Bom pessoal, a gente vai falar um pouquinho agora dos tipos de cloud que a gente tem para usar aqui no dia a dia. Mas antes de falar dos tipos de cloud, eu queria voltar um pouco e falar um pouco sobre alguns assuntos que a gente discutiu e como que isso conversa com o nosso dia a dia. Então a gente falou muito sobre como que surgiu a cloud, de onde que veio a necessidade e por que essas coisas foram acontecendo e dos perfis de um profissional que vai trabalhar com esse tipo de coisa. Então, a gente falou dos certificados, falou do perfil de quem vai trabalhar com isso. Antes da gente continuar, eu queria fazer uma reflexão com vocês. Por que tudo isso aconteceu e como é que isso modifica a nossa sociedade? Eu gosto sempre de a gente fazer essa reflexão para vocês entenderem como que a cabeça de vocês tem que pensar no dia a dia. Pensa no seguinte, antes, quando eu falei lá na época que o sertanejo universitário estourou e etc, antes disso, alguns anos antes, quando você olhava para as soluções que a gente tinha, elas eram mais perenes, as coisas mudavam menos, a gente tinha mais tempo para esperar as coisas acontecerem. Eu já falei disso algumas vezes, se você já viu alguma palestra minha, as coisas acontecerem. Já falei disso algumas vezes, se você já viu alguma palestra minha, eu sempre gosto de comentar essa mudança de pensamento da cultura do ser humano. A gente tinha uma cultura que a gente esperava mais, a gente fazia as coisas mais cadenciadas, a gente tinha tempos e movimentos para cada execução de atividade. Então, para subir uma infra, você demorava, você precisava comprar, etc. Para subir um código, para subir uma experimentação, você demorava dois, três meses, um mês. Tinha coisa que normalmente a gente plantava depois de um ano, dependendo do tamanho da aplicação e assim por diante. Mas também, quando você olhava para a população, como é que estava o nosso pensamento naquela época? A gente não trocava de celular a cada minuto, a gente ficava muitos anos com o mesmo celular, a gente assistia filme um por fim de semana, não era 30 filmes no fim de semana, a Netflix estava chegando, a gente não tinha essa visão de streaming, a gente tinha uma cabeça muito mais orientada a coisas que são mais lentas de acontecer. A gente ia pedir comida, a gente ligava na pizzaria e esperava o cara entregar. A gente não tinha um catálogo de coisas como a gente tem hoje do iFood, que você vai lá e escolhe de 40 mil coisas qual que você quer. Você não tinha uma vasta opção e você também não tinha coisas que rodam tão rápido e que acontecem tão rápido. Então a nossa mente tinha gatilhos mentais diferentes. A gente pensava diferente. Tudo isso começa a mudar com tecnologia vindo, mudança comportamental, mundo globalizado, tudo isso borbulhando e criando uma cultura exponencial, onde cada coisa vai cada vez ficando mais exponencial. E a cloud vem com uma visão exponencial, se você parar para pensar. O grande paradigma da cloud é que você não precisa mais estar com tudo sendo comprado e provisionado ao longo do tempo você consegue fazer algo exponencial e instalar de dedos de verdade vocês vão ver aqui nos nossos hands-on se você ainda não está acostumado com com utilização de cloud vocês vão ver que a gente provisiona um equipamento com um hd em minutos você coloca uma máquina para rodar e põe sua aplicação dentro em minutos, coisa que antes você tinha que ir lá, fechar negócio, etc. Então, a cloud, ela vem pra também suprir e pra prover essas possibilidades. Será que sem a cloud a gente ia conseguir ter, sei lá, um Spotify do tamanho que a gente tem, um streaming como a Netflix do tamanho que a gente tem, a gente possivelmente não ia conseguir ter esse tipo de serviço, gente. Então, a principal coisa que a gente tem que ter na cabeça é que a mudança comportamental, ela vem acompanhada da tecnologia. A tecnologia fomenta e a gente também fomenta, tá bom? Mas agora vamos voltar e vamos começar a falar um pouquinho sobre os tipos de cloud que a gente tem. Eu só queria que vocês tivessem essa reflexão na cabeça para vocês entenderem da importância e de como que as coisas se correlacionam e como o nosso dia a dia é extremamente impactado pela tecnologia e como que as nossas necessidades impactam a tecnologia na criação de coisas novas. Por quê? Porque você, eu tenho certeza que é uma pessoa que tem a cabeça muito mais para frente, você vai estar liderando os times que você está puxando e pensar de forma disruptiva quais são os problemas da sociedade. Como a sociedade está mudando, é o que vai fazer você ganhar o jogo para produtar coisas