, pessoal. Boa noite. Tudo bem? Já chegou aqui. Então, galera, nosso foco aqui, conforme eu falei pra vocês, é trazer um pouquinho da experiência do Igor, tá? Ele vai se apresentar aí, vai falar o que ele faz, o que ele não faz, pra vocês entenderem. Às vezes, só pra eu ter uma base aqui, levanta o dedo, a mãozinha aí, ou digita alguma coisa no chat. Quem tem vontade de partir pro exterior, seja morar e trabalhar, ou trabalhar mesmo e morar aqui. Digita aí pra mim. Levanta a mão, não sei. Tem bastante gente que tem essa vontade, né? Então, essa classe vai... Essa classe, né? Essa aula vai servir bastante pra galera e eu acho que vai agregar bastante aí na vida de vocês, tá bom? Então, vamos lá? Igor, fica à vontade, e depois a gente tem ali um espacinho de dúvidas também pra vocês. Olha, deixa eu brincar, eu quero brincar com isso. Só um pouco aqui, galera. Vai lá, Igor. Beleza, pessoal. Bom, primeiramente aí, muito obrigado, Leona, pela oportunidade que vai lá Igor beleza pessoal bom, primeiramente aí muito obrigado Leona pela oportunidade que você e a equipe da Full Cycle me proporcionou de estar compartilhando a experiência com vocês e como Leona já disse, meu nome é Igor e eu tenho 27 anos eu sou casado e tenho dois filhos, eu tenho um menininho de dois anos e uma menina de quase um ano, então os dois ali com uma idade bem próxima, tem dois bebês em casa, talvez durante a nossa conversa vocês ouçam eles gritando aí, então vocês me desculpem se isso acontecer. Eu sou natural de Araguari, uma cidade aqui do interior de Minas Gerais. Porém, eu moro em Uberlândia há quase quatro anos, aproximadamente quatro anos. Eu sou de Uberlândia também. Quem falou? Joander de Uberlândia? Isso, eu sou de Uberlândia. Eu sou de Araguari também, Igor. Já trabalhei contigo na Evis. Pô, aí, que legal, cara, muito bom, então, aí tem alguns conterrâneos aí, beleza. Então, estou aqui em Uberlândia há mais ou menos quatro anos, e toda a minha experiência, na verdade, profissional, foi aqui em Uberlândia, né, mesmo quando eu morava em Araguari, eu vinha para Uberlândia para trabalhar. mesmo quando eu morava em Araguari eu vinha para a Uberlândia para trabalhar. Isso mudou recentemente, há um ano eu consegui uma oportunidade na ByresDev, que é uma empresa de outsourcing, então nós prestamos serviços para diversas empresas ao redor do mundo, temos vários clientes ao redor do mundo, e é uma empresa grande, possui mais de 4 mil funcionários, sendo que mais de 3 mil deles trabalham com engenharia de software, de forma geral. Isso inclui também QA, UX designer e assim por diante. Bom, isso de forma geral, né? Mas gostaria de contar para vocês um pouquinho da minha carreira e como que eu consegui chegar até onde eu cheguei. Meu primeiro contato com programação, pessoal, foi quando eu tinha 17 anos, aproximadamente 17 anos, porque eu consegui minha primeira oportunidade de emprego como jovem aprendiz numa empresa de telemarketing aqui de Uberlândia. Eu tinha uma prima que trabalhava nessa empresa e ela me indicou pra trabalhar também como aprendiz. E, cara, eu fui, me colocaram numa área que eu imagino que o pessoal não sabia muito bem o que que eu poderia fazer ali, né, talvez acontece às vezes das empresas contratarem simplesmente pra dar a cota lá de aprendizes, mas me colocaram em uma área e eu fui ajudar o pessoal da gestão com alguns trabalhos manuais que eles faziam, utilizando o Excel, então eles utilizavam bastante o Excel. Como eu já tinha algum conhecimento de Excel, eu comecei a pegar as planilhas que eles utilizavam lá, comecei a dar uma melhorada, até que um dia eu descobri uma funcionalidade do Excel chamada macro. Talvez algum de vocês já conheçam aí. Onde você conseguia gravar uma sequência de passos e depois você conseguia executar essa sequência de passos quando você quisesse. Cara, eu achei isso coisa de outro mundo, né? Fantástico. quando você quisesse. Cara, eu achei isso coisa de outro mundo, né? Fantástico. E aí eu descobri também que ele gerava um código-fonte em VBA e que a gente tinha oportunidade de ir lá e alterar esse código-fonte e trabalhar em cima desse código-fonte. Cara, e aquele foi o meu primeiro contato com programação. Eu comecei a aprender programação com aquilo ali. E eu comecei a ficar muito interessado, comecei a ficar muito interessado, comecei a estudar os conceitos de programação. Quando eu vi eu já estava gostando já, isso 17 anos, sem saber o que eu ia fazer da vida ainda. E eu gostei tanto que eu resolvi fazer sistema de informação. Então eu passei para a Universidade Federal de Uberlândia e comecei a estudar sistema de informação um ano depois que eu havia começado a trabalhar nessa empresa aqui da região. E, bom, eu fiquei dois anos trabalhando como aprendiz, era um contrato fixo, dois anos ali mexendo com o Excel, comecei a fazer algumas coisas doidas lá no Excel. Cara, eu lembro de eu chegar ao ponto de, tinha muito espaço sobrando, tinha espaço ocioso na minha agenda no decorrer do tempo, enquanto eu trabalhava, eu chegava ao ponto de carregar imagens bitmap, utilizando VBA, utilizando Excel, leia as imagens bitmap e ia printando cada pixel como se fosse uma célula lá no Excel pra ver a imagem aparecendo no Excel. Então, umas coisas muito de nerd, né, na da V. Então, umas coisas muito de nerd, né? Nada a ver. Então, foi uma experiência legal, foi ali que eu comecei mesmo o meu contato com programação. Acabou o meu contrato, eu fui efetivado. Enquanto isso, estudava bastante, já estava na faculdade, já estava aprendendo C. A gente já entrava na faculdade já aprendendo a programar em C. Mas eu não consegui uma vaga de imediato em uma área relacionada à tecnologia da empresa. Porém, houve algumas reestruturações da empresa após eu ser efetivado, e o meu chefe, ele conversou comigo, ele viu o que eu conseguia fazer, o meu conhecimento, e falou, cara, você está sendo desperdiçado aqui, eu vou te ajudar a ir para a área que na época chamava-se fábrica de software. Então era uma área da empresa ali que desenvolvia alguns softwares para o pessoal de forma meio que aleatória, vamos dizer assim, não era muito bem organizado, muito bem estruturado. Cara, e deu certo, ele me ajudou, só que o que acontece? Eu fui alocado para a área financeira para continuar trabalhando com Excel, com VBA, infelizmente, não era o que eu queria, mas era o que tinha para aquele momento, e ali tinha uma planilha, um monstro ali que o pessoal do financeiro utilizava, a gente utilizava Axis, que faz parte do pacote Office também, como banco de dados, e essa planilha se conectava nesse banco de dados Axis que estava salva na rede. Então, uma coisa de doido lá. E eu fiquei por um tempo, só que eu queria mudar de área, né? Eu queria fazer alguma outra coisa. Eu estava estudando muito programação web. Então, eu já estava estudando ASP, NET, estudava Angular também. Então, eu já estava estudando ASP, NET, estudava Angular também, então eu já tinha um pouco de interesse em front-end também e cara eu vi algumas necessidades dentro da área financeira e eu falei eu vou começar a desenvolver algum software space pessoal aqui e sem conhecer, e júnior completamente não conhecia de infraestrutura, não sabia de nada aí eu li a documentação ali da Microsoft sobre .NET, sobre Entity Framework, não sei se alguém trabalha com tecnologias Microsoft também, então eu li aquilo, achei aquilo top. Aí eu criei um projeto lá utilizando o template da própria Microsoft, que era assim, ele criava os controllers, ele criava o contexto do banco de dados dentro do próprio controller, ele executava toda a ação ali, então não tinha camadas, não tinha services, não tinha nada. E eu achava que eu já sabia desenvolver, que eu poderia desenvolver qualquer aplicação com esse conhecimento que eu tinha. Cara, e comecei a desenvolver algumas aplicações pro pessoal lá, alguns sistemas web, web APIs em .NET, dessa forma como eu expliquei pra vocês, e front-end em AngularJS, Angular, aquela primeira versão ainda. Na época eu aprendi com o Rodrigo Branas, ele tinha até uma playlist bem legal lá. E cara, na hora de hospedar a aplicação, eu não conhecia os processos da fábrica de software, porque às vezes acontece, talvez vocês já tiveram a experiência de trabalhar em consultoria, onde te alocam no cliente e te esquecem lá. Então meio que aconteceu isso comigo. Eu estava alocado ali no financeiro e cara, fica aí, você está mexendo com essa planilha do Excel, não conhecia os processos, não sabia de nada, minha primeira experiência praticamente trabalhando com desenvolvimento de software, e aí eu tinha um colega que ele me passou acesso a um servidor de desenvolvimento, e olha o que eu fiz, fui lá e coloquei essa aplicação web que eu tinha desenvolvido nesse servidor de desenvolvimento, arranjei acesso a um banco de dados de desenvolvimento também, subi a aplicação lá e falei, pessoal, pode usar essa aplicação, lá no ambiente de desenvolvimento não tinha backup, não tinha nada então, completamente inconsequente mas enfim, acabou que o pessoal utilizou acabou que o pessoal gostou, eu aprendi muito cara, foi uma experiência bem legal eu vou adiantar um pouquinho aqui na minha experiência porque senão a gente vai ficar muito tempo mas só pra vocês foi uma experiência bem legal. Eu vou adiantar um pouquinho aqui na minha experiência, porque senão a gente vai ficar muito tempo, mas só para vocês entenderem como eu comecei com o desenvolvimento. Eu permaneci nessa empresa por quase três anos, aproximadamente três anos, tá? Saí do financeiro e no último ano eu fui trabalhar ali com um pouco o Dynamics e a gente criou algumas aplicações, alguns console applications para algumas automações de atividades. E aí eu tive a oportunidade de ir para a Everest, que é o que o nosso amigo falou aí, a gente trabalhou juntos na Everest e hoje é a NTT Data, né? É uma empresa grande, uma empresa grande, tem um escritório aqui em Uberlândia. E ali que realmente eu comecei, ali já era uma empresa mais estruturada, então ali a gente começou a falar sobre metodologia ágil, coisa que eu não sabia o que era. Ali a gente começou a falar sobre testes unitários, que eu também não tinha muita ideia. E a gente começou a implementar isso, eu comecei a trabalhar com testes unitários. ideia e a gente começou a implementar isso, eu comecei a trabalhar com testes unitários então e processos em geral de desenvolvimento, né, parte de infraestrutura também e ali eu trabalhei alocado no Itaú, na verdade eu trabalhava para o projeto Itaú, então meio que a gente estendia o time de lá do Itaú, tinha a equipe de desenvolvimento no Itaú, eles precisavam de mais recursos e eles alocavam