E o final do nosso curso, então, eu quero dedicar para falar sobre um termo que eu utilizei algumas vezes e que eu acredito que é extremamente importante de ser compartilhado com vocês, que é sobre Employer Branding, ou marca empregadora na língua portuguesa. Este é um termo que vem ganhando muita relevância nos últimos anos aqui no Brasil e nos Estados Unidos já tem um pouco mais de tempo que vem sendo falado, que tem cargos sendo criados. E aqui no Brasil realmente veio com um pouco mais de força nos últimos anos. Nada mais, nada menos do que a reputação da marca, a empregadora da empresa. Então, como as pessoas pensam que é trabalhar no Google? Você já almejou trabalhar no Google, por exemplo? Eu conheço pessoas que nem são da área de tecnologia, mas falam, nossa, trabalhar no Google deve ser incrível, nossa, deve ganhar muito dinheiro quem trabalha no Google, nossa, deve ser divertido, nossa, porque deve ter um tobogã, depois uma piscina de bolinha, deve ter comida de graça e etc. Por que pensam isso a respeito do Google? Porque o Google, intencionalmente, construiu isso na cabeça das pessoas. Employer Branding nada mais é do que um conjunto de ações que são feitas para influenciar a maneira com que as pessoas pensam a respeito do que é trabalhar dentro de uma empresa, tá? Então, é óbvio que tem empresas que constroem uma boa marca empregadora sem a necessidade de grandes ações. Como que elas fazem isso? Quanto melhor a realidade do profissional dentro da empresa, mais esse profissional, quando ele estiver na comunidade, quando ele estiver nos eventos, quando ele estiver na internet, mais ele vai falar bem a respeito da empresa. E esse falar bem impacta na reputação da marca empregadora, certo? Se eu trabalhei numa determinada empresa, chego pra você e falo que trabalhar lá foi surreal, foi incrível, foi maravilhoso, aí você conhece uma outra pessoa que também trabalhou lá e que gostou muito, qual que é a sua visão sobre essa empresa? O resquício que sobrou em você do que nós falamos. Da mesma forma ou contrário. Se você conhece alguém que trabalhou numa empresa, essa pessoa fala que foi péssimo e etc. A sua consciência a respeito daquela empresa, o seu achismo a respeito daquela empresa é baseado no resquício que sobrou na sua mente daquilo que você ouviu da pessoa que trabalhou lá. Então, as pessoas se conversam, né? O mercado é pequeno, vamos dizer assim, as pessoas se conversam. Então, sem dúvida, existem pessoas que vão falar bem, pessoas que vão falar mal, de todo tipo de empresa. Todas as empresas vão ter pessoas que vão sair felizes e pessoas que vão sair infelizes daquela empresa, ou que estão infelizes mesmo trabalhando lá. Então, para conseguir influenciar mais do que apenas a satisfação ou a falta de satisfação dos colaboradores, existem ações intencionais que as empresas podem fazer para conseguir propagar mais as vantagens de se trabalhar ali dentro, os benefícios, as coisas boas, porque coisa ruim tem em toda empresa mesmo. Então, como que essas empresas fazem essas ações? É aquilo que é chamado de Employer Branding. Isso pode ser desde algo que parece muito simples, que é pedir para que seus funcionários preencham ferramentas como Glassdoor, Love Mondays, por exemplo, que são ferramentas de avaliação a respeito da empresa, de solicitar para que as pessoas façam isso, criar um movimento na empresa sem imposição, de que as pessoas possam fazer isso, participar de programas como o GPTW, por exemplo, que é o Great Place to Work, ganhar títulos de uma empresa boa para se trabalhar, também é parte de um trabalho de marca empregadora. Nossa, aquela empresa deve ser boa para trabalhar, porque ela tem um GPTW. Então, tudo isso impacta nas pessoas que vão chegar e ter o contato com aquela marca empregadora. Criar uma página no LinkedIn e alimentá-la ali com informações, com elementos da cultura, com depoimentos dos seus colaboradores, com ter os colaboradores seguindo a sua página, tudo isso envolve o quê? Uma construção intencional ou não intencional. Às vezes as empresas fazem atitudes, ações ali, que talvez elas