Essas cinco características essenciais da computação em nuvem podem ser apresentadas em três modelos de serviços. Vamos a eles. Primeiro, software como serviço, também conhecido como SaaS, na sua sigla em inglês, Software as a Service. Esse modelo é o modelo onde a maior parte da responsabilidade fica no provedor de nuvem. Então, aqui é um consumo onde a gente, enquanto cliente, geralmente está preocupado com criação de usuários, configurações e os dados da aplicação. Qualquer coisa mais baixo nível do que isso não caracteriza como SaaS. Então, o primeiro nível, software como serviço. Segundo nível, o segundo modelo de negócio é a plataforma como serviço, da sigla em inglês PAS, Platform as a Service, e aqui nós já vamos ter uma maior responsabilidade em mais alguns elementos que constituem esse modelo de serviço, e como PAS nós vamos encontrar a maior parte dos bancos de dados, que estão como serviço em computação em nuvem também das plataformas de desenvolvimento então aqui nós já temos um aprofundamento mais técnico e também maior responsabilidade na nossa mão enquanto cliente e o terceiro modelo talvez o o mais difundido, mais conhecido, mais utilizado, porque foi o modelo inicial, é a infraestrutura como serviço, do inglês IaaS, Infrastructure as a Service, e neste nível nós temos muito mais responsabilidade sobre o que estamos executando, e é aqui que nós vamos encontrar as clássicas máquinas virtuais. Então, nós já estamos operando um hardware, esse hardware está sendo entregue pelo provedor de nuvem, então não temos responsabilidade sobre isso. Entretanto, a partir do sistema operacional e todos os softwares que nós vamos instalar em cima desse servidor, já é sob nossa responsabilidade. Então, esses aqui são os três modelos de serviços e nós podemos nos aprofundar neste modelo de responsabilidade compartilhada que detalha esses meus primeiros comentários. Então, na primeira coluna, que eu chamei aqui de on-premise, isso aqui pode ser também entendido como data center tradicional, o ambiente dentro de casa, a abordagem tradicional de consumir hardware. Nós vamos perceber que a camada de rede, de armazenamento, servidor, sistema operacional, execução, que é o runtime, onde a gente executa as nossas aplicações, os dados e o nosso código efetivamente está no topo tudo isso fica sob gestão nossa então a responsabilidade inteira é de quem está operando este raio de quem comprou este rádio logo em seguida nós temos o ias e aqui no ias nós percebemos que até o servidor é responsabilidade do provedor de nuvem. Então, não há mais preocupação com aquele hardware, se a memória e o processador estão saudáveis dentro do seu ciclo de vida, se tem que trocar algum disco de armazenamento, se a interface de rede está com conectividade, se existe refrigeração, se existe segurança física no local onde esse equipamento está instalado. Tudo isso é abstraído e fica sob responsabilidade do provedor de nuvem. Os demais pontos a partir do sistema operacional, responsabilidade do usuário. do usuário. Então, teremos casos em que nós não vamos nem querer tomar conta, o nosso negócio não precisa ter um desvio de esforço para tomar conta de sistema operacional ou de runtime. Então, nesse momento, a gente avança para o PAS. No PAS, os dados e aplicações vão ficar sobre responsabilidade nossa. Então, o ambiente de execução já está configurado. O banco de dados já foi provisionado para você dentro da melhor prática, já está clasterizado com configurações de rede, por exemplo, você não se preocupa com nada disso. E por fim, mas não menos importante, temos o SaaS, onde a nossa preocupação é a utilização daquele sistema. Então, a nossa preocupação acaba sendo muito mais acima da aplicação, com usuários, com os casos de uso. Então, aqui nós temos o modelo de responsabilidade compartilhada da computação em nuvem.