essas pessoas da Everest para trabalhar com eles lá. E aí talvez alguns de vocês possam se identificar aí que o que pode acontecer muito nesses casos é uma dificuldade de comunicação e integração entre as equipes. Então pode acontecer de o cliente olhar para vocês como esses casos, é uma dificuldade de comunicação e integração entre as equipes, né? Então, pode acontecer de o cliente olhar para vocês como funcionários de consultoria e enxergar vocês como simplesmente codificadores, né? Então, a gente vai, pega aqueles projetos que a gente está menos interessado em desenvolver, aqueles projetos legados, e passa para a consultoria trabalhar. Então, acontece às vezes, pode acontecer isso muito. Aconteceu, eu tive que até trabalhar em alguns projetos desktop. Enfim, aí acontecia de você pegar alguma equipe desmotivada, trabalhar com uma equipe um pouco desmotivada. Porém, a gente tinha um time muito legal ali na Everest, que ajudava, a gente tinha muito compartilhamento de conhecimento, então acabou que eu aprendi bastante no decorrer de um ano, foi um ano que eu permaneci ali nessa empresa, até que eu recebi a oportunidade de ir para a Azup. A Azup é outra empresa, já uma empresa aqui de Uberlândia mesmo, que nasceu em Uberlândia, porém que havia acabado de ser adquirida pelo Itaú. O Itaú havia adquirido essa empresa, eles acharam interessante a forma como a empresa trabalhava, e a gente falou, olha, a gente precisa de um pouco dessa cultura que vocês têm nessa empresa aqui. E eu entrei na Azup nessa época. Fique Eu entrei na Zup nessa época, fiquei na Zup por aproximadamente um ano e meio, se eu não me engano, e ali a gente já trabalhava com alguns projetos mais modernos. Então foi bastante desafiador para mim ali, que a gente estava trabalhando a modernização de algumas aplicações. Mas vocês sabem, esses bancos antigos, eles têm muita aplicação legado. Talvez alguns de vocês já trabalharam com alguma instituição financeira, tem muito COBOL, tem muito mainframe lá dentro. E eu entrei no projeto para modernizar alguns serviços. Então, eles estavam criando um novo produto ali, um novo app, e a gente precisava modernizar o back-end. Não dava para continuar ali com aquele COBOL, com aquele mainframe. E, cara, foi muito desafiador, porque não dava para a ali com aquele COBOL, com aquele mainframe, e cara, foi muito desafiador porque não dava para a gente migrar tudo de uma vez, tinha que ser aos poucos, e a gente tinha que fazer a nossa aplicação funcionar, e quando a gente persistia alguma informação, quando a gente executava alguma ação do nosso lado na aplicação modernizada, a gente precisava fazer com que essa ação também fosse realizada lá no sistema legado e vice-versa. Tudo que acontecesse no sistema legado tinha que acontecer na nossa aplicação também. Então, a gente estava vivendo ali num período de convivência. Fazia um serviço modernizado, mas utilizava mensageria ali com Kafka para comunicar com essas aplicações legadas para que ambas estivessem sempre sincronizadas. Então, foi... E foi um período um pouco difícil também, porque isso não é segredo, tem... Eu já li alguns artigos aí em alguns sites de tecnologia. O Itaú estava fazendo uma migração para a cloud, ele estava indo para a cloud, estava indo para a AWS. Talvez tenha alguém que trabalha no Itaú estava fazendo uma migração para a cloud, ele estava indo para a cloud, estava indo para a AWS. Talvez tenha alguém que trabalha no Itaú aqui, não sei. Estava indo para a AWS. E era algo muito novo para todo mundo. Então, a gente também tinha que passar a trabalhar com a AWS, criar pipelines de integração contínua lá dentro, fazer testes de carga, testes de performance para criar serviços que fossem realmente escaláveis, enfim, foi bastante desafiador, mas, cara, eu aprendi demais, aprendi bastante mesmo, conheci alguns serviços bem interessantes, DynamoDB, por exemplo, na AWS, que salvou a nossa vida lá, porque a gente tinha APIs, alguns endpoints na nossa API que recebia milhões de acessos por dia, mais de 10 milhões. Então, pô, tinha que ser parrudo, né? E aprendemos na marra também, viu? Porque quando a gente subiu pela primeira vez, cara, não deu certo, né? A gente subiu pela primeira vez, cara, não deu certo, né? A gente subiu pela primeira vez, o serviço começou a cair, aquele tanto de acesso, então a gente teve que dar rollback, teve que identificar quais eram, o que a gente precisava melhorar, utilizar as tecnologias certas, né? A gente viu que, por exemplo, utilizar MySQL como banco de dados ali, um banco relacional, não aguentaria. Então, cara, foi muito aprendizado, sabe? Foi uma fase muito legal. Aprendi muito ali. E, agora, na minha penúltima experiência, XP. Recebi, conheci pessoas ali do Itaú, né, enquanto trabalhava na Azup, ali, prestando serviço pro Itaú. E, uma dessas pessoas saiu do Itaú, né, enquanto trabalhava na Azup, ali, prestando serviço pro Itaú, e uma dessas pessoas saiu do Itaú, foi pra XP, e me indicou pra trabalhar na XP, cara, eu falei, eu acho que eu vou aceitar essa oportunidade, até porque seria a primeira oportunidade em que eu estaria trabalhando diretamente pra empresa, e não através de uma consultoria, né, e eu queria, queria ter essa experiência. E, cara, era um projeto totalmente novo, não tinha legado, tava começando, assim, ó, do zero mesmo, era um produto novo, eles não tinham nada, então, putz, que oportunidade boa que a gente teve de construir algo do zero e algo bem feito. E, assim, a gente fez, cara, e ali, eu acho que, né, nesse ano de experiência que eu tive, eu trabalhei um ano na XP, eu aprendi, eu acho, uma das coisas mais valiosas aí que eu trago comigo da minha experiência. Cara, a gente era uma equipe muito boa. Então, a gente tinha ali... Eu era um pleno e era uma equipe com outros dois sêniors, né, fora o pessoal tech lead, enfim, a parte mais de gestão, né, e eram caras muito bons mesmo, preocupavam com a qualidade, faziam um código review muito bem, um code review muito bem feito, cara, a gente tinha de tudo ali, teste de integração, teste de carga, tudo, pipelines automatizadas, a gente trabalhava com Azure ali. Então, a gente começou a construir uma aplicação muito robusta, os microserviços, tudo muito top. E, cara, a gente sabia que para a gente conseguir entregar valor para o cliente, a gente demoraria cerca de um ano, porque a gente começou a desenvolver aqueles CRUD, sabe? Então, você pensa numa aplicação, geralmente a gente tem várias entidades ali, vocês já viram sobre o DDD, vocês têm vários agregados, várias entidades, vários value objects no modelo que vocês estão fazendo, e às vezes a gente pensa naquela solução final e completa e pensa em desenvolver aquilo tudo antes de entregar um produto que seja minimamente viável para o cliente lá utilizar. E foi isso que a gente pensou. A gente sabe, olha, o cliente precisa disso aqui. Mas, cara, a gente precisa de ter uma tela que cadastre tal entidade. A gente precisa ter uma tela que cadastre tal entidade, que faça um relacionamento e tal, e a gente vai desenvolvendo. Cara, e a gente vai desenvolvendo. Cara, e a gente passou um ano desenvolvendo, desenvolvendo esses crudes com essas validações, muito bem feito, código muito top. E aí, quando a gente chegou na parte mesmo que era o core do negócio, que ia agregar valor para o cliente, que ia fazer com que eles realmente ganhassem dinheiro, aí o ano passado, vocês sabem, né? Foi uma... Começou uma crise ali ganhassem dinheiro, aí o ano passado, vocês sabem, né, foi uma, começou uma crise ali e tal, as empresas tiveram que começar a se reorganizar um pouco, e aí chegaram lá pra nossa área e falaram, olha, né, provavelmente perguntaram o que que vocês entregaram de valor aí no decorrer de um ano que vocês têm desenvolvido. Putz, a gente tinha feito algumas, várias telas ali de crude, mas o pessoal não estava utilizando. E aí a necessidade de negócio já tinha mudado, já não era mais o foco da empresa aquilo, então resolveram descontinuar o projeto. Então, pô, a gente trabalhou um ano e aí é uma lição que realmente eu acho que é importante pra gente. Muitas vezes a gente foca muito em qualidade técnica, em pensar no futuro e lá quebrar tudo em micro serviço certinho. E a gente vai demorar muito tempo às vezes para entregar alguma coisa de valor para o cliente, entendeu? Que é para isso que eles estão pagando a gente. E aí depois a própria equipe se juntou, nós nos juntamos e pensamos, cara, se a gente tivesse pensado um pouco melhor, a gente poderia ter focado primeiro no que realmente interessa, no que realmente entrega valor, utilizando, claro, todas as boas práticas, tudo aquilo que é importante. Porém, cara, aquilo que não é tão importante, esses crudes por exemplo que a gente tava focando e perdendo tempo fazendo teste de integração, teste de carga e top, tudo top pra esses crudes cara, deixa isso pra depois um pouco, foca num MVP que vai gerar valor e o resto cara, eles estavam utilizando, por exemplo, um Google Forms lá, pra cadastrar algumas informações, mano, serve, é um crude, sei lá, faz uma integração, pega essas informações carrega essas informações aí através de um CSV, através de uma planilha, mas entrega pro cliente uma coisa que é importante então cara, isso foi um aprendizado muito legal que eu trago, né? Então, quando eu, ainda mais em momentos igual a gente passou, né? Meio que vários layoffs, né? Várias demissões. Cara, se você não está entregando valor, se você está só fazendo um código muito bonitinho, muito bem feito, o que deve ser feito, não tira o mérito, mas não entrega valor, cara, é melhor você repensar um pouquinho, né? E a empresa te paga para você gerar dinheiro para ela, na verdade, né? A gente não pode ser hipócrita e pensar que ela paga para a gente fazer código bonitinho. Se a gente não faz o código certinho, a gente vai dar prejuízo para a empresa depois também. a gente vai dar prejuízo pra empresa depois também então é uma questão de você conseguir balancear, entendeu? Utilizar a ferramenta certa, não fazer over engineering às vezes, por exemplo na minha, na empresa atual onde eu trabalho, o meu próprio chefe chegou em mim me apresentando uma solução que eles haviam criado, cara, uma solução linda vários serviços, escalável dinâmica, não sei o que mas ele falou pra mim, olha serviços escaláveis, dinâmica, não sei o quê. Mas ele falou para mim, olha, as necessidades de negócio mudaram e acabou que a gente nunca utilizou isso daqui que a gente criou, porque a gente criou pensando, olha, no futuro pode ser que isso daqui aconteça, no futuro pode ser que a gente tenha que adicionar tal coisa. Imagino que vocês se identificam