Na última aula, nós falamos a respeito dos benefícios, das consequências, das possibilidades que existem a partir do momento que nós começamos a trabalhar a nossa marca pessoal. A fazer uma construção um pouco mais intencional, vamos dizer assim. E uma das perguntas que eu já recebi a respeito desse assunto é Tá aí, se eu decidir agora, se eu decidir agora começar a trabalhar a minha marca, em quanto tempo eu terei resultado? Sem dúvida isso é algo muito relativo de pessoa para pessoa, de carreira para carreira, de intensidade, de energia, de recurso que eu colocarei para que isso venha acontecer. Mais um insight que eu acredito que seja bem importante, independente do seu momento de carreira, mas principalmente para quem está há menos tempo no mercado de trabalho, é parar para pensar que existem etapas. Eu sempre gosto de falar que eu passei por todas as etapas até aqui, né? Então eu fui estagiária, eu fui júnior, fui pleno, fui sênior e fui crescendo, alcancei o papel de coordenação, de rede, de gestão e apesar de ter crescido rápido no mercado de trabalho, eu não pulei etapas. Isso é uma dica bem genuína que na na minha opinião, é extremamente importante, principalmente para as pessoas da nova geração. Da geração Z, por exemplo, que tem muita pressa, né? Que quer entrar no mercado de trabalho já ganhando os seus 10 mil reais, que quer chegar já ocupando cargos de liderança. E a minha principal dica pra essas pessoas, se não é o seu caso, pelo menos eu quero saber a sua visão a respeito dessas pessoas que estão nessa posição, mas se for o seu caso, se você estiver entrando no mercado de trabalho e estiver com muita pressa e muita ansiedade por grandes resultados, assim como na nossa marca pessoal, muitas das vezes a gente começa fazendo um trabalho ali e criando uma expectativa absurda de que os resultados venham logo, venham de forma rápida. Mas em ambos os casos, tanto na nossa construção de marca pessoal, quanto na nossa carreira de maneira geral, eu particularmente sempre recomendo para as pessoas que não se pule etapas. O que você pode fazer, o que eu fiz e o que eu continuo buscando fazer é acelerar as etapas então não deixar de viver de maneira intensa presente, de maneira consistente os níveis que a gente precisa viver na nossa carreira mas vivê-los talvez de maneira mais acelerada, quando a gente consegue entender o que precisamos fazer, os feedbacks que precisamos receber ali, para que a gente possa se ajustar e absorver ao máximo possível as oportunidades que estejam ao nosso redor. Deu para entender? Ficou claro? Se não ficou claro, gente, por favor, podem mandar mensagem que eu busco explicar de alguma outra maneira que fique ainda mais claro. Mas, agora trazendo essa questão que eu falei da carreira, de pular etapas, de pessoas que entram no mercado de trabalho, às vezes de júnior elas pulam pra tech lead vezes de júnior elas pulam para a tech lead, de júnior elas pulam para senior, por exemplo, em alguma outra empresa porque passaram no processo seletivo. E de novo, eu acredito que cada pessoa é cada pessoa, pode existir, por exemplo, o que as pessoas falam é que um senior de dois anos, bom, acho que essa é uma discussão extremamente polêmica, mas a minha visão é que as pessoas que acabam pulando etapas, elas tendem a sofrer estando naquela posição que talvez elas ainda não estejam preparadas para estar. Mas, Thay, o que tem a ver? Você estar falando a respeito de pessoas que pulam etapas, que aceitam estar em posições que vão requerer delas capacidades e habilidades que provavelmente elas não desenvolveram e que está muito além da habilidade técnica. Mas sim, muitas das vezes atreladas a habilidades não técnicas, que precisa de tempo, que precisa de experiência, que precisa de vivência, tá? Tem coisas que realmente é preciso, é importante a gente viver e deixar o tempo passar, as experiências acontecerem para que a gente tenha capacidade cerebral e cognitiva para assimilar aquilo que está acontecendo. Então qual que é a relação disso que eu estou falando sobre carreira com a questão da marca pessoal? Tudo a ver. Porque nós precisamos entender que tem coisa que leva tempo. Se a gente construir uma reputação, algo que falam sobre nós quando nós não estamos na sala, ao longo de toda uma carreira, não sei qual é o tempo que você tem de carreira, seja um ano, dois anos, cinco anos, dez anos, vinte anos, que seja. Tudo que você construiu até aqui foi uma construção sólida e consistente. Eu imagino. Mesmo que não tenha sido intencional. Agora, se você deseja mudar o curso ou passar a ser intencional a partir de algo que você, de certa forma, já fazia, mas talvez de uma maneira não tão estruturada, vai levar um tempo para você começar a desfrutar desses resultados. Quanto tempo, eu não sei, eu espero que seja pouco. Eu espero que você consiga fazer as coisas de uma maneira que acelere essa etapa, mas você precisará viver cada uma dessas etapas, principalmente fazendo um bom alinhamento de expectativa. hoje, por exemplo, numa rede social pra criar conteúdo, pra fazer com que as pessoas saibam que eu tenho um determinado conhecimento, ou se eu desejo, por exemplo, palestrar numa conferência, eu vou começar então a disparar aplicações pra call for papers vou começar a submeter minhas palestras, isso pode levar um tempo até que você realmente receba o seu sim. Você provavelmente receberá muitos nãos antes disso. Então, essa aula é principalmente para a gente poder fazer esse alinhamento de expectativa, de entender que existem etapas, existem fases, mas que se a gente tem o entendimento da necessidade de se trabalhar a nossa marca, e a gente entende quais são os benefícios, alguns deles, que eu mencionei na aula passada, então isso provavelmente vai fazer com que você consiga começar, e mesmo que os resultados levem um pouco mais de tempo, que você consiga perseverar de maneira consistente e coerente, consistente e coerente, consistente e coerente em busca dos tão sonhados resultados. É isso, e a gente se vê na próxima aula.