E o que essa mudança toda gerou de impacto positivo no mercado? Primeira coisa, você começou a ver inovação bombando por aí. Mas além disso, quem já estava no mercado, quem já estava com a sua empresa estabelecida, começou a também ver uma grande mudança. Primeiro foi a redução de custos. As empresas antes pagavam por tudo que elas tinham ali de data center. Tudo que tinha de máquina guardada eles tinham que pagar. Então imagina que se eu tivesse um data center preparado para processar 20 funcionalidades, 20 sistemas e assim por diante, e estivesse rodando 10, eu estava pagando por 20. Então não importa o quanto que eu tinha de necessidade, eu precisava ter todo um data center, tanto em espaço quanto em hardware, preparado para processar muito mais, porque você não sabia o quanto você ia usar. Eu vou dar um caso clássico de estudo que é interessante da gente ver. Marketplaces, por exemplo, se você tivesse um submarino ou uma lojas americanas na época, usando um data center próprio. Esse data center tem a maior parte do ano um número de usuários entrando, ele tem ali um número X de usuários entrando e quando chega numa black friday ou quando chega num dia das mães, quando chega num natal você tem picos acontecendo de processamento. Não importa se todo ano você usou 20% da sua carga de processamento, você vai ter que ter esse 100% do dia de uma Black Friday preparado, porque senão você não vai conseguir lidar com esse dia, e nesse dia você vai capotar. Então a gente tinha que ter um gasto muito maior de preparação de infraestrutura para estar preparado para picos, por exemplo. Então quando a gente fala das empresas grandes, principalmente, elas tinham uma infraestrutura gigantesca, muito grande, muitos data centers gigantes, aqui instalados em São Paulo, você via, por exemplo, os bancos com data centers gigantescos, e todos eles, muita coisa parada por muito tempo, muita coisa que não era utilizada o dia inteiro. Eu vou dar um exemplo também. Muitos dos bancos faziam processamentos noturnos. Então, a maior parte das coisas, das informações, elas processavam na madrugada. Durante o dia, se você parasse para ver os sistemas, por incrível que pareça, por mais que durante os dias as agências estão abertas, as pessoas estavam usando mais o banco, o processamento era menor, porque a maior carga de processamento era no batch, que era chamado. Então, durante a madrugada que esse consumo era alto então você acabava tendo uma disparidade de consumo aqui tinha muita infraestrutura preparada e você tinha um consumo que só era usado em um pedaço do dia quando a gente fala de marketplace como eu falei se tem uma visão diferente quando você fala de streaming por exemplo você ia precisar estar preparado para processar um streaming muito grande, por exemplo, dos horários pós-trabalho. Então, poxa, depois das sete, o streaming tende a ter um pico maior de audiência. De fim de semana, um pico diferente de audiência. Quando lança filme, um pico diferente. Quando lançou seriados como Game of Thrones e assim por diante, você tem um pico muito alavancado. E se você precisa ter equipamento e máquina para suportar isso durante todo o tempo, fica muito mais caro. Então, você tem um overengineering aqui, falando de infraestrutura, que pode te atrapalhar bastante. Então, isso acabava trazendo um problema para as empresas. Isso também acabava batendo nos nossos bolsos, porque, querendo ou não, óbvio que isso é passado para o consumidor. Então, o que antes você poderia pagar um pouco mais barato, acabava ficando mais caro, porque precisava ser passado para você. Então, esse custo foi importante reduzir. Outra coisa foi o que eu falei, a escala e flexibilidade. Muitos negócios, eles não conseguiam ter essa escala, eles acabavam dando problema. Então, se eu tinha um business que até era legal, até estava funcionando ali bonitinho, etc, mas eu não tinha grana para investir em uma infra tão pesada, o que ia acontecer é que em momentos de pico eu ia dar lentidão, ou então eu ia capotar, ia começar a dar erro, retornar erro para o cliente por time out, porque eu não ia ter como garantir aquele processamento, tá bom? Então, uma outra coisa que também começou a acontecer muito de diferente foi a flexibilidade e implantação de novas funções, de novos produtos e assim por diante. Antigamente, a gente tinha implantações muito