E aí, será que chegou o momento de contratar novas pessoas para a equipe? O assunto contratação daria um curso por si só. Realmente, são muitas as coisas pelas quais nós podemos falar. Mas eu separei algumas coisas que são chaves para você que quer ocupar ou que está ocupando um papel de liderança. A primeira questão é saber se é o momento de contratar. Por quê? Muitas equipes, principalmente nos últimos, sei lá, 10 anos, muitas lideranças começaram a cogitar contratar profissionais de tecnologia, programadores, programadoras ou qualquer outro tipo de profissional que envolve o desenvolvimento de um software pelo simples fato de que tinham prazos agressivos e que tinha muita coisa para ser produzida. Só que a contratação de um profissional envolve muito mais do que trazer uma pessoa para dentro e automaticamente elevar a quantidade de tarefas sendo entregues, certo? a quantidade de tarefas sendo entregues, certo? Contratar uma nova pessoa envolve tanto o processo de seleção, que requer muitas coisas, isso depende muito de empresa para empresa, existem tendências em processos seletivos, existem formatos de processos seletivos, alguns têm flipchart e código no papel, outros têm um code challenge. Enfim, são características muito distintas de cada processo seletivo, daquilo que quer ser avaliado, daquilo que precisa ser avaliado em cada empresa. Não vamos entrar nesse aspecto agora, até porque, como eu falei, a gente levaria um curso inteiro para conseguir falar sobre tanto assunto interessante a respeito de contratação. Mas o que para nós é importante é saber que o processo seletivo é algo custoso. Ele leva tempo e ele custa dinheiro. Não apenas dinheiro, mas ele custa também emocionalmente das pessoas envolvidas custa tempo custa dinheiro custa é o que a gente chama de é um depósito emocional de todos os envolvidos inclusive dos candidatos que impacta diretamente na reputação da empresa que a gente vai falar daqui a pouquinho então é esse custo por si, ele já é bem relevante. Só que, quando a gente traz o profissional, conseguimos, passou pelo processo seletivo, agora conseguimos encontrar alguém que aparentemente se encaixa naquilo que nós precisamos. Aí se inicia o processo de onboarding, de recepção dessa pessoa, onde ela aterrissa na empresa, na cultura da empresa, nos processos da empresa, nos projetos, no propósito. E esse tempo pode ser curto, mas ele pode ser um pouco mais demorado. Isso é o que varia. Depende muito da estrutura de onboarding na empresa, depende muito da maturidade da pessoa, até mesmo do fit que ela já possui com a empresa. Mas sempre haverá uma curva de aprendizado, um período de adaptação, ok? E esse período, ele custa. Custa financeiramente, custa em termos de tempo e tem um custo emocional envolvido também, com todos os envolvidos, não apenas com a pessoa contratadaada mas também com a equipe e com a liderança então olha só não é simplesmente contratar alguém e começar a produzir né dificilmente na verdade depende da estrutura da empresa mas dificilmente acontece até mesmo quando a pessoa é pj quando a pessoa é um freelancer é quando a pessoa vem de uma empresa terceirizada em geral não é tão rápido esse plug and play, né? Não é tão rápido pega, coloca, pluga e tira o profissional assim. Em geral, existem estes custos que precisam ser consciência na cabeça de toda a liderança que toma uma decisão de fazer uma contratação, tá? E depois tem o tempo de experiência, tem a adaptação, tem o trabalho em equipe, tem a pessoa se adaptar com novas ferramentas, muitas vezes, e ferramentas de todos os tipos, não apenas das tecnologias, mas também ferramentas de comunicação, de apontamento de hora, da parte de pessoas e etc. Dito isso, a gente entendendo que existem custos, a gente precisa entender se é o momento. Porque, de novo, muitas empresas tomam decisão de contratação porque tem mais demanda. Ela tem mais necessidade de entrega. Então, vão trazer mais pessoas. Mas nós precisamos considerar todos esses cursos para entender se nesse caso realmente faz sentido trazer mais pessoas ou renegociar os prazos ou renegociar os escopos por exemplo né ou enfim algum tipo de capacitação e etc táratações pontuais e temporárias. Existem opções e alternativas que precisam ser avaliadas antes de tomar essa decisão de é o momento. Precisamos entender se temos capacidade nesse momento, se temos recursos financeiros, se nós temos até mesmo, de novo, o emocional da equipe. Nós temos condição hoje. Ah, mas vamos trazer mais uns três juniors, por exemplo. Três pessoas juniores, pessoas com menor nível de senioridade. Peraí, mas eu vou ter pessoas para poder acompanhar essas pessoas mais novas? Não, traz mais estagiário. Pode trazer mais estagiário para a nossa empresa. Peraí, mas para cada X estagiários, eu preciso de alguém que acompanhe no operacional essas pessoas. Ok? Ah, não, não. Então, contrata um monte de sênior. É isso que a gente precisa. Espera aí. Vamos pensar se realmente é a melhor ideia contratar um monte de sênior. A gente está falando de um custo alto. Para a folha de pagamento, qual é o impacto disso? Então, olha só que interessante, a gente tem muitos aspectos envolvidos na contratação de um profissional que precisa ser levado em consideração. Você no papel de liderança não pode pensar apenas nos interesses, pura e simplesmente, da entrega de tarefas. Você precisa estar numa visão sistêmica, que a gente vem falando isso desde o primeiro capítulo, que falava das habilidades individuais, de liderar a si mesmo e essa visão sistêmica é olhar para além da task, ok? Para além da tarefa. Tudo certo? Fez sentido essa introdução sobre contratação? Agora a gente vai entrar mais a fundo nos processos seletivos.