não tenham tanta noção do impacto que vai ter na marca empregadora, mas que provavelmente terá. Então, eu estou falando sim de ações externas, às vezes patrocinar um evento, por exemplo, para que a marca seja vista ali como uma marca que impulsiona eventos de tecnologia, isso é uma ação. Tem muitas ações possíveis, eu mencionei algumas delas aqui, tá? E também tem as ações internas, né? Tem as externas e tem as internas. As internas estão relacionadas diretamente, muitas das vezes, a clima organizacional, né? Essa questão de GPTW é externa, mas ela começa no interno. Tem relação com treinar os seus líderes para que as lideranças sejam melhores, com mais qualidade, e que as pessoas possam falar bem dessas lideranças. Aumentar benefícios para os colaboradores, fazer ajuste de salário em relação ao mercado, tornar mais competitiva. Então, tem várias ações internas que podem ser feitas. E nós, no papel de líderes, o que nos importa essa questão da marca empregadora? Agora eu já falei um monte de coisa, o que é marca empregadora, como os profissionais que trabalham com isso, como eles de fato podem atuar e etc. Mas aí eu te pergunto, você como líder, por que você precisa saber disso? O que eu tenho que me importar sendo uma liderança técnica, por exemplo, uma tech lead? Qual que é a importância? Vamos lá. A marca empregadora impacta você diretamente em alguns aspectos. O primeiro é que a sua atuação impacta na marca empregadora. Primeiro é que a sua atuação impacta na marca empregadora. A sua atuação como liderança, a satisfação que as pessoas têm em relação ao seu trabalho como líder, em todos os aspectos, desde mentorar as pessoas, de ajudá-las a ter uma visão de norte, de construir um plano de crescimento e de carreira e etc. A sua comunicação, a clareza da sua comunicação, o quanto você é embaixador da cultura, da empresa e etc. Tudo isso impacta na marca empregadora da empresa, na forma com que essas pessoas enxergam a empresa. Afinal de contas, você é a representação da empresa mais próxima, né? A representação da cultura sendo a pessoa mais próxima ali da equipe que está trabalhando com você. Às vezes tem toda uma camada de liderança para chegar, por exemplo, no CEO ou na CEO, certo? Então todas essas pessoas que vêm antes, elas fazem parte dessa construção de uma marca, de uma reputação. Então esse é o primeiro elemento. O segundo elemento é que você é impactado diretamente pela marca empregadora quando você quer contratar pessoas. Então, se as pessoas, se você está com dificuldade, se a empresa está com dificuldade de abrir uma vaga e ter pessoas se candidatando, isso pode ter relação direta com uma marca empregadora fraca. Pode ter, tá? Por quê? Uma marca que não é almejada, uma marca que não cria essa sensação nas pessoas de que trabalhar ali é o melhor lugar. Então, talvez falte não necessariamente ter uma reputação menos ruim. Não, às vezes é uma questão de fazer com que as pessoas saibam da existência dessa empresa e aí você pode utilizar muitas estratégias para que as pessoas saibam da existência dessa empresa. E aí você pode utilizar muitas estratégias para que as pessoas saibam da existência dessa empresa. Ok? E então você ir construindo essa imagem em relação a isso. Tem empresas, por exemplo, que colocam profissionais de tecnologia da empresa para palestrarem eventos. E aí lá no evento essa pessoa está então como embaixador da marca, como uma cara da marca para poder então fazer com que mais profissionais que estão ali assistindo saibam da existência dessa empresa e possam potencialmente almejar trabalhar ali onde aquele palestrante trabalha, com os desafios que ele está apresentando para nós, ok? que ele está apresentando para nós, ok? Então, isso é um pouco do impacto que tem ali a marca empregadora no seu trabalho, quando você quer recrutar alguém. Outra questão super interessante que você está diretamente ligado, quando você faz um processo legal de demissão, isso impacta na marca empregadora. Quando você faz um bom processo seletivo, até mesmo as pessoas que não foram escolhidas, mas passaram pelo processo, elas