Nos anos 1970 a ARPANet era uma rede formada por algumas centenas de hosts e o mapeamento dos nomes destes hosts com seu endereço era mantido em um arquivo chamado “hosts”. Este arquivo ainda é utilizado e você pode encontrá-lo nos seguintes diretórios:

Windows: C:\Windows\System32\drivers\etc\hosts

Linux: /etc/hosts

Você pode abrir este arquivo com qualquer editor de textos.

O grande problema do arquivo hosts é que ele deve estar presente em todos os computadores da rede, e como a rede é algo dinâmico, ou seja, máquinas são incluídas e excluídas a todo o momento, nem sempre o arquivo hosts refletia a realidade da rede.

Conforme os computadores foram ser tornando mais acessíveis e as redes foram ficando cada vez maiores, se tornava quase impossível manter este arquivo atualizado e as informações sobre nomes e endereços acabavam se tornando inconsistentes.

O arquivo hosts se tornará um grande problema para o crescimento e expansão das redes de computadores.

Então, foi iniciado um estudo para desenvolver um substituto para o arquivo hosts e em 1984, Paul Mockapetris, da Universidade do Sul da Califórnia, divulgou a primeira especificação do DNS nas RFCs (Request For Comments) 882 e 883.