novas e para mostrar tecnologia como item que ganha o jogo. Olhar as coisas que estão acontecendo e falar Putz, essa mudança comportamental pede essa tecnologia. É legal você fazer esse link, beleza? Pensa nisso e reflete nisso no seu dia a dia, porque possivelmente vai te ajudar a ser um profissional cada vez mais diferenciado. E quais são os tipos de cloud que a gente tem aqui? A gente tem basicamente alguns tipos, tá? O primeiro que a gente vai falar é nuvem pública. É a mais comum, é a que a gente falou aqui a maior parte do tempo. Mas vamos aprofundar nela para a gente começar a conhecer um pouco melhor e deixar isso na nossa cabeça. Primeira coisa de definição dela é que ela é uma nuvem que mais do que uma pessoa pode usar. Então, ela é pública, mais do que uma empresa pode usar. Ela é compartilhada, vamos pensar desse jeito. Os provedores, eles permitem que várias pessoas se sirvam desse serviço deles. Então, ela é disponibilizada na internet para múltiplos clientes. Óbvio que cada um na sua conta, cada um sem um ver as coisas do outro e assim por diante, mas o serviço é disponibilizado para todos os clientes. Alguns exemplos disso são as startups, são startups que precisam começar rapidamente, precisam de escalabilidade, sem grande investimento inicial, vão começar a usar esse tipo de estratégia e muitas empresas continuam nela ao longo do tempo. Mas as startups, principalmente, vão numa ideia só de nuvem pública, só para começar a fazer o negócio funcionar e ver se faz sentido ou não. Então, tem muito disso. Então, por exemplo, você precisa criar aqui, agora, um app novo ou alguma aplicação nova, possivelmente, você vai para uma ideia de uma cloud provisionada de forma pública para você poder colocar isso para funcionar e ver se faz sentido ou não e assim por diante. Outra coisa, a gente tem, por exemplo, aplicações web de consumo como serviço de streaming, como eu falei algumas vezes aqui, Netflix e assim por diante, música, Spotify e vídeo para a gente poder consumir ali no dia a dia. As empresas que são provedoras disso, as maiores, essas que eu falei anteriormente, Google, Amazon, Microsoft, mas você também tem Oracle, você tem várias, inclusive até a Magalu veio agora, acho que provisionando também cloud, daqui a pouco tem aí, não sei se eles já estão abrindo pra mercado, mas eles também estão com essa ideia e acho que a gente tem vários outros como a Alibaba, que também provisiona o cloud e assim por diante. Então tem bastante provedor de nuvem pública aí no mercado, a gente consegue ver vários, fora os que estão no quadrante mágico lá do Gartner que eu mostrei para vocês, tem mais uma porrada aí de provedores que a gente consegue escolher, tá bom? Quando a gente está falando de nuvem privada, já é uma infraestrutura direta daquela organização, você já é uma infraestrutura direta daquela organização, você provisiona a nuvem, mas ela é só para uma organização, ela não é para todo mundo, ela é só para um grupo de pessoas usar, um grupo de time ali usar, uma organização usando uma empresa e ponto. Quando a gente olha para isso, normalmente você vai falar, pô, mas por que eu vou fazer isso, tem a cloud, você falou que tem tudo de bom aqui na cloud pública, por que eu vou fazer esse tipo de coisa? Eu vou ter uma cloud privada que vai querer ou não. Vai ser uma cópia de on-premises, né? E quando a gente olha para isso, qual que é a ideia? A nuvem privada, normalmente, ela é utilizada para quem tem algum tipo de dado sensível. Então, pensa que eu vou dar um exemplo aqui. Eu sou FBI. Será que eu quero ter os dados numa cloud pública? Não sei se é uma boa ideia, né? Dependendo do que você tem ali de informação, ou a Polícia Federal, ou etc. Eu nem sei se eles usam ou não, tá? Mas eu acredito que não, até não faz muito sentido, na minha opinião. São dados muito sensíveis. Mas não só isso, se você pensar em alguns outros dados de outras empresas que são bem sensíveis também, dados médicos, assim por diante, são coisas que a gente tem que tomar bastante cuidado. Então, esse tipo de empresa normalmente opta por um tipo de utilização de cloud privada. Então, quando a gente fala disso, eu até coloquei aqui algumas empresas, algumas corporações que preferem ter o controle completo do seu ambiente, porque elas não querem deixar nenhum tipo de risco, nenhum tipo de informação na mão de outras pessoas, como por exemplo a Amazon e assim por diante, apesar de você ter vários contatos com a Amazon, que não vão deixar com que eles vejam seus dados. Então tem algumas empresas que usam, alguns bancos ainda usam, poucos, mas