com isso, a gente sempre pensa no futuro. É bom, mas cuidado, né? Às vezes é bom ir crescendo aos poucos, porque às vezes vocês vai, demora um tempão desenvolvendo algo e lá na frente já não precisa mais daquilo que vocês desenvolveram, tá? Então, eu acho que eu vi alguma pergunta aqui relacionada sobre DDD e como conciliar essas coisas, né? Então, às vezes, pô, já ouvi muita gente falar, mas aplicar DDD é tão verboso, né? É tão, é, às vezes pode parecer tão difícil à primeira vista pra quem não trabalhou e clean arc e assim por diante, mas, cara, na verdade, se você souber aplicar isso e souber focar naquilo que é importante, o DDD vai te ajudar a crescer, vai te ajudar a crescer sem sem estragar aquilo que vocês já fizeram, porque às vezes você não aplica ali algumas boas práticas, acaba que quando a aplicação precisa crescer, quando você precisa, por exemplo, pegar aquele serviço e quebrar ele em microserviços, se você não utilizou as boas práticas, você tá ferrado. Sua aplicação não escala, você não consegue sair daquilo ali. Então, é saber utilizar as boas práticas, porém, praquilo que realmente agrega valor, tá? Eu acho que ter esse balanço, eu acho que é bastante importante. E, bom, então foi isso. Eu acho que o mais importante da minha experiência foi uma das coisas que eu aprendi, e algo, por exemplo, que eu vi, que a gente passou na empresa também, onde eu estou, cara, às vezes passar sprints aí, trabalhando em débitos técnicos, vocês vão ter débitos técnicos também, apesar da gente estar aqui aprendendo tanta coisa, boas práticas e tudo, lá no mercado, lá na empresa onde vocês estão trabalhando, talvez desenvolveram uma aplicação que não segue boas práticas, né? Você vai ter que trabalhar com ela, você vai ter que conseguir adaptar aquela aplicação, adicionar ali novas funcionalidades, tentando utilizar as boas práticas que vocês aprenderam, mas as coisas têm que conviver e às vezes você vai ter que deixar algum débito técnico ali. Porque, novamente, a empresa não enxerga o débito técnico como algo que vai agregar valor. Então, esse é o problema. Muitas vezes você tem que... Putz, cara, isso aqui está tão ruim. Não dá para trabalhar, mas às vezes você tem que deixar de lado um pouquinho, focar em novas funcionalidades e ir priorizando isso aos poucos à medida que vocês vão trabalhando nas próximas sprints, tá? Algo que eu tenho aprendido também. Mas bom, eu tava lá na XP, tudo muito bem, tava curtindo demais. E por que que eu resolvi sair, né? Eu não fui demitido, tá? Eu resolvi sair porque o ano passado, vocês se lembram, né? A gente teve um boom de oportunidades em tecnologia, então, mais para o começo, na verdade, não o ano passado, mais para o ano, o começo do ano passado, sim. E, cara, com a pandemia, o pessoal trabalhando remoto, então, eu aqui de Uberlândia, por exemplo, nunca imaginei que ia ter oportunidade de trabalhar na XP. A pandemia foi horrível, mas, por outro lado nos deu essa possibilidade de trabalhar em outras empresas, empresas de outras cidades. E, cara, tava trabalhando pra XP, uma empresa top, mas eu via que tinha pessoas que faziam a mesma coisa que eu e que estavam ganhando em dólar. Cara, o dólar é cinco reais, né? E aí você já começa a ficar, pô, será que a gente vai ter essa oportunidade? Vai continuar tendo essa oportunidade ainda? E eu falei, cara, eu preciso tentar uma oportunidade fora. Preciso me candidatar numa empresa de fora. Qual que era o problema? Eu não sabia falar inglês. Absolutamente. Eu tinha feito já alguns cursos mas é aquele curso que você só faz as atividades do livro, sabe, mas na hora de falar mesmo você não consegue falar nada fica só gaguejando ou então tem que pensar e demora, então tive tive que reconhecer isso e falar, cara, mas eu preciso fazer alguma coisa, então eu vou começar a fazer um curso hoje, isso foi ali fevereiro, março de 2000 Teve que reconhecer isso e falar, cara, mas eu preciso fazer alguma coisa. Então, eu vou começar a fazer um curso hoje. Isso foi ali, fevereiro, março de 2000, de 2022, do ano passado. Eu já tinha um conhecimento já de vocabulário, porque a gente trabalha com tecnologia, você aprende na marra, né? A ler e isso daí, eu vim aprendido, tinha feito esse curso mais básico, mas eu precisava falar. Cara, procurei um curso que o foco era conversação, eu queria só conversar. Então, procurei um curso lá em março, eu pensei, olha, daqui um ano, dois anos, eu acho que dá. Eu acho que dá para eu tentar uma vaga no exterior. Cara, cheguei nas aulas de inglês, passava vergonha, porque não sabia falar nada e aquela dificuldade. Aí eu falei, não, mas eu vou continuar. E eu fui vendo aí um progresso gradual, fui melhorando um pouquinho e sei lá, uns dois, três meses depois, eu fazia umas três horas de aulas por semana. Um colega meu, o Wilton, talvez vocês conheçam ele, o Wilson, na verdade, ele... Eu entrei na Full Cycle pra substituí-lo, ele precisou sair por motivos pessoais, ele trabalhava comigo na XP, e ele falou pra mim, e aí de repente veio o anúncio que ele sairia da empresa e iria trabalhar numa empresa do exterior, aí eu falei, pô, preciso conversar com esse cara, né? Aí eu fui conversar com ele e perguntei, perguntei como funcionava o processo e tal, e como que era o inglês dele, né? E ele falou, cara, meu inglês é basicão, não sei, tem que ficar gaguejando também, tem pausas pra falar, mas enfim, eu me viro. Eu me faço entender e entendo o que as pessoas estão falando a maioria das vezes, né? Nem sempre também. E aí, cara, eu falei, você topa a gente ter algumas conversas aqui, algumas reuniões em inglês? Porque aí eu testaria o meu inglês também, né? E a gente teve algumas, começou a conversar em inglês. E cara, eu vi que o meu inglês dava pra ele entender e eu consegui entender ele. Eu falei, bom, se ele conseguiu, eu também vou tentar. Mano, ele me indicou pra mesma empresa que ele fez a entrevista, que ele passou. Tive a entrevista, foi legal, foi com o pessoal do RH. Eu falei, bom, vou passar meu LinkedIn pra inglês. Passei o LinkedIn, já comecei a receber várias oportunidades e recebi a oportunidade da ByresDev fiz a entrevista deu certo, o pessoal gostou fomos pra parte técnica que eu tinha muito medo da parte técnica mas cara assim, se você consegue pelo menos se fazer entendido, se você consegue entender o básico, só tenta. Se você não entender as vezes o que a pessoa está falando, pergunta, pede para ela repetir de uma forma diferente. Geralmente essas empresas, como por exemplo a ByresDev ou outras empresas que são outsourcing, elas são acostumadas a contratar pessoas da América Latina. Então elas sabem que são falantes não nativos de inglês. Acaba que eles têm bastante paciência, cara, foi muito de boa. Foi um processo seletivo bem tranquilo, mais tranquilo do que muitos que eu tive para empresas aqui, para as empresas do Brasil. Lógico, perguntaram sobre vários aspectos técnicos. Uma coisa muito importante também, vocês aí que às vezes vão preparar pra entrevista, pra processo seletivo, quando vocês forem falar das experiências de vocês, coisas que vocês utilizaram aí na experiência de vocês, pensem em justificativas, viu, pras decisões técnicas que vocês fizeram. Então, pô, eu utilizei um banco de dados não relacional em tal lugar. Aí o cara te pergunta, mas por quê? não relacional em tal lugar. Aí o cara te pergunta, mas por quê? Um relacional não daria certo, não? E aí a gente vê acontecer muito, é isso, né? A pessoa vai e fala, tem uma decisão técnica, mas não sabe justificar sua decisão técnica, tá? Então, pense nisso antes das entrevistas, e aí voltando, e eu falo isso porque, cara, me perguntaram muito sobre isso na entrevista, e aí voltando, eu falo isso porque, cara, me perguntaram muito sobre isso na entrevista, mas eu tinha me preparado, essas reuniões que eu fiz com o Wilson, a gente conversava muito sobre questões de arquitetura, tecnologia em geral, sobre Azure, enfim, me ajudou bastante, e acabou que a gente encontrou um outro colega nosso que também estava tentando ir para o exterior, trabalhar em uma empresa de fora. Então, meio que juntando nós três, a gente começou a fazer várias reuniões para aperfeiçoar o inglês e para falar sobre assuntos técnicos. Cara, enfim, em agosto, eu comecei a fazer o curso de inglês em março. Em agosto, eu fui contratado. Em agosto, eu comecei a trabalhar o curso de inglês em março, em agosto eu fui contratado, em agosto eu comecei a trabalhar já para uma empresa, para a ByresDev, só em inglês, a gente só falava inglês, desafios técnicos existem, claro, mas, cara, é igual todos os desafios técnicos que a gente tem aqui nas empresas do Brasil, e, assim, pelo menos na empresa que eu trabalho, a minha experiência, o pessoal é muito tranquilo, questão de pressão, enfim, na XP ali, geralmente nessas empresas aqui, a gente tem metas para cumprir, você tem que entregar aquilo no prazo, então acaba que tem uma pressão grande. Cara, na empresa que eu estou trabalhando é bem mais tranquilo, aí é a minha experiência atual, não quer dizer que vai ser assim com vocês não, com todas as empresas não, minha experiência é assim então eu tô gostando demais é lógico que essa questão do inglês provavelmente é o maior empecilho pra maioria de vocês, pra maioria das pessoas aqui do Brasil, dos desenvolvedores mas não fica com vergonha, só tenta conversar, procura alguém que fala inglês, que tem os mesmos interesses também de aprender, conversa com essa pessoa, procura um curso que foque em conversação, ou, se você tiver a oportunidade pra ir pro exterior, aí sucesso, né? Não precisa nem comentar. E, cara, é isso, tem um ano, um ano que eu tô trabalhando na Bairros Dev, não, assim, não penso em voltar a trabalhar pra uma empresa do Brasil, claro, né, com certeza o salário é maior do que qualquer oportunidade que eu poderia ter aqui no Brasil, não penso também que é uma conversão direta não, tá, não pego o salário de vocês e multiplica por 5 e achar que vai ser essa oportunidade que vocês vão ter, não. Até porque as empresas estão contratando, por exemplo, pessoas da América Latina porque eles sabem que a mão de obra é mais barata. Mas eles sabem disso, eles vão pagar menos do que eles pagariam com uma pessoa na Europa ou nos Estados Unidos, talvez nem tanto com a Europa, viu pessoal? Conversei com algumas pessoas de lá da Europa e a diferença não é tão grande com o salário que a gente recebe aqui, que eles pagam pra gente aqui. Mas em relação aos Estados Unidos é muito grande. Mas as empresas sabem dessa diferença, vão oferecer um pouco menos do que você receberia lá nos Estados Unidos, na verdade bem menos, porém é bem mais do que você receberia