impactam na marca empregadora. Tudo bem, são muitos os elementos que impactam a marca empregadora e muitos processos que são impactados pela marca empregadora. Então nós precisamos sim nos preocupar com a marca empregadora, nos preocupar, sim, com a forma com que a reputação da empresa está sendo atingida e a forma com que externamente o que as pessoas sabem a respeito do que é trabalhar aqui dentro, só que de maneira externa. só que de maneira externa. Então, são alguns elementos que são relevantes, que são interessantes, que são importantes. Às vezes você vai precisar fazer trabalhos específicos, a empresa vai precisar fazer trabalhos específicos para nichos específicos também. Então, no período onde estavam contratando muitos programadores, existia, por exemplo, o meu papel era fazer essa questão de marca empregadora focada em programadores. Por quê? Porque era quando a gente estava com uma demanda muito grande de devs. Estavam com dificuldade de contratar programadores. Então, vamos fazer ações direcionadas para que o universo de tecnologia nos conheça ou almeje trabalhar aqui, ame a nossa marca, a possibilidade de quando um recrutador da nossa empresa entrar em contato com a pessoa, a pessoa vai falar assim, meu Deus, nossa, eu quero trabalhar naquela empresa, meu Deus, é a minha chance, é a minha oportunidade, ok? Então, que ela tenha essa impressão, né, essa visão a respeito da empresa. Se não comunicar o que é a empresa externamente, provavelmente as pessoas não vão saber o que é interno para o externo. Beleza? E eu quero deixar aqui, então, um exercício pra você que é você pesquisar como enxergam a empresa que você trabalha. Esse é o primeiro exercício que eu quero deixar. Você pode fazer isso conversando com pessoas, perguntando o que você acha que é trabalhar em tal empresa. Podem ser com pessoas que não saibam que você trabalha lá. Você vai num meetup, você vai num evento e perguntar o que você acha de trabalhar naquela empresa, o que você acha das pessoas que trabalham naquela empresa e tudo mais. E você pode fazer isso online, através de plataformas, ver de fato o que estão falando a respeito da sua empresa nas mais diversas plataformas de avaliação. Lembrando que, olha só que interessante, a maioria das pessoas que comentam nessas plataformas de maneira espontânea, são pessoas que estão insatisfeitas. As pessoas satisfeitas, em geral, não entram nas plataformas para elogiar a própria empresa. Então, é óbvio que quando a gente vai atrás de uma empresa através dessas plataformas, a gente precisa ter essa consciência, mas que muita gente não tem. Então, por isso que muitas empresas fazem isso de maneira intencional, convocam os seus funcionários, seus colaboradores, para que eles possam, então, falar também positivamente a respeito da empresa, se tiver algo para falar, mas que eles possam alimentar essas ferramentas de avaliação das empresas. Ok? Então, esse é o primeiro desafio, a primeira proposta aqui para vocês, que é pesquisar como enxergam a sua empresa. E aí, o segundo exercício dessa aula, pode pausar, fazer, ou enfim, assim que a aula terminar, fazer os dois exercícios, é você pensar em como você, na sua limitação, é óbvio que não depende só de você, mas no que está nas suas mãos, o que você pode fazer diferente para que a marca empregadora da empresa possa ser ainda mais reconhecida pelos profissionais da sua área. Quando você precisar abrir uma vaga, quantas pessoas vão almejar trabalhar com você? Então, aquilo que está em você, não aquilo que não está no seu controle, tá? Ou talvez que você possa ter algum tipo de influência, né? Às vezes você não é a pessoa que desenhou o processo seletivo, mas você pode ter algum tipo de influência para melhorar a qualidade do processo ou o processo de demissão, ou onboarding, ou dar dicas para a empresa poder modificar algum processo que envolve feedbacks, etc. Então, o que você, na sua limitação, pode fazer para melhorar a marca empregadora, a reputação e a forma que as pessoas enxergam o que é trabalhar na empresa que você trabalha e a gente se vê numa próxima