espaçadas. Depois que a gente começou a falar sobre isso, eu já tenho recurso, eu não preciso me preparar antes, eu consigo simplesmente subir essas máquinas e preparar o meu ambiente para rodar a minha aplicação em pouco tempo, eu comecei a mudar a minha forma de pensar. Eu consigo lançar muito mais produtos, experimentar muito mais e assim por diante. Então a maneira de implementação de novos produtos começou a aumentar mais. Se você parar para ver, o número de sistemas novos sendo lançados, de experiências novas sendo lançadas, foi exponencial depois do advento da Cloud Computing. Então isso acabou ajudando muito também o mercado. A gente teve essa inovação acelerada, como eu falei. Então com as plataformas ali em paz, a gente começou a poder criar várias implementações, aplicações muito mais rápidas do que a gente tinha antes. Inclusive até ambientes, nem sempre você precisava contratar ali só infraestrutura, você pode contratar ambientes de programação, a gente vai entrar mais nisso, não vou entrar nesse detalhe agora, mas ambientes de programação onde você não precisa instalar todos os detalhes que você vai usar e algumas coisas você pode usar até um conceito de SaaS, onde você usa coisas já prontas, só consumindo, sem ter que criar tudo do zero. Você tem alguns serviços já meio que semi-prontos ali para você poder utilizar e assim por diante. Tudo isso começou a acelerar muito mais a inovação e muita gente começou a ter muito mais facilidade de lançar coisas novas. Até a necessidade de conhecimentos profundos de tecnologia começaram a dar uma diminuída. Você começou a ter que aprender mais sobre infra, mas você não tem que aprender sobre todos os detalhes que tem alguns SaaS que conseguem te salvar a pele em alguns momentos. Uma outra coisa também foi a continuidade de negócios. Antes, além de você ter que ter o seu data center, muitas empresas tinham um DR, que a gente chama, que era um disaster recovery. Era basicamente um outro data center, lógico que numa escala normalmente um pouco menor, mas para processar o seu core, as suas aplicações centrais então a gente precisava ter um lugar onde a gente conseguia colocar tanto o nosso data center então imagina que eu vou ter o data center da minha empresa aqui em São Paulo no bairro de Ipiranga ali eu tenho o meu data center. O meu DR tinha que ficar localizado, sei lá, em Mojimirim, em algum outro lugar muito mais distante disso. Então eu precisava colocar em regiões diferentes e eu precisava pensar nessa regionalidade, precisava ter um time especializado para isso, para entender como é que eu ia deixar a minha aplicação, o meu sistema inteiro, com capacidade de ficar resistente a uma falha ou até um desastre natural. A gente falava muito disso. Poxa, se tiver um terremoto e derrubar o prédio onde está o servidor, ou cai uma bomba lá, o que vai acontecer? Putz, ele precisa conseguir processar em outro lugar. Então você tinha que ter preparado essa essa habilidade de você conseguir processar em outros lugares e se recuperar de desastres o que era muito mais complicado de você gerenciar hoje você precisa disso você precisa mas as Cláudia já já deixou isso preparado para você você não precisa ficar pensando nisso tudo você acabou terceirizando essa inteligência e esse trabalho e de uma forma extremamente mais eficiente do que era naquela época, porque hoje os DRs que a gente tem, eles podem estar sendo utilizados por outras aplicações, assim por diante, enquanto você não usa, enquanto ele está estagnado e assim por diante. Então você também não precisa ter tudo tão parado assim, você consegue melhorar de uma forma muito mais inteligente essa utilização de hardware. Segurança melhorada. Segurança melhorada é mais ou menos, tá? Pessoal, vamos lá. A segurança, quando a gente está falando de cloud computing, vocês vão ver que é um capítulo extremamente importante e ele vai estar com a gente aqui durante todo o curso. Mas, quando a gente fala de segurança, muitas empresas pequenas tinham mais dificuldade de trabalhar com índice de segurança muito maior, de ter tanto aplicações que deixassem o seu sistema core seguro, ou seja, eles não tinham aplicações tão preparadas para fazer análise de risco, para fazer análise de fraude e assim por diante. Isso era mais para as empresas maiores. As empresas menores acabavam não investindo nisso porque não tinha