Bom pessoal, então como eu falei para vocês, o Kubernetes não é uma aplicação que veio do nada, por isso que atualmente ele tem uma maturidade absurda, que é o que está fazendo com que as maiores empresas do mundo estejam utilizando o Kubernetes para rodar os seus workloads. Então é importante você entender esse histórico porque vai começar a fazer sentido da onde o kubernetes veio tá bom primeiramente pra você saber a eu acredito que você acabe ficando imaginando a quantidade de máquinas a quantidade de coisas que a google deve rodar deve ser algo absurdo e provavelmente a google sempre quis automatizar seus processos de deployment, criar processos para lá e para cá, e também criaram ferramentas para ajudar todo esse processo de orquestração das suas aplicações. E por conta disso, o Google criou um camarada que é chamado de Borg. O Borg é uma ferramenta que nasceu para fazer basicamente o que o Kubernetes faz hoje. Mas o que acontece? Como primeira ferramenta a ser lançada lá dentro do Google e rodou apenas internamente do Google, ele conseguia rodar ali um monte de containers. Antes mesmo de Docker ser lançado. A história de containers vem muito antes de Docker. A gente sempre teve essa história de LXC, LXD, containers, etc. E o Borg foi criado para conseguir trazer disponibilidade velocidade facilidade no seu deploy e fazer né esses os de plós das aplicações em milhares de servidores então foi um projeto realmente de muito sucesso que aconteceu na google tá é muito bacana inclusive tá eu recomendo que você leia esse artigo que está aqui no rodapé. Esse artigo conta a história inteira do Borg ao Kubernetes, ali na página que foi criado. Então, recomendo fortissimamente que você leia tudo isso. Agora, o grande ponto em relação ao borg é que ele foi feito com uma primeira versão e como tudo que a gente faz né você começa a fazer e não sabe necessariamente aonde as coisas vão dar e o borg ele começou dessa forma e de forma geral ele começou já de uma forma extremamente acoplada né ele fazia bem o que ele precisava fazer mas começou a ficar um pouco mais difícil trabalhar com extensões é trabalhar o ser para a separação das partes do borg e tudo mais legal então com tudo isso tá foi criado um outro projeto que foi somente interno também no google que é chamado de ômega tá esse projeto o que que era de uma forma geral ele era uma evolução do borg tá concentrado na melhoria tá de flexibilidade e na escalabilidade dos clusters. Então, uma vez que eles pegaram os principais problemas de flexibilidade, de deploys e coisas que o Borg tinha, eles criaram esse Omega, ou Omega, sei lá o nome que você quiser dar, e ele foi conseguido, a arquitetura dele foi melhor, onde ele conseguiu ter mais módulos, ele conseguiu ter um gerenciamento de controle mais unificado, e isso, com certeza, foi um breaking change, inclusive com as ideias que iriam nascer para que o Kubernetes fosse criado. Então, de uma forma geral, o que o Borg tinha de acoplamento, dificuldade de extensão, um local único para fazer o controle de tudo que estava acontecendo e coisas desse tipo, o Ômega veio já com esse tipo de coisa. Então, permitia muito mais, inclusive, que os desenvolvedores conseguissem contribuir com novas features e tudo mais. Então, saiba que o Kubernetes hoje, baseado nesse ômega, ou ômega, da forma como você queira chamar, ele ajudou muito ter a base que nós temos hoje do nosso querido Kubernetes. Então, o que aconteceu? O Kubernetes, diferente do Ômega quanto o Borg, ele já foi feito focado em código aberto. E ele já também nasceu em uma fase onde a parte de container também já estava mais madura. E ele também foi muito focado numa arquitetura mais sólida para que você pudesse ter mais extensibilidade, que outras pessoas pudessem desenvolver mais coisas dentro dele, que ele tivesse mecanismos de persistência para guardar todas as informações e que ele conseguisse gerenciar clusters e mais clusters ali para trabalhar e foi aí que nasceu o nosso querido kubernetes atualmente o kubernetes ele apesar de ter nascido no google ele é um software open source ele faz parte da cncf que a cloud native, tá? E é o principal projeto hoje em dia da CNCF. E eu digo mais, né? É um dos principais projetos open sources do mundo, porque se você precisar de qualquer aplicação que vai rodar em grandes sistemas hoje em dia, provavelmente você vai ver que vai ter o Kubernetes por trás. O Kubernetes, ele tem uma facilidade muito grande de fazer as aplicações escalarem. Ela consegue fazer gestão de aplicações distribuídas. Ela resolve problemas de rede, de auto-scaling, de service discovery. Então, tem diversos recursos ali que o Kubernetes tem e que acabam facilitando muito a vida de nós desenvolvedores no dia a dia, tá? Então, isso aqui é apenas um contexto para vocês, né? Eu sei que muitos de vocês já querem colocar a mão na massa, já vê, mas galera, tá? A gente está no MBA, vamos entender mais fundamento, vamos entender de onde é que as coisas vieram, porque sem dúvidas vai fazer diferença lá pra frente pra você, beleza? Mas isso aqui é um breve histórico aí do Kubernetes, somente pra você entender como que as coisas aconteceram beleza? Então, vamos nessa!