A próxima dica e o terceiro princípio da escutativa é a investigação. Quando nós estamos nessa posição de escuta, lembrando, não é só ouvir mecanicamente, mas escutar de forma ativa, nós podemos nos utilizar de recursos que façam com que a outra pessoa possa sentir escutada. recursos que façam com que a outra pessoa possa sentir escutada. Porque uma coisa é eu escutar, outra coisa é eu garantir que a outra pessoa esteja se sentindo escutada. Quantas vezes eu já ouvi pessoas dizendo assim, você está escutando o que eu estou falando? Talvez você já tenha ouvido. Por quê? Porque a pessoa, por mais que talvez eu esteja escutando ela, ela não está se sentindo escutada. eu esteja escutando ela, ela não está se sentindo escutada. Como nós, então, podemos nos colocar numa posição, ter uma reação que gere essa sensação de escuta em quem está falando? De satisfação mesmo, de, nossa, eu não estou falando sozinha, não estou falando com a porta, com a janela, realmente tem alguém ali prestando atenção no que eu estou falando. A primeira questão, sem dúvida, é o olhar. Muitas pessoas, para falar, elas precisam que a pessoa esteja olhando para ela. Só que a gente sabe que o simples fato de estar olhando não é suficiente, porque a mente pode estar vagando. Então, a gente pode se utilizar da investigação. Então, a gente pode se utilizar da investigação. E a investigação são basicamente técnicas super simples das quais nós não apenas falamos sobre nós. Então, quando alguém fala algo a respeito dela, a gente não responde falando um eu também. E começa a contar da minha própria história, da minha própria necessidade, da minha própria situação. Eu valorizo aquilo que ela está dizendo, seja através de um comentário, de um interessante, de um elogio, obrigado por compartilhar, então eu acolho aquilo que a pessoa está dizendo. Logo em seguida, eu então faço perguntas investigativas que dê liberdade para que a pessoa possa se expressar mais, para que ela possa continuar se expressando. Então, eu me utilizo de falas que não são focadas e fechadas em mim mesma, eu faço perguntas investigativas que demonstrem que eu estou prestando atenção no que ela está dizendo, mas que demonstra também um espaço, um ambiente aberto para que ela possa se expressar mais. Então, eu posso fazer uma pergunta inteligente, uma pergunta interessante, uma pergunta que tenha um gancho naquilo que ela acabou de falar. Eu posso fazer perguntas utilizando frases exatas que ela utilizou na própria fala dela. São técnicas bacanas. A gente também... Super legal utilizarmos as perguntas abertas ao invés de perguntas fechadas. Então, vou dar um exemplo. Ao invés de fazer uma pergunta que seja respondida com sim ou não, Ah, você gostou de ir lá naquele local? Você gostou de fazer parte de tal projeto? Você teve dificuldade de trabalhar com aquela tecnologia? Você pode fazer perguntas abertas. Você teve dificuldade de trabalhar com aquela tecnologia? Você pode fazer perguntas abertas. Qual foi a sua experiência ao trabalhar com aquela tecnologia? Qual foi a sua satisfação ao ir naquele local? Quando você conheceu aquele cliente, qual foi a sua primeira impressão? É diferente de já trazer uma pergunta fechada. Por quê? Porque a pergunta fechada, ela leva naturalmente as pessoas a responder de forma fechada também ou quase que induzir. A pergunta fechada, dependendo do contexto, ela pode induzir a pessoa a responder algo que, se ela fosse responder uma pergunta aberta a respeito daquele assunto, ela teria mais riqueza na sua resposta. Ao invés de só um sim ou não, talvez ela diria coisas mais complexas, ideias mais completas, sentimentos mais completos. Então, invista nas perguntas abertas ao invés das perguntas fechadas. perguntas fechadas. Assim você terá muito mais entendimento da pessoa que está verbalizando do quanto ela está sendo escutada. Isso é extremamente precioso. Espero que você tenha gostado das dicas, que você coloque isso em prática. Já amanhã, na sua próxima interação com o ser humano, na próxima conversa, a gente falou sobre muitas habilidades. O que primeiro começa é em você. No domínio próprio, a questão da escuta tem a ver com eu estar presente. Antes de olhar para o outro, eu estou presente? Eu estou com a minha atenção plena ou eu estou com dificuldade em prestar atenção no que a outra pessoa está dizendo? Em focar na outra pessoa. Estou disperso, né? E o quanto a minha comunicação está conseguindo fazer com que a outra pessoa se sinta escutada. Ok? Então, coloque em prática tudo isso que eu trouxe aqui como sugestão para você e depois nos conte quais têm sido os resultados que você tem obtido com essas pequenas mudanças de comportamento. Eu tenho certeza absoluta que os resultados serão incríveis, porque eu vivi isso, de deixar uma escuta quase que no automático, sem estar presente realmente, 100% presente, para uma escuta ativa. para uma escuta ativa e fazer com que as pessoas se sintam em um ambiente muito mais seguro, muito mais acolhidas e, consequentemente, os resultados, a disposição, a motivação dessas pessoas é completamente impactada. E a gente se vê no próximo módulo.