alguns bancos ainda usam. Montadoras também, tem algumas montadoras que usam esse tipo de estratégia, fora essas que eu falei então basicamente é quem tem dados sensíveis e que está com uma estratégia de usar nuvem privada pode ser que uma empresa queira fazer isso tá bom? quando a gente está falando de nuvem híbrida, é isso que mais acontece no mercado apesar de a gente falar muito de cloud privada, a híbrida ela aparece muito em grandes organizações. Porque você tem uma separação, a gente já fala aqui. Ela tem basicamente meio a meio, vamos ser muito honestos, a combinação dos outros dois. É um pouco público, um pouco privado. E daí você tem mais flexibilidade. Qual que é o grande ponto? Quando você tem demanda de pico, trabalhos onde você precisa escalar a informação e descer a informação, você vai usar uma nuvem pública ali. Agora, quando você tem dados sensíveis, você vai usar sua nuvem privada e daí você consegue deixar isso dentro de casa, caso você precise. Quando a gente fala disso, normalmente a gente tem algumas empresas que fazem isso do tipo Apple, que ela tem uma estratégia híbrida, tem algumas coisas que são também. Muitos bancos no Brasil usam uma estratégia híbrida, tem algumas coisas que são também. Muitos bancos no Brasil usam uma estratégia híbrida porque tem informações que por LGPD tem que estar em São Paulo ou algumas informações que aquele banco não quer provisionar numa cloud pra ficar em outro lugar, quer deixar ali na sua própria infraestrutura e assim por diante. Assim como eu falei pra vocês, a gente também tem umas outras estratégias aí de empresas que seguem nessa ideia de nuvem híbrida tá bom tem uma coisa que a gente chama de future que não é nada disso mas que é legal você saber eu vou passar um pouco você quase todas essas clouds que a gente está falando ela tem uma primeira camada de serviço ali que é gratuito o que é interessante você quiser brincar criar uma coisa nova você tem até uma camada ali que você consegue fazer de graça. Então, você consegue ir lá, se cadastrar, colocar seus dados, etc. E começar a testar algumas coisas gratuitas, alguns serviços que você pode usar. Por exemplo, uma máquina, um MacBook, com tanto de HD, etc. para rodar uma aplicação sua, provisionado, só que de forma gratuita. Então você vai chegar lá, vai provisionar esse cara e vai usar ele até certo nível de forma gratuita para testar antes de você sair comprando ou migrando as suas aplicações para lá. A ideia disso é para você basicamente poder testar as tecnologias novas. Se você nunca usou nada, você vai poder testar tudo, mas quando chega uma coisa nova é legal para você testar e ver se presta, se funciona ou não, se vai servir para o que você precisa fazer. E para projetos de pequena escala, às vezes são coisas bem menores, por exemplo, se você quiser fazer uma coisa sua, um projeto pessoal, funciona super bem, dá para você fazer e assim por diante. a Azure, todas elas tem opções ali de free tier e tem outras que também tem só que elas normalmente são serviços que são limitados porque são gratuitos e assim por diante, então dá pra você brincar, aprender e fazer pequenas aplicações ali, beleza? E quando que você vai usar cada tipo desses? Quando você tá falando de nuvem pública, ela é ideal pra quem precisa de flexibilidade e calabilidade, ou seja, aquele negócio de, putz, eu estou começando, eu tenho aqui uma startup e preciso fazer algo rapidamente para ver se funciona ou não, eu não quero investir muito tempo nem dinheiro. Você precisa ir para uma nuvem pública, é a melhor coisa. Putz, eu não tenho nenhum dado sensível, vai para uma nuvem pública, experimenta, brinca, testa e depois você decide o que você quer fazer com isso. Por desnúvel em privada, normalmente é melhor para a organização que precisa de controle total das informações, da estrutura de TI porque não quer deixar na frente dos outros ali, por razão de segurança, compliance ou política. Segurança, eu já, sendo muito honesto, eu acho que é mais ou menos. Vai depender da sua estratégia de segurança. Mas compliance e política ali é importante até por ser figura pública, etc. Algum tipo de empresa, você deixar isso em um ambiente talvez mais controlado ali privado. E a nuvem híbrida é adequada para as empresas que elas querem combinar os dois e eu acho que a maior parte delas deveriam ter alguma estratégia de híbrida para pensar quando elas querem usar cada tipo de coisa aqui. O que você não precisa fazer de forma escalável, o que você precisa deixar ali mais guardadinho e mais protegido, eu sou a favor de usar no Vim Híbrida, beleza galera?