grana para. Então, para quando a gente começou a ir para a cloud, muitas empresas, das maiores principalmente, estavam muito preocupadas com a segurança na nuvem. Afinal, meu dado está lá, vai que alguém pega. As empresas menores também ficaram preocupadas, porque pelo menos quando está dentro de casa, está vendo o servidor ali. Porque pelo menos quando está dentro de casa, você está vendo o servidor ali. Você sabe que ele está ali e que ninguém está mexendo. Mas depois quando você começa a olhar o que a cloud começou a prover, quando você é nos data centers de cloud, eles eram extremamente mais seguros, por exemplo, do que um servidor de uma empresa que está lá no centro de São Paulo com um servidor dentro de uma sala. Poxa, é muito mais fácil você entrar nessa sala deles e mexer no servidor do que você estar no data center que está super protegido e super preparado para ser protegido de qualquer tipo de invasão física, de alguém entrar lá, etc. Ou quando a gente está falando de invasão mesmo, de entrar pela internet, invadir, etc. os dados da sua empresa. Então ela acabou, para algumas empresas, sendo uma solução mais segura. Para outras, nem tanto. As empresas que eram maiores, elas já estavam mais preparadas, só que elas gastavam muita grana nisso também. Então, a gente começa a mudar o mindset, começa a mudar quem é o responsável por isso e o quanto se dedica para isso. E daí, com isso, a gente começa a ter uma segurança que, na minha opinião, hoje é um pouco melhor, um pouco maior. Até para as grandes empresas, hoje a segurança que a gente tem acaba sendo maior. A diferença é que também, vamos ser bem honestos, nossos amigos que estão aqui para invadir sistemas, também estão trabalhando com muita vontade e estão conseguindo dar bastante dor de cabeça para os nossos times de cyber. Então tem bastante gente de cyber ali, gastando uma garra do caramba, estudo do caramba, pensando fora da caixa pra conseguir resolver esses problemas, não ficar na mão desse tipo de maluco que fica tentando invadir as coisas por aí, beleza? Então a nossa segurança, ela ficou melhorada ao longo do tempo. E quando a gente tá falando também de computação em nuvem, o que que isso significa? Vamos definir? Cheg chegou o momento da gente falar a definição do que a computação em nuvem a primeira coisa que a gente está falando é o seguinte o seu recurso computacional seja o seu hardware como já falei algumas vezes aqui enquanto a gente começa essa conversa ele deixa de estar hospedado com você ou seja você não está com ele aqui no quarto você não está com ele no seu data center no local físico, e você começa a ter ele acessado pela internet. Então, você não tem mais isso de forma física, você tem isso acessado via internet, e de forma lógica você enxerga, mas de forma física você não está vendo aqui. E por trás disso, você tem servidores, que são as máquinas que elas estão realmente em algum lugar, elas existem, não é que elas não existem tá gente, elas existem, elas estão alocadas em algum lugar e você tem elas virtualizadas pra você virtualizada eu vou falar assim pra ficar mais fácil o entendimento, mas você consegue subir uma instância, você consegue subir uma visão de máquina pra você que vai acessar um data center remoto em algum lugar que esse provedor de cloud viu qual é o mais barato mais perto ou que você configurou por exemplo se eu tenho uma aplicação que ela não pode ter soldados saindo de são paulo eu vou começar a provisionar os meus servidores em são paulo consigo colocar aqui tudo que eu criar de máquina virtual seja toda instância que eu subir vai usar uma máquina dentro da região de São Paulo e assim por diante, então você consegue falar qual localidade você vai querer e subir ali a sua máquina ou matar a sua máquina que a gente fala, então isso começa a melhorar a sua visão de infraestrutura, você não precisa mais fazer aquele documentão cheio de informação você pode simplesmente subir uma máquina, aumentar uma máquina, trocar e assim por diante. Quando a gente fala de armazenamento, também a gente muda não só a nossa visão de máquina, de servidores, de processamento e assim por diante, mas o armazenamento também começou a ser muito mais fácil de utilizar. Então, seus dados, você consegue também subir um banco de dados e matar ele fácil, ou subir uma estrutura para guardar dados e depois matar