Ainda falando de computação em nuvem, precisamos falar sobre os quatro modelos de implantação, ou as maneiras como é feito o deploy de uma nuvem. Vamos lá! Primeiro, nuvem privada. Então, a nuvem privada podemos perceber como a evolução do data center tradicional, mas ainda assim concentrada em uma única organização ou em um único governo. Dois, nuvem comunitária. Aqui é como se fosse um clube, ou seja, algumas empresas se reúnem ou alguns órgãos do governo se reúnem e começam a compartilhar os recursos computacionais dentro dos três modelos que acabamos de ver, IaaS, PaaS e SaaS, e observando aquelas cinco características essenciais da computação em nuvem, o autosserviço, a demanda, a elasticidade, etc. Três, nuvem pública, aqui sim estamos falando da AWS, da Azure, da Google Cloud, da Oracle Cloud, da Digital Ocean, da Alibaba, entre outros provedores conhecidos aqui no mercado. E a palavra pública é justamente porque qualquer organização ou pessoa tem acesso aos recursos que estão sendo oferecidos pelo determinado provedor de nuvem. E esse número 3, com certeza, é o modelo mais popular e o modelo que mais vamos encontrar nos projetos do dia a dia. E ainda preciso comentar com vocês sobre a nuvem híbrida, que na verdade é uma combinação dos modelos anteriores. Existem casos de uso de grandes empresas e também de governos, onde existe uma combinação de nuvem privada com nuvem pública, ou até mesmo com nuvem comunitária, e isso caracteriza uma nuvem híbrida. Com isso, fecho o meu comentário com vocês sobre computação em nuvem e avanço agora um pouco mais para falar sobre nativo da nuvem, ou cloud native. Porque aqui nós também temos este empoderamento da nuvem sobre os bancos de dados modernos que vão justamente gerar bancos de dados nativos em nuvem. Os Cloud Native Databases. Então, vamos pegar o mesmo conceito, agora eu vou trazer da Cloud Native Computing Foundation, a CNCF. Vamos prestar atenção aqui no seguinte. Bom, uma aplicação é um programa de computador que está justamente projetado para fazer aquilo que ele se destina, ou seja, a sua especificação funcional tem que ser cumprida, porém, que agora este programa de computador satisfaz aquelas características essenciais da computação da nuvem como a evolução das nossas aplicações e consequentemente das linguagens de programação que a gente está utilizando para tirar vantagens das inovações que nós temos em computação em nuvem. uso sob demanda, o autosserviço, os três modelos de entrega de serviço, IAS, PAS, SAS, os modelos público, privado e híbrido. Então, aqui é a evolução do nosso código para que nós sejamos capazes de ter todos esses recursos trabalhando a nosso favor na experiência final e, consequentemente, alavancando o uso da nuvem e principalmente elasticidade. Então isso é uma aplicação Cloud Native. E podemos observar que na mesma linha de raciocínio entre os níveis de serviço nós vemos que o Cloud Native vai nos levar até mesmo aqui numa abstração maior ainda. Geralmente a gente vê isso como a containerização das nossas aplicações. E isso facilita justamente todos os sistemas de elasticidade, observabilidade, automação e resiliência principalmente. Importante destacar nesse meu comentário final que aplicações muito antigas, as famosas aplicações legadas, que não foram projetadas para a nuvem, porque no momento da sua criação a nuvem não existia, não vão conseguir coletar os benefícios totais da computação em nuvem.