em uma empresa aqui do Brasil. E aí claro, tem CLT, tem PJ, tem toda essa discussão, aí vocês têm que correr atrás de um contador, entender como funciona essa questão de tributação, entender todas as questões de benefícios que vocês têm com CLT, a EFERES, a FGTS, a 13ª, a PLR, não sei o quê. Geralmente, empresas do exterior, vocês não vão ter nada disso, é o seu salário ali. Então, tem que ser um salário muito bom pra cobrir tudo isso, tá? O que mais? Vai lá que eu já tenho duas perguntas aqui também. Tem 50 aqui no chat. Legal, legal. Cara, assim, de forma macro, é isso. O dia a dia na empresa, cara, é muito semelhante ao que eu trabalhei nas minhas experiências, talvez em empresas mais maduras. A gente tem um processo de code review ali muito bem estruturado e é interessante que todo mundo ali está preocupado com a qualidade do produto que está sendo desenvolvido. Então, uma questão legal dessas empresas de fora é que como eles estão contratando pessoas de vários países, acaba que eles contratam ali pessoas geralmente que se destacam mais. Eles têm mais, têm um leque maior de opções e eles geralmente são equipes boas, pelo menos as equipes, as pessoas com quem eu tenho trabalhado lá, nessa empresa do exterior, são equipes realmente assim, um nível bem interessante. Então, é uma oportunidade gigante de você aprender, de você continuar aperfeiçoando seu inglês, recomendo demais, se tiver oportunidade, cara, ah, meu inglês tá mais ou menos, mano, se você conseguiu passar na entrevista, faz entrevista, se você conseguiu se comunicar, é isso, cara, se você não conseguiu, beleza, você estuda mais um pouquinho, entendeu? vocês pensarem sobre isso. E é isso, a parte de desenvolvimento é a mesma coisa também que eu vi nas minhas outras experiências, a questão de testes unitários, de integração, trabalhar muito próximo ali à cloud, então meio que a gente... Ali a gente tem uma certa liberdade de tomar decisões técnicas, de utilizar, por exemplo, a AWS liberou um novo serviço gerenciado. Cara, se o desenvolvedor chegar e falar, olha, eu acho que pra resolver esse problema a gente consegue utilizar esse serviço aqui da AWS. A gente tem total liberdade pra fazer isso e é muito bem, são muito bem-vindas essas sugestões. Então tá sendo uma experiência bem, bem legal. Bem legal. O horário flexível, então se trabalhar de casa, às vezes eu preciso ajudar minha esposa com dois bebês, imagina dois bebês dentro de casa então às vezes à tarde eu preciso sair preciso ajudar ela, beleza à noite eu vou lá e trabalho mais um pouquinho então tem toda essa flexibilidade de horário que vocês também talvez muitos de vocês ainda tem aqui no Brasil, né e é isso, se vocês tem várias perguntas aí eu não sei, provavelmente deixei muita coisa aqui passar, mas já passaram-se mais de 40 minutos, eu acho, talvez que eu já esteja falando. Show. Vamos lá. Eu tenho algumas perguntas e separei também algumas perguntas aqui da galera, tá no meu VS Code aqui. E o pessoal também que tiver pergunta, pode aguardar aí, que a gente vai dar um espaçozinho para dúvidas também. Então, vamos lá. Primeira pergunta que eu tenho, cara, inclusive foi uma aqui que foi perguntada também, em relação à qualidade, qualidade técnica mesmo, dos brasileiros com outras pessoas ali do mundo afora. Você tem, você pode passar um pouco dessa visão? Você enxerga que existe, se a gente é melhor, vamos dizer assim, se eles são melhores? Cara, é, tem as particularidades, né, a BailesDev, ela foca em pessoas da América Latina. Então, eu tô restrito a conversar com pessoas aqui que... Argentina, México, Nicarágua, Colômbia, são mais essas pessoas com quem eu converso. E, cara, como eu disse, eu me surpreendi, assim. Realmente tem pessoas muito boas. Mas não quer dizer também que aqui no Brasil a gente seja inferior não, porque eu trabalhei com pessoas lá na XP, no Itaú, que, cara, não perde nada para as equipes que eu tenho, que eu tenho conhecido na Bires Dev atualmente, mas no início da carreira eu trabalhei com algumas pessoas também que aí realmente acaba que tem muito programador aí que começa a desenvolver, mas não se aprofunda então deixa muito a desejar então eu vivi esses dois lados no Brasil, já como eu tenho só um ano de experiência trabalhando pra fora eu vivi mais um lado positivo, entendeu? lá massa, massa, massa e uma outra coisa, cara como é que você como é que eu posso dizer isso pra todo mundo ficar entendendo, como é que você conseguiu você criou talvez um planejamento, não sei um checklist, algo do tipo dos seus débitos técnicos ali, tipo assim, pô, quero aplicar a uma vaga. Era só o inglês que era o problema, ou você passou ali por um estudo mais voltado a engenharia de software? Como é que você fez isso? software? Como é que você fez isso? Cara, sinceramente, foi acontecendo, viu? Que à medida que eu ia evoluindo aí na carreira, ia sendo demandado esses conhecimentos. E por isso que é bom também você trabalhar numa equipe com pessoas melhores que vocês, que você, entendeu? Que aí lá você tem a oportunidade de aprender. Então eu tive a sorte de trabalhar com pessoas muito boas que me incentivaram e que me ensinaram. Então, cara, foi assim, por exemplo, DDD é um assunto que eu realmente, que eu gosto demais e que, mano, foi o principal tópico da minha entrevista pra BiasDev. O cara focou em DDD, entendeu? Precisava, cara DDD tá muito assim, sei lá, eu não sei se é porque eu gosto muito e eu vejo muito mas tá sendo muito importante pra todas as vagas que vocês, pelo menos pra .NET, né tô falando aqui do meu mundo, se você for trabalhar com Python, com engenharia de dados aí já é outra coisa. Mas, Clean Architecture também, que tá muito relacionado, que tá casado, a gente consegue casar as duas coisas muito bem. Então, pra mim, cara, foi acontecendo. Eu não tive esse planejamento. Trabalhava com as pessoas, cara, esse conceito aqui é muito legal, vamos subir um PR, mano, precisa melhorar esse PR por tal, tal, tal, tal conceito aqui, utilizando as técnicas do DDD. É melhor você fazer essa validação num value object, ao invés de fazer isso lá dentro do seu use case. Pô, legal, que conceito legal. E aí já me despertava o interesse de ir lá e ler o livro do Eric Evans, ou do Von Vernon. E, mano, foi aprendendo assim, entendeu? Massa, massa, massa. O João perguntou aqui, você enxerga oportunidades de trabalho na empresa atual, no caso, nível de crescimento, né? Putz, cara. Eu enxergo, mas está um pouquinho mais complicado, realmente, porque não é segredo que com esses layoffs aí as empresas começaram a enxugar os custos, né? E aí você imagina, uma empresa como a minha que ela presta serviços. Se as outras empresas, se os seus clientes, vamos dizer assim, não estão bem da perna, estão fazendo layoff, pô, eles vão cortar gastos, né? Então são clientes que acabam que vão deixando de fazer parte aí do nosso hall de clientes. vão deixando de fazer parte do nosso hall de clientes, e aí essa questão de promoções, de contratações, deu uma diminuída recentemente, mas é um ponto interessante, mesmo se fosse, se tivesse no momento de crescimento, não é igual uma empresa do Brasil não, é uma empresa que tem um plano de desenvolvimento bem estruturado, como por exemplo a XP ou Itaú que são empresas onde eu trabalhei que tinham lá, olha, hoje você é sênior esses daqui são requisitos de sênior cara, você quer ser um um tech lead? Vamos trabalhar seu gestor vai lá se for um bom gestor ele pega na sua mão fala, olha, você precisa melhorar tal, tal, tal tal coisa, em tanto tempo se você fizer olha, você precisa melhorar tal, tal, tal, tal coisa, em tanto tempo, se você fizer isso, você é promovido. Isso, isso, né, no papel, né? Muitas vezes na prática também não funciona muito bem assim, não. Mas, enfim, pelo menos tem esse suporte, pelo menos você tem um feedback, há um certo interesse na empresa em te fazer crescer. Mano, você vai trabalhar como PJ pra fora ou você que corre atrás, entendeu? Se você quiser fazer seu serviço lá, executar aquilo que você deve executar e pra o que você foi contratado, beleza, eles tão te pagando aquele valor e sucesso. Se você não correr atrás e falar, e aí, o que eu preciso melhorar? Tem alguma oportunidade pra eu crescer? Não vão te oferecer nada não, viu? Então tem essa diferença também que vocês devem ficar cientes. Legal, legal, essa aí eu já não sabia. Atenção aí. Alguém perguntou aqui, que essa é uma outra, perguntou quanto de DDD é aplicado na empresa que você está hoje? Hoje você trabalha utilizando DDD ou não? empresa que você está hoje? Hoje você trabalha utilizando DDD ou não? Então, cara, outra coisa bastante interessante também. Muitas vezes focam em um determinado aspecto em entrevistas e requerem algo que muitas vezes você vai ver lá nas aplicações que você não vai tantas vezes utilizar. O que acontece? A gente está numa fase onde a gente está... E aí, outra lição também, sabe? Não existe bala de prata, né, que eles falam. Não existe uma única coisa que você vai aplicar que vai funcionar para tudo. Hoje, a gente está trabalhando mais em criar um data lake, porque a nossa área é responsável por prover dados para a ByresDev, dados valiosos para a empresa que vão ajudar ela a prospectar novos clientes, a contratar novas pessoas. Então, dados são muito importantes para a gente. E a gente tem algumas aplicações em que a gente, claro, a gente utiliza os conceitos de DDD, em algumas a gente tem uma camada de domínio, mas mais para o básico, a gente cria algum value object, alguma entidade, mas, cara, a gente tem, como a gente trabalha com uma quantidade muito grande de dados, é mais processamento massivo de dados, e APIs, que na verdade são mais, não tem tanta lógica elas simplesmente são, retornam as informações do banco de dados acaba que muitos microserviços a gente não aplica tudo de DDD a gente tem uma camada de aplicação ali, que seria a camada de use case de clean architecture também, onde a gente tenta ali quebrar tudo em use cases, tenta seguir quebrar tudo em use cases, tenta seguir as boas práticas, há ports e adapters, então a gente tem as interfaces ali em applications e a gente implementa os adapters na camada de infraestrutura, tudo bonitinho ali. Mas o core de DDD, galera, é domínio. O core de DDD é modelar a necessidade do seu cliente num domínio bem feito, num domínio que de fato representa o que o negócio quer dizer. funções Lambda, para carregar esses dados e jogar lá dentro do S3, na AWS. Ou então, a gente se inscreve no Event Bridge da AWS, que é um serviço de mensageria, para manipular esses dados e mandar esses dados lá para o S3. Cara, não faz muito sentido, entendeu? Eu não tenho