ela fácil você consegue ter isso de forma muito mais acessível de dependendo da necessidade que você tem de novo você vai precisar comprar todo o servidor toda uma infraestrutura e comprar hd e comprar estruturas de armazenamento para conseguir lidar com isso você consegue simplesmente provisionar esse armazenamento você consegue provisionar a máquina, imagina que você consegue subir lá um Macbook e você consegue subir um poder de processamento de 1TB. E daí depois você fala, putz, não precisava de um Macbook, preciso de um processador mais fraco do que isso. Baixa o processador, você consegue ter também o seu poder de computação ali, sei lá, não preciso de mais de 1TB, preciso de 500MB, 500GB, perdão pô, você consegue também 500MB não dá pra nada, né gente, o velho falando que naquela época, quando eu comecei na internet 500MB era muito, mas vamos lá é, 500GB você pode ficar mudando isso quando a gente tá falando de banco de dados também, você começou a ter uma visão ali de banco de dados, onde você tem uma ampla gama de bancos de dados, então você não precisa ter só uma instalação, ou seja, antigamente, quando você queria usar um banco de dados diferente, você precisaria entender e ter aquele banco de dados instalado no seu sistema, instalado na sua empresa. Então você precisava entender e comprar aquilo, vai, pensa assim. Ou até configurar aquilo dentro do sistema. Quando a gente está falando de banco de dados, você também começa a ter uma definição de banco de dados. Ele existe, mas você está pegando essa instância, pegando essa licença e usando ela para a sua aplicação. Então, alguém já está provisionando ele em algum lugar, você só está puxando essa instância pra você poder usar tá bom o que também diminui a necessidade de você ter grandes é estrutura de bancos de dados e de é de administradores de banco de dados por trás para fazer toda essa orquestração aí também rede a gente também tem para falar de tudo isso, eu preciso ter uma capacidade de rede muito boa então a minha capacidade de rede quando a gente está falando de cloud ela começa a ser uma capacidade que a gente pode configurar para suportar o que a gente vai usar ali as aplicações que a gente vai fazer, então você começa a ter várias possibilidades antes a gente também tinha times de rede muito dedicados que davam muito trabalho também para esses times para fazer isso acontecer. Esses times agora, querendo ou não, eles estão trabalhando lá no provedor cloud. Eles continuam trabalhando, mas para a gente que está fazendo só a subida de aplicações, etc., a gente não se preocupa mais com preparar rede. A gente se preocupa com a capacidade de rede que a gente vai querer usar e pra isso a gente começa a ver quando a gente vai provisionar a cloud, como é que a gente vai utilizar isso, inclusive quais estratégias a gente vai ter que tomar pra diminuir a latência de rede e assim por diante. que elas vão ser executadas ali também e que elas vão precisar também de uma necessidade, às vezes para conseguir construir um software você precisa de uma necessidade de implantação de algum sistema e assim por diante e aqui quando a gente tem a definição de cloud nem sempre você precisa disso mas elas são muito mais facilmente aplicadas dentro da infraestrutura que a gente falou aqui e a gente também tem uma análise de inteligência então as nossas plataformas cloud hoje também conseguem trazer já serviços preparados para você gerir grande volume de dados, você conseguir entender eles, como é que eles estão funcionando e assim por diante. Então ela não traz só infraestrutura, ela já começou a resolver outros problemas para a gente. Rede, tudo bem que é infraestrutura, mas ela também resolveu muito problema ali de DNS, de replicação e etc. De como que a gente faz para funcionar a nossa carga, balanceamento e etc. Eles já tem serviços prontos para isso, vocês vão ver. Quando a gente está falando de software, também, eles já tem um jeito lá para você ter todo um ambiente preparado para codificar e para subir software, que você também não precisa ficar pensando em instalação no meu hardware aqui, por exemplo, eu consigo fazer direto lá. E quando a gente está falando de análise de dados e inteligência, também eu consigo ter ferramentas já prontas para a gente fazer essa análise de cloud, de dados, a cloud já traz isso para a gente também, beleza gente?