Então, vamos iniciando aqui mais uma dinâmica. E hoje, pessoal, dando continuidade aqui aos nossos convidados, que a gente está convidando aí primeiramente o Igor. Hoje a gente convidou o Swak. Hoje a gente vai falar um pouquinho mais também de carreira. Eventualmente eu vou trazer o Swak aqui de novo para falar mais tecnicamente. aqui de novo para falar mais tecnicamente, tá? Inclusive, para vocês saberem, ele vai ser um dos nossos tutores aí do MBA, que vai abordar toda a parte ali de arquitetura. Então, galera da T1, semana que vem já tem aula disponível com o professor Suak ali, Clean Architecture, Hexagonal Architecture, e a gente está vendo também uma outra coisinha para colocar ali. Então, prepare-se, que vai estar muito bom, eu já dei uma olhada nas aulas. O spoiler é bom, já adianto. E hoje, o Soak vai dar uma palhinha aí de como que ele saiu de um mero desenvolvedor, mero não é querendo te botar para baixo, mas para se tornar o tech lead dos tech lead, que eu não sei se vocês sabem, ele é o tech lead dos tech lead. E aí ele vai compartilhar isso com a gente, vai passar um pouquinho no momento de carreira dele, o que esse cara que é tech lead dos tech lead faz, né, e um pouquinho também do que ele enxerga do cenário pra galera que quer evoluir aí desenvolvimento pra algo mais técnico, né, seja mais focado em gestão, seja