muita regra de negócio ali. Eu não tenho que... Aí, se você criar um domínio com várias validações e tudo, aí você tem que fazer um mapeamento ali do seu DTO que tá na application pra um domínio, cara, não. Pra esse caso, não. Quando você tem aplicações mais data-driven, são direcionadas a dados, a manipulação de dados, aí eu acho que talvez não faça tanto sentido. Se a sua aplicação tem muitas regras de negócio, cara, DDD foi feita pra solucionar isso, entendeu? Legal, legal, legal. Gente, vamos fazer o seguinte, que tá chegando algumas dúvidas aqui, passar aí mais uns 10, 15 minutinhos. Quem tiver dúvida e quiser falar, levanta a mãozinha ali no zoom e aí a gente vai liberando o Mundo aqui o Igor vai respondendo, pode ser? deixa eu começar aqui com a primeira pessoa pode ir lá tá me ouvindo? sim Igor, meu dúvida, queria perguntar o seguinte. Tu é dois anos mais velho que eu, então estou um pouquinho atrás ali. Mas a minha dúvida é mais em questão de tecnologia. Você teve todo um processo, passou por várias empresas, teve suas dificuldades, suas conquistas e chegou hoje a trampar na gringa eu venho lutando também fiz faculdade ali, estou no meu segundo emprego e assim, eu queria saber o quanto eu preciso ter de conhecimento técnico para chegar, conseguir trabalhar na gringa, para conseguir até mesmo não na gringa, pegar uma empresa do tamanho da XP, conseguir desenvolver um projeto que realmente vai entregar valor. Hoje a gente vê vagas para júnior, o pessoal pedindo cáfica, tem que entender um pouco de mensageria, de programação orientada a eventos. Todo mundo fala que realmente tem bastante vaga, mas eu vejo que tem bastante vaga para pessoas que realmente tem bastante conhecimento técnico, que consegue realmente entregar valor. E esse é o meu maior medo na questão da minha área. Estou ali trabalhando, estou todo dia buscando conhecimento, tentando entender um pouco de Kafka, agora estou apostando bastante na pós-graduação aqui da Fullcycle, estou gostando bastante, pensando um pouco diferente na hora de desenvolver as coisas, arquitetar melhor para se desenvolver. Mas, assim, vem aquela dúvida, o quanto eu preciso saber para me dizer que eu sou um desenvolvedor pleno, que eu sou um desenvolvedor que consigo aplicar para uma vaga que vou receber ali os 10, 12, 15k, não sei, vai depender aí da empresa, e falar, não, esse realmente é o profissional que vai entrar e vai fazer a diferença, tem conhecimento suficiente. Então, o quanto eu devo saber para conseguir? Essa é a pergunta. Cara, eu entendi, e esse é um tópico que é dolorido mesmo, Entendi, e esse é um tópico que é dolorido mesmo, vou ser sincero. Porque esse conhecimento, você estuda, você aprende toda a teoria, é excelente. Mas cara, sem a prática, sem você pôr a mão na massa e viver ali também, é complicado, você tem que juntar as duas coisas, entendeu? E aí, se não tem oportunidade pra um júnior começar, fica difícil. Na verdade, isso que eu ouvi de vocês, cara, eu ouço demais, inclusive esses dias eu tava ouvindo um vídeo lá do Código Fonte TV, é um canal do YouTube bem legal, falando sobre isso, cara, não faz sentido numa vaga de júnior o pessoal pedir mensageria. Cara, sabe? Um júnior, ele tem que saber, na minha opinião, tá? Conceitos mais básicos de programação, talvez essa parte teórica, assim, de pô, o cara pode saber sobre Event Driven? Ótimo, que bom que saiba é um diferencial, o cara vai ser diferenciado, mas pô, exigir experiência de um júnior, né, então, cara, é muito complicado, e como eu falei para vocês, na minha experiência, eu fui aprendendo conforme eu trabalhava, então, como o Leona perguntou, eu não me planejei, falei assim, eu preciso saber isso, isso, isso pra entrar no, não, cara, eu fui, eu fui vendo, cara, o que que o pessoal aqui da empresa utiliza, quais os conceitos que eles estão utilizando, e eu ia estudar, eu ia, comprava um livro, eu ia lá, fazia um curso, então, meio que foi acontecendo, cara, e realmente isso é, não era isso que eu queria te responder, sabe? Eu queria te dar uma fórmula. Eu não sei se alguém aqui talvez tenha essa fórmula, mas eu não sei. Pra mim, cara, você tem que começar do júnior é uma escada. Você não tem experiência, mas você tem conhecimento, você tá aprendendo a programar, você tem um portfólio. Uma coisa interessante, uma dica. Cria algum projetinho, cara. Sempre que você aprende um conceito, cria algo, publica no GitHub, tem um portfólio, que aí quando o cara te perguntar, é uma vaga pra júnior, por exemplo, mas eu já tenho isso aqui criado, eu já tenho essa experiência, entendeu? Então, o que eu posso te falar é isso, mas tem uma escada aí que muitas vezes, infelizmente, as empresas querem contratar só pleno e sênior, e não contrato a um júnior, cara. Vamos para o próximo aqui. Vai lá, Fabrício. Boa. Eu não vou ligar minha câmera, não, porque eu tentei ligar aqui, deu pau, travou tudo. Essa sete screen não caiu, não. Grupo de TI, você vai mandar essa, mano? É verdade, cara. Mas é o seguinte, eu até coloquei no chat ali, eu costumo receber muita proposta mesmo e já me conformei por deixar elas de lado por causa do meu inglês, né? Já me conformei que eu tô perdendo dinheiro mesmo. E tem um outro fator me conformei que eu tô perdendo dinheiro mesmo. E tem um outro fator que, na empresa que eu tô hoje, eu sou tech lead lá e recebo relativamente bem assim, né? Mas as propostas que chegam pra mim é tudo de tech lead agora. Então, de fora. Então, ou seja, liderar a equipe e tudo mais, é aí que o inglês pega mais ainda. Então, o que eu fiz? Eu tirei no meu LinkedIn que eu sou tech lead, que eu sou só desenvolvedor para ver se para de chegar a proposta de tech lead para mim. E você costuma liderar a equipe, mentorar o inglês, pega mesmo para quem fica nessa parte de liderança? Eu acredito que sim, mas eu queria ouvir de vocês. Então Eu acredito que sim, mas eu queria ouvir de vocês. Então, cara, de fato, como um desenvolvedor, muitas vezes você vai estar preocupado ali em entender as regras de negócio e desenvolver. Muitas vezes você vai ter que explicar a sua solução, mas geralmente nada muito complexo. Como um tech lead, você é responsável por decisões técnicas. Então, você precisa transmitir isso para a equipe. Você precisa justificar todas as suas decisões pra equipe, às vezes pra pessoas superiores, então realmente pega mais, não tem como, mas cara sinceramente tenta cara, assim eu era muito não tinha nem um pouco de confiança no meu inglês, tava falando, cara eu não vou conseguir, eu vou fazer uma entrevista aqui, mas eu tenho certeza que eu vou ser rejeitado cara, e deu certo e eu não sou tech lead, eu sou desenvolvedor senior, mas eu já eu já apresentei, por exemplo uma reunião, inclusive pra o tech lead da minha área eu já apresentei uma solução que eu criei lá, um projeto numa solution em .NET, de teste de integração utilizando o SpecFlow. Cara, foi uma reunião de uma hora, que estava com todos os membros da equipe, estava com o Tech Lead, na verdade ele era um Tech Lead Cross de várias áreas, e mano, mesmo com o meu inglês mais ou menos, cara, foi sucesso. Então assim, muitas vezes a gente tem a síndrome do impostor que eles falam, cara. O não você já tem. O não dar certo já tá garantido. Então tenta que talvez dá certo, entendeu? Eu sempre falo isso, porque pra mim foi surpresa. Igual eu falei pra vocês, eu comecei o curso de inglês pensando daqui dois anos eu consigo uma oportunidade. Cara, em seis meses eu tava trabalhando pra fora, entendeu é, e o pior é que sempre eu respondo toda proposta que chega eu respondo olha, meu inglês não é fluente e tal aí a pessoa fala, realmente, a gente precisa aí já, ele já descarta, eu falei, eu espero eles falarem diferente, eu espero eles falaram assim, não, cara, vamos tentar, mas a maioria não, fala não, você tem que falar, você tem que desembolar aqui pra esse carro. A maioria, a grande maioria fala que tem que... Fala que você é fluente da próxima e vai. E vai. Um ponto disso aí, Fabrício, é até uma dica também, cara, isso eu já passei também, é quando essa galera de fora espera falar assim, é quando essa galera de fora espera falar assim, ah, inglês fluente, o fluente deles é você saber conversar. É isso, é você saber conversar e você entender, obviamente, o que está sendo falado para você. Não é, sei lá, igual a gente fala português aqui, com todas as gírias e coisas nesse sentido, entendeu? Tanto é, cara, que nas reuniões que eu tenho lá da nossa equipe, aqui no Brasil você começa uma reunião e começa a falar sobre, igual a gente falou sobre mais cedo aqui, churrasco, porque o rapaz ligou a câmera e tal. Cara, todas essas conversas aí que a gente tem, num ambiente que só tem pessoas não falando, não nativas, né, falantes não nativos de inglês, é até difícil ter essas conversas, porque o pessoal não sabe o vocabulário você não vai falar sobre política lá, entendeu você vai falar sobre aspectos técnicos um vocabulário com o qual você já é familiar, cara você não vai ter que saber como? você não fala da série que você assistiu ontem, nem nada disso, você só fala do trabalho. Cara, engraçado que sobre a série é o máximo que a gente ouve falar. Mas sobre coisas mais complexas, não, cara. E se você não entende essas partes, muitas vezes você não vai entender. Cara, eu tava conversando, eu converso mais com pessoas que falam nativamente espanhol. Então eles têm um sotaque carregado. Mano, a primeira semana eu pensei que eu ia não entender nada que a galera tava falando, entendeu? Falei, meu Deus, eu tô ferrado. Cara, você se acostuma. Passam duas semanas, eu já tava entendendo 100% do que eles estavam falando. Então, não preocupa. No começo, você vai ter uma dificuldade para falar, mas geralmente o pessoal entende, tá? Show de bola. Vamos lá agora para o Jefferson, depois o Rodrigo, Sérgio e André. Vamos lá. Jefferson. Fala, Igor, boa noite. Vocês me escutam bem? Sim. Beleza. A pergunta que eu ia te fazer era em relação a uma dificuldade que eu tenho. Graças a Deus o inglês não é uma delas. Mas eu acho que ao longo da vida, às vezes a gente vai sendo influenciado por uma educação meio de senso comum, uma cultura muito politicamente correta, de humildade e tal. E eu sinto que isso é um problema que eu tenho em entrevistas, principalmente para o exterior, já fiz algumas, eu fiz algumas para Portugal. E, cara, eu sinto que eu não me vendo muito bem. Eu tive experiências legais nas últimas empresas que eu trabalhei, mas eu acho que eu não consigo falar exatamente o valor que eu gerei para essas empresas. Tipo, sei lá, coisas que eu fiz em código, coisas de soft skills, coisas de entender um pouco da regra de negócio que me fez evitar alguns débitos técnicos ali ou fazer um código mais assertivo, por entender bem as regras de negócio e tal. Como tu acha que, tipo, tu conseguiria dar algum exemplo prático de como vender as experiências que você teve nas empresas durante a entrevista sem parecer arrogante ou algo do tipo? Bom, um exemplo, né, deixa eu tentar pensar aqui em algo. Realmente não é uma coisa simples, não, viu? Eu estava vendo um vídeo do Felipe Deschamps falando justamente sobre isso a dificuldade que às vezes a gente tem de mostrar o que a gente agrega de valor o que a gente agregou de valor nas nossas experiências cara, é de fato muito complicado você tem que voltar nas suas experiências pensar em certas decisões que foram tomadas na equipe, que você auxiliou, dando a sua opinião, auxiliando a equipe através da sua experiência, que às vezes você pode não dar tanto valor, mas que, pô, até um code review, você falou, olha aqui, a gente consegue por exemplo, melhorar a performance dessa API aqui através de uma de um paralelismo aqui em tal função e coisas do tipo, que as vezes você fez, você comentou você nem pensou que aquilo agregaria valor, mas as vezes aquela API que ficava indisponível por tanto tempo durante o dia, agora que ficava indisponível por tanto tempo durante o dia, agora não fica mais indisponível. É algo muito pessoal, é algo que vai depender muito de fato da sua experiência e você ir lá e tentar resgatar isso, entendeu? Eu não sei, é complicado, cara. Se um recrutador te perguntasse especificamente sobre uma das empresas que você, Igor, trabalhou e perguntasse o que você gerou de valor para a empresa ali naquele momento, como que você responderia para ele? Só para a gente ter um caso prático. Vamos lá, vamos pensar. Eu não estava preparado, né? Por isso que é bom, antes da entrevista, se preparar. Deixa eu pensar aqui. Ali também não é fácil. Não é fácil. Por exemplo, onde eu trabalho atualmente. Quando eu cheguei lá, cara, eu assustei porque eles tinham a parte de deployment deles feita de forma automática, né? Uma parte, porque eles aplicavam infraestrutura as a code. Então, todo o provisionamento de recursos na cloud era feito automaticamente. Tinha que rodar um comando. E esse rodar um comando era feito manualmente. O tech lead ia lá, depois que o cara fechava, abria o PR e fechava esse PR, esse pull request, o tech lead ia lá e passava um dia fazendo o deploy de todas as stacks que a gente chama lá na AWS, cara. E a gente chegou, eu cheguei e eu sugeri, cara, você passa um dia fazendo deployment? Vamos automatizar esse processo, por que você está fazendo isso ainda, entendeu? E a gente foi lá e construiu toda essa pipeline. Então, hoje todos os nossos deployments, eles passam só por uma aprovação do Tech Lead, eles só precisam clicar um botão e gerar esse deployment. Cara, pode não parecer muita coisa, mas se você pegar o salário de um Tech Lead, inclusive ele falou isso para a gente quando uma das equipes estavam focando em débitos técnicos, falou, gente, o salário de vocês é muito alto para vocês ficarem aí trabalhando em alguns débitos técnicos que trazem pouco valor. Então, tudo isso de economizar esse tempo agregou na minha experiência. Poderia ter, sei lá, tem outros exemplos que eu teria que me preparar um pouquinho, pensar um pouquinho, para eu conseguir te responder, entendeu? Mas realmente não é uma tarefa muito simples, não. Pô, galera, vamos para o próximo Rodrigo Bom, mas minha dúvida é mais em relação a eu até coloquei no chat, mas é em relação a verificar da competência ou idoneidade da empresa então, exemplo, eu também recebo vários várias entrevistas já participei de várias, já fui aprovado em algumas mas não confiei na empresa, desconfiei vou dar um exemplo, por exemplo, tem muitas empresas de Portugal que contratam os devs aqui do Brasil, a galera vai pra lá e acaba se lascando lá, só pra pagar um incêndio e depois fica a esmo no mercado de trabalho então assim, como é que tu consegue validar, além do nosso colega ali já até respondeu, desculpa, eu só esqueci o nome, mas falou, dá pra ver pelo Glassdoor, mas, cara, ficar refém só de um site é meio complicado. É, cara, não, isso realmente é uma preocupação. Eu, como pai de dois filhos, pra eu sair de uma empresa onde eu trabalhava como CLT que tinha uma certa segurança pô, se eu for mandado embora hoje eu tenho tanto tempo de seguro desemprego, tem não sei mais o que férias, acabou você saiu dessa empresa, foi pra um PJ, não deu certo os caras te mandam embora e já era então tem essa preocupação mesmo que faz sentido, o que que eu fiz Cara, primeiro que eu entrei no site da empresa, eu verifiquei que a empresa tinha muitos funcionários, era uma empresa grande, olhei o LinkedIn, quantas empresas tinham, quantos funcionários tinham, entendeu? Lá cadastrado no LinkedIn. E o que eu fiz? Procurei alguns daqueles funcionários, encontrei alguns que estudaram na UF, na Universidade Federal de Uberlândia, onde eu estudei, e cheguei neles no chat do LinkedIn e conversei com eles, cara. Conversei com uns quatro. Uns quatro anos, perguntei como que era a cultura da empresa e só assim para eu me sentir um pouco mais confiante, porque, pô, era cara que, aqui do Brasil, que trabalhava lá, que já estava há algum tempo lá, mais de um ano, eu conversei com pessoas que já estavam há mais de um ano, e isso me deu uma certa segurança, cara. Mas sem ter alguém, sem conversar com alguém, ter uma experiência de lá de dentro, realmente é um pouco complicado. Bom, respondido. Eu também faria isso, tá, Rodrigo? Inclusive essas empresas de Portugal aí, eu já tive a experiência dessas empresas virem me procurar, e eu fiz exatamente isso, cara. E a que me procurou na época não tive feedbacks bons. Então, muita atenção a isso aí, tá? a todos, olá Igor Prazer Minha pergunta, sendo bem objetivo É o quanto que um bom side project Um projetinho bem completo Efetivamente influencia Um processo de contratação De reconhecimento com a oferta de emprego No exterior Você acha que é muito super motorizado Ou não, ou efetivamente tem uma importância considerável? Você pergunta um projeto que você tenha publicado lá no LinkedIn, por exemplo? Um projeto no LinkedIn que eu mantenho no GitHub, eu sou o mantenedor principal desse projeto, eu tenho todo o código fonte disponível no GitHub, enquanto que isso efetivamente é um ponto chamado que chama muita atenção, é mais a experiência de trabalho que você tem em empresa que vai te chamar mais atenção de contratador externo. Queria saber a sua opinião. Cara, todas as experiências que eu tive, até aqui nas empresas do Brasil, ninguém ped o LinkedIn, ninguém olhou meu LinkedIn nem nada, meu LinkedIn desculpa, meu GitHub então, não influenciou em nada pra mim, eu falei a questão do, de ter um portfólio, às vezes é bom pra um júnior, porque o júnior ele não tem experiência nenhuma, se ele chegar numa entrevista e ele falar que ele tem um conhecimento ele fala, pô, ele não tem experiência nenhuma. Se ele chegar numa entrevista e ele falar que ele tem conhecimento, ele fala, pô, eu tenho esse repositório no GitHub aqui, eu posso te passar ele. Eu acho válido, entendeu? Agora, pra... Quando você já tem mais senioridade, já tem experiências, cara, geralmente o líder técnico, a pessoa que tá te entrevistando, só de conversar com você, ele vai saber se você realmente sabe aquilo, se você tem aquele conhecimento, se você trabalhou, sabe? A gente sabe, a gente conversa com a pessoa, a gente sabe se ela de fato trabalhou ou não, pelo menos de novo, nas experiências que eu tive, tá? Pode ser que alguma outra empresa aí olhe pra isso, mas sei lá, eu acho que não conta muito, não. Entendi, obrigado. Valeu. Cara, sobre isso aí, eu tô dando meu pitaco em todos, né Pra vocês já tá percebendo Mas isso é o que a gente tá passando hoje, tá E o Igor falou, é muito realidade Vou usar até o Igor, por exemplo De exemplo A gente contratou o Igor, deve ter algum tempo aí Quase seis meses Tem quanto tempo, Igor? Os quatro meses Foi a contratação mais Simples e rápida Que eu já fiz na minha vida. A gente bateu um papo, em conversa, bate papo. Cara, o que você já fez? Como é que você já fez? O que você não fez? Ah, bababá, já dá pra saber. E aí, seguiu ali o processo de entrevista normal. O Wesley também, ele sempre participa da última chamada ali conosco. Mesma coisa, cara. E aí, o que você fez e o que você não fez? Ah, usei Kafka, usei .NET, beleza. É isso, entendeu? Eu não sei se vocês fazem entrevista, mas provavelmente um dia vocês vão fazer. E, cara, dá pra perceber. No olho da pessoa, se ele sabe o que ele tá falando ou não. Inclusive, uma dica técnica de entrevista é, dê exemplos. Às vezes você não tem um conceito efetivamente firmado na sua cabeça, mas dê exemplos. Ah, eu sei o que é Kafka. Tá, mas o que o Kafka tem de diferença com o Rapture MQ, por exemplo? Kafka tem de diferença com o RabbitMQ, por exemplo? Existem vários. Mas talvez você não saiba falar nervosismo na hora, enfim. Mas cite exemplos. Mas não vamos longe. Quando tu faz uma pergunta, por exemplo, pra qualquer candidato que tu tá entrevistando, por que ele escolhe uma tecnologia no CICL e não nacional? Se tu pergunta, cara, o que é o ACID? Exato. Então, esses... Isso. Esses conceitos que talvez a gente não dê tanta importância... Por exemplo, cara, eu vou te falar assim, o que a gente faz de entrevista aqui, tá? A gente pergunta sobre transaction, a gente pergunta sobre ACID, a gente pergunta sobre threads, a gente pergunta sobre como, a gente pergunta sobre como funciona o Event Loop, se for pra um cara de JavaScript, tanto no browser quanto no backend, se for pra um cara de Python, a gente pergunta sobre qual a opinião dele sobre o GIL, se for um cara de Java, a gente pergunta pra ele qual a opinião sobre virtual threads. São fundamentos básicos que a gente consegue enxergar se o cara sabe ou não sabe, a gente até pergunta do tipo, cara, descreve aí pra mim como é que funciona quando o cara digita lá google.com e aperta um enter, o que que faz por baixo dos panos? Eu tenho certeza que muitos de vocês vão falhar em alguma parte, e é normal mas a gente procura entender o quê? A grande parte do processo, ele sabe. E é isso que a gente procura enquanto entrevistador. Beleza? Vamos lá para o André, depois para o Leonan, e aí a gente finaliza. Fala, galera. A minha dúvida eu acho que é bem simples hoje eu sou dev aqui na parte no Brasil, só que com a chegada aí da IA a gente acabou conseguindo fazer freelance então hoje eu sou PJ e CLT então acabo fazendo os dois porque a IA acabou ajudando bastante no tempo que o estagiário ou mesmo a gente ficava lá digitando tipagens, por exemplo e hoje qual o salário que vale a pena um dev sair do Brasil pra ir pra fora, porque eu conheço muitos devs que ganham 15, 17 mil reais até 20 ali é um salário legal pra viver no Brasil será que vale a pena hoje a gente ganhar uns 20 mil reais no Brasil 20 ali, é um salário legal pra viver no Brasil. Será que vale a pena hoje a gente ganhar uns 20 mil reais no Brasil, sair do Brasil pra se aventurar lá fora? Qual a opinião aí de vocês? É, cara, eu já acho bem pessoal que vai depender muito do estilo de vida de cada pessoa, né? Enfim, depende do país pra onde você vai, eu vou dar um exemplo. Tem uma colega colombiana, que trabalha comigo, que mora na Áustria, ela é uma desenvolvedora júnior, então ela recebe um salário que uma pessoa morada na Colômbia receberia, tá, trabalhando pela BairisDev, e ela mora na Áustria e mora muito bem. E aí, conversando com algumas pessoas que trabalham lá, cara, eu vi que, por exemplo, na Europa, principalmente no leste europeu, o custo de vida é mais baixo, então, não é raro um desenvolvedor sênior ganhar 6 mil dólares, entendeu? E é algo que você pode ganhar aqui do Brasil, 6 mil dólares. Então, é algo muito pessoal. Agora, com 6 mil dólares para você ir para os Estados Unidos, por exemplo, aí você já consegue algo bem melhor lá, entendeu? Sendo um desenvolvedor lá nos Estados Unidos, você já consegue receber bem mais. Então, é muito relativo, né? Talvez aí eu ouvi uma opinião do Leonan, que é mais experiente. O que você acha, Leonan? Cara, então, vou também dar meu pitaco nessa aí. Eu acho que primeiro é projeto de vida e aí eu posso falar da Europa que eu já tive oportunidade de trabalhar para a Europa se a gente comparar salário de sênior no Brasil com salário de sênior na Europa e qualidade de vida vai depender muito, por quê? Portugal, por exemplo um sênior em Portugal vai ganhar de 3.600 a 4.500 euros. Você consegue tirar isso facilmente dentro do Brasil, se você for bom. 3.600 euros vai dar 15 mil reais. 15 mil, 17 mil reais, por aí. Mas qualidade de vida de lá a gente sabe que é um pouco melhor, segurança e tudo mais. Agora, vamos pra Berlim, por exemplo,, a gente sabe que é um pouco melhor, segurança e tudo mais. Agora, vamos pra Berlim, por exemplo, que a gente tem o nosso doutor aqui, o Vitor, eu converso muito com ele sobre isso. O salário lá já é um pouco maior. Você vai achar um sêner ali por 5 mil euros, 6 mil euros, convertendo, dá uns 25 mil reais. Aí já começa a ficar um pouquinho mais difícil da gente achar esse valor no Brasil. Porém, você tem que ter noção do... Primeiro, o que você quer do seu alívio? Tipo, não, eu quero ir embora pra fora, viver uma experiência, uma cultura diferente. E o segundo, cara, imposto lá fora é muito diferente. Vou te dar um exemplo de uma pessoa que, inclusive, estou planejando trazer ele para cá, ele mora na Suíça. Ele ganha 7 mil euros bruto. Sabe quanto que vai líquido para ele? 3.800 euros. Cara, ele vive muito bem. Ele tem um Tesla, ele comprou uma casa de quatro quartos, mas olha a discrepância. O cara ganha 7 mil. Líquido vai 3.800. E ainda assim ele consegue ter um poder de crompa muito grande. Na Bélgica, quando eu trabalhei na Bélgica, pagava-se muito bem. Só que era 50% de desconto. Era 42.7%. Então, no final das contas, depende. Depende. Vocês têm que analisar, de fato, o que vocês querem. Exato, exato. Cara, é muito bom esse exemplo seu aí. Essa pessoa com quem eu conversei, ela até me falou o salário dela, que ela ganha mil e pouco. Mil e pouco. Não chega a dois mil. Dois mil euros. E vive bem, cara, vive muito bem lá na Áustria, entendeu? Talvez ela no Brasil recebendo esse salário não viveria tão bem como ela vive lá, entendeu? Com esse mesmo salário. Então, é muito relativo. É, porque lá na Europa, nos Estados Unidos, nos Estados Unidos nem tanto, tá, pessoal? Eu vou falar da Europa porque eu tenho mais propriedade pra falar. nos Estados Unidos, nos Estados Unidos nem tanto, tá, pessoal? Eu vou falar da Europa porque eu tenho mais propriedade para falar, porque eu tenho família e já trabalhei lá. No Brasil, a gente tem duas grandes grandezas do nosso salário, que é o aluguel, se você não tem casa própria, e a alimentação. Na Europa só existe uma grande grandeza, que é o aluguel. Alimentação e supérfluos são coisas muito baratas. Então, com o valor de 1.000 euros, 1.200 euros, você consegue viver muito bem. Em determinados locais, óbvio. Cara, só para você ter uma ideia, o salário em Portugal é 638 com desconto. Vive-se, vive-se bem. Não vai viver em Lisboa, lá na capital, mas vive bem. E desenvolvedor, tu não vai ganhar 600 euros, vai ganhar 2.000 euros líquidos, 2.500 euros líquidos, dependendo do seu nível, entendeu? Então tem que ver, você tem que entender o que você quer da sua vida. Vamos lá pro Leonan, Leonan também, e a gente finaliza. Perfeito. Antes de fazer minha pergunta, eu só vou falar sobre o tópico rapidinho, da minha opinião, sobre o tópico falado em relação a saber se vender. Meu ponto de vista eu acho que pra você saber se vender, antes você precisa querer se vender. O que eu quero dizer com isso? Quando você tá desenvolvendo uma fit, não se preocupa só em fazer a parte técnica dela. Tente entender qual o propósito que aquilo ali vai gerar pro produto que você tá desenvolvendo. Porque uma vez que você entende o propósito daquilo que você está fazendo, você consegue propor uma solução até melhor e você consegue entender de fato o valor que aquilo gera. Então, por exemplo, vou te dar um exemplo que aconteceu comigo recentemente. A gente tinha um problema e esse problema estava causando uma perda financeira para a empresa. E aí eu falei, olha, quando acontecer isso, basicamente era assim, a pessoa liga e na hora de pagar, a ligação pode cair, pode acontecer alguma coisa, ou a pessoa pode simplesmente falar, não quero mais, desliga. Manda um SMS com um link de pagamento pra pessoa e fala, olha, por acaso você não esqueceu de finalizar a sua compra? Clica aqui e faça o seu pagamento agora mesmo. E aí o pedido pode ser realizado com sucesso. Então, o propósito disso é, com uma integração simples, o pessoal até estava meio em dúvida, como fazer, fazer um site, vamos utilizar o Stripe para isso. O Stripe faz isso e já tem a aplicação pronta. Como é internacional, não dá para usar aplicações brasileiras, tipo o Cielo Pay, alguma coisa assim. Mas aí, foi isso, e a gente consegue entender Quanto que a gente vai reduzir de custo Pra empresa, e quanto que a gente vai ter De lucro pra empresa fazendo isso Então, uma vez que você entende o problema Você consegue se vender melhor E você fala, olha, eu consegui acrescentar valor pra empresa Fazendo essa e essa ação Às vezes o valor pode ser técnico, do tipo Eu consegui otimizar a performance dessa API e com isso mais pessoas utilizaram menos downtime e isso gerou mais lucro pra empresa, mas às vezes é algo mais teórico, mais de produto mais funcional isso daí é muito importante, é a minha opinião sobre como eu vejo o mercado hoje que valoriza bastante a questão de um não vou falar desenvolvedor mas uma pessoa agregar valor pra aquele produto e a minha pergunta tá relacionada a isso. Eu, como desenvolvedor, tenho muita dificuldade em fazer coisas paralelas. Não coisas paralelas dentro da empresa, mas eu fico muito focado na empresa que eu estou trabalhando. E basicamente, meu foco é 200%, praticamente. E acabo não conseguindo focar em outras coisas, por exemplo, algum projeto pessoal meu, alguma coisa assim. E aí a minha dúvida, Igor, é como você consegue gerenciar, por exemplo, trabalhando numa empresa e fazendo um trabalho dentro do Full Cycle também, fazendo dois projetos e conseguindo agregar valor pra esses dois projetos. Como que você consegue se planejar e se organizar pra fazer isso? Cara, é até, parece até clichê, né, porque você vai no YouTube e tem muita gente que vai falar de gerenciamento de tempo e não sei o que e tal. Cara, e aí é muito relativo, entendeu? O que eu falo é que às vezes você tem que tentar ser mais produtivo. O que eu percebi? Cara, eu trabalhava, mas aí às vezes eu colocava um vídeo no YouTube para eu assistir ou para eu ouvir alguma coisa enquanto eu estava trabalhando, um podcast. Cara, isso tira a sua atenção de uma forma que uma coisa que era para você fazer bem rápido, você começa a demorar a fazer aquilo. Então, se você conseguir ser mais produtivo, uma coisa que me ajudou, por exemplo, GitHub Copilot. Mano, o que você consegue escrever de testes unitários, só escrevendo o que você precisa ali utilizando GitHub Copilot é uma coisa absurda, entendeu? a entregar muito mais, mais rápido, e aí você até consegue gerenciar um pouco melhor o seu tempo, porque aí você sobra um pouquinho mais, você não tem tanto aperto no prazo, naquilo que foi combinado na sprint, então eu posso dedicar duas horas da minha tarde, e aí essas duas horas durante a minha tarde, eu vou dedicar para full cycle, e esse horário é dedicado, entendeu? Então, é meio que isso, você tem que saber dividir. Eu tava estudando para certificações, por exemplo, eu precisei renovar minhas certificações. Se eu vou ter que correr no meu trabalho e trabalhar à noite, problema, mas uma hora é reservado pra isso, entendeu? Então é meio que ter essa disciplina. É assim que funciona pra mim. Não sei se vai funcionar pra vocês, funciona pra todo mundo. Também é algo, eu acho, pessoal, entendeu? Perfeito, obrigado. Show de bola Show de bola Galera, então Estamos encerrando aqui A nossa Dinâmica de hoje Alguém tem mais alguma dúvida? Última chance? Uma única pessoa aí? Ninguém quer fazer? Tem presença? Não é obrigatório, tá, a nossa dinâmica. Então, não tem problema se não quiser revir. A gente recomenda que venha, né, porque o Igor tirou ali o tempo dele pra estar aqui hoje. E a gente vai tentar fazer isso mais vezes, tá? Então, de forma geral, gostaram,, gostaram? Não gostaram? Foi legal? Eu gostei demais. Muito top. Que bom, que bom, que bom. Fernando tem uma última dúvida ali pra gente encerrar, então? Vamos lá, Fernando? Eu sou uma dúvida, você falou muito de testar, aprender, concordo, mas vamos supor, a gente pega esses cursos da FUSSAICO, até que vai ter o evento aí e tal, a gente faz bastante coisa, mas com muita tecnologia, mas a gente sabe o que a gente faz aqui no ambiente controlado, que é o mercado de trabalho é completamente diferente, então por exemplo o que a gente faz aqui não vai cair do nada não vai dar pico, não vai ter um negocinho que parou de funcionar, que atualizou uma lib e ninguém sabe o que foi. Você tem algum método que você usa pra fazer esse tipo de treinamento, pra esse tipo de estudo, pra simular um pouco mais a realidade? Cara, conceitos aí de arquitetura e tudo, muitos deles, te auxiliam justamente a te permitir, por exemplo, escalar. O exemplo que você deu aí de picos, de acesso e tudo, eles já são justamente pra... Cara, se você aplicar o conceito, geralmente funciona, mas pra testar aqui em ambiente é um pouco complicado. Alguns cenários é bem complicado, como você falou, cara, como é que eu vou testar 10 milhões de acesso na minha API? Pô, como é que você vai fazer isso? Você vai criar uma conta lá na AWS, vai subir um serviço e vai testar isso lá? Primeiro que você vai ter que pagar uma conta bem alta, né? Então, realmente, é complicado, mas eu vou ser sincero com você, muito do que eu aprendi nesses cursos que eu executava e fazia, eu pensava, pô, eu tô estudando aqui sobre arquitetura, sobre DDD. Primeiro, se você faz um curso, principalmente um curso prático, e não desenvolve o projeto junto, cara, não resolveu nada, sinceramente. Você só vai conseguir entender os conceitos aplicando e criando um projeto junto. Então, sempre que eu precisava estudar, que eu estava aprendendo alguma coisa nova, eu ia lá e desenvolvia um projeto simples e tentava aplicar. Cara, esses conceitos, pelo menos nas experiências que eu tive, eu dava para aplicar todos eles. Se você aplicasse, funcionava. Mas como eu falei para vocês, no Itaú a gente teve a experiência de subir a aplicação e ela não aguentar. Cara, não sei se aprende mesmo, é na paulada muitas vezes, entendeu? Muitas vezes você vai ver ali na experiência, não tem muito segredo não, cara. É a experiência, é na empresa. Você vai aprender tudo bonitinho na teoria aqui, mas não tem muito segredo não, cara. É experiência, é na empresa. Você vai aprender tudo bonitinho na teoria aqui, mas não tem muito segredo, cara. É aplicar lá no seu trabalho e você vai aprender muita coisa, você vai ver que alguma coisa você vai ter que ter um workaround ali, você vai ter que fazer algo um pouco diferente, mas é meio que, às vezes, no go horse, entendeu? Mas tendo essa base conceitual e essa experiência com os cursos, por exemplo, cara, você está muito bem fundamentado, entendeu? Você pelo menos sabe como justificar e você tem, muitas vezes, ferramentas ali que vão conseguir te ajudar a contornar aquele problema que você vê na vida real. Bom, entendi, valeu. Mas, mesmo assim, quando você sobe essas coisas Por exemplo, já tem tudo conceito Mas você assume que pode dar algum Problema mesmo Tipo, a gente fez tudo certinho e tal Mas pode acontecer, acontece Às vezes você faz tudo certo e um parafuso lá no servidor caiu E sai tudo do ar Essa Amazon inteira do ar O que fazer nessa hora Mas nesses momentos você fica mais tranquilo, porque você sabe o que dava pra ser feito a gente fez, o que não é, assim, a gente não tem controle e não tem muito o que fazer, né? Isso, é. Cara, você tem que ter o conhecimento pra você conseguir amparar suas decisões e o motivo de você ter feito algo, entendeu? Está sujeito a problemas? Claro que está. Isso aí todo mundo tem que saber, entendeu? É lógico que vai ter aplicações mais críticas, e aí, por isso que no ambiente de trabalho, e aí você vai ter... A gente foca muito em teste, muito em qualidade. Você vai ter muito teste unitário, muito teste de integração, teste de carga, viu? Por exemplo, você vai subir no ambiente de desenvolvimento, você vai usar... Esqueci o nome da ferramenta. Tem uma ferramenta que você simula ali, uma quantidade de usuários. Jmeter. Você vai usar o Jmeter ali para ir simulando usuários, por exemplo, acessando sua aplicação, e ali você tem a evidência. Galera, se a nossa aplicação tiver esse pico aqui de acessos, olha a evidência do ambiente de desenvolvimento. Agora, se acontecer alguma coisa diferente em produção, já fugiu do seu controle, do que você tinha conhecimento e do que você podia fazer. Eu imagino, entendeu? Aí é verificar esse caso específico. Ah, entendi, valeu. Então, basicamente, é garante o que eu sei, e o que eu não sei, a gente trabalha pra garantir na próxima. É, mas não dá, não tem bola de cristal, exatamente, cara. E às vezes eles querem, às vezes você vai numa empresa que eles querem que você tenha bola de cristal e adivinhe tudo isso, mas, cara, você vai ver que muita coisa em produção, quando você sobe, dá problema também. Acontece e é normal. Tem um pouco de fé também. Pode só programar. Acreditar que vai dar certo. Vai ficar no ar. Sem já ver o deploy. É isso aí. Acho que ajuda também o lance de fazer o deploy só pra um grupo seleto de usuários, né, e vai vendo a carga que acontece com eles isso, cara, tem muitas técnicas monitoramento canary, por exemplo, tem algumas técnicas que você, por exemplo, a gente tá falando de API, que frequentemente você dispara ali uma requisição naquela API, verifica se ela está de pé, tem red blue green deployment, cara, tem várias técnicas para auxiliar a minimizar os problemas que podem acontecer, mas sempre vai acontecer algum, entendeu? Sempre acontece, então tem que ter um pouco de resiliência do time aí, entender processos de rollback também estruturados, tá? Porque já aconteceu também, já deu trabalho a equipes que, pô, deu problema. E agora, como é que faz rollback? Ninguém tinha pensado como fazer rollback de um negócio que subiu em produção, entendeu? Então, é tudo isso que tem que ser pensado e tem muitas tem técnicas aí pra casos e casos específicos. Às vezes você vai trabalhar com muita aplicação event-driven, por exemplo, eu tô trabalhando muito com isso. Então, não tem uma API, não tem um usuário que vai lá reclamar porque a sua API tá fora. Mas, pô, tinha um componente aqui de toda a sua aplicação que deveria estar enviando um evento para um tópico lá no SNS ou lá no Kafka, e esse serviço, por algum motivo, não está enviando isso. E aí, aconteceu comigo recentemente. A gente ficou um tempo, eu subi, fiz um deploy, cara, a gente ficou um tempo sem enviar eventos, e era, cara, muito evento, entendeu? Milhões de eventos aí por dia e a gente ficou dois dias, cara, com esse serviço fora e eu eu assumi a culpa, eu não percebi porque subiu a aplicação, eu não pude validar na hora e depois eu esqueci e aí? Cara, tive que assumir só que aí a gente tem mecanismos de ir lá e fazer o redrive dos eventos, repetir todos os eventos e tal. O que a gente aprendeu com isso? Vamos criar um alarme aqui na AWS pra quando a gente não estiver recebendo evento aqui nesse tópico, a gente seja notificado. Pronto, resolveu um problema, um problema a mais. A menos pra você pensar, entendeu? O mesmo acontece quando tu vai ter um desastre recovery, como é que tu vai simular isso no local? Tu precisa não só da tua equipe de arquitetura, da equipe do produto, tu precisa da equipe de SI, tu precisa da equipe de risco, tu precisa da equipe de SRE, equipe de banco. Se cai tudo. Eu passei por um processo de invasão no final, há dois anos atrás. E aí, como é que faz? Como é que a gente ia prever aí a gente aprendeu que agora a gente tem que fazer pelo menos a cada semestre um desastre recovery desligar tudo e rezar mais ou menos isso exatamente, cara, muitas vezes a gente vai aprender justamente com esses problemas, realmente não dá pra pensar em todas as possibilidades, galera, não dá é isso bom temos mais duas aqui, mas não dá. É isso. Bom, temos mais duas aqui, mas vamos responder o Matheus e o Fábio e depois encerramos, hein, galera? Que já vai dar nove horas e o Igor tem duas filhas para criar. Dois filhos, aliás. Um filho e uma filha. Exatamente. Então, vamos lá? Vamos lá? Vamos lá. Cara, a minha não é basicamente uma pergunta, só para aproveitar que quem quiser lá no grupo do Discord trocar uma ideia, porque eu já trabalhei para fora dois anos e meio e depois eu vim morar fora. Eu estou fora mais ou menos uns oito meses. E quem quiser trocar uma ideia de como é o processo, essa parte do que é trabalhar para uma empresa fora, estando no Brasil, ou se mudar. Tranquilo, é só me procurar lá no Discord. A gente pode conversar também sobre isso. Show de bola. E qualquer coisa também sobre DevOps. Acho que bola. E qualquer coisa também sobre DevOps, né? Acho que eu sou um dos poucos DevOps do grupo, a galera toda é programadora. Certo? Ó, legal, legal. Fábio, depois me chama lá no privado, cara, por favor. Talvez a gente combine alguma coisa também pra você vir passar a sua experiência aqui. Não, beleza. Tá bom? Vamos lá, Matheus. Então, meu também não é uma pergunta, é só um relato que o colega falou aí. Recentemente eu estou trabalhando na Via, na Via Hub, que é da Casas Bahias, ponto. Então, é um e-commerce que o pessoal toma bastante cuidado com essa questão de disponibilidade, de qualidade. Então, recentemente, até semana passada agora, todo mês eles fazem um stress test, que é justamente um teste de carga com um programa em produção mesmo. com programa em produção mesmo. Então, isso aí requer pelo menos uma pessoa de cada squad e cada um fica monitorando sua API. Então, utilizo o JMeter, o pessoal de QA cria as massas, a gente fica monitorando o Dynatrace com Grafana. Então, é bem legal. Foi uma experiência que eu peguei agora semana passada e achei bem bacana isso dá pra você ver o comportamento da sua API ali com as metas de throughput e tal então, bem legal tem uma dica, aproveitando o ensejo pra quem gosta de teste de carga eu trabalho no time de arquitetura, trabalho pra Unicred do Brasil, e uma das coisas que a gente tem colocado lá como pré-requisito antes de uma entrega do produto é teste de carga. A gente tem utilizado a ferramenta K6, ela já disponibiliza dashboards no Grafana também, então tu consegue aquelas métricas que tu tem, por exemplo, tu consegue ir do nível, por exemplo, das aquelas métricas que tu tem, por exemplo, tu consegue ir do nível, por exemplo, desde das métricas de JVM, métricas do teu cluster, até tu chegar às métricas dos teus testes, sabe? Então, tu consegue utilizar pro Kafka, por exemplo, a parte de mensagens, tu consegue também pra comunicação síncrona ali com o API hash, então é bem legal, cara. Então, é uma dica aí. E tu consegue também instrumentar ali e criar os dashboards pra ganhar mais um aqui muito bom legal, legal então é isso galera encerramos por hoje, quero agradecer primeiramente ao Igor que disponibilizou a parte da noite pra estar aqui junto com a gente muito obrigado cara de verdade, ajudou pra caramba, e agradecer também todo mundo que participou aí com a gente, né, pô, ficamos aí quase 70 pessoas aí até essa hora, valeu, obrigado, boa semana pra vocês, tá, e qualquer dúvida, vocês já sabem, aciona a nossa equipe lá no Discord, que a gente tá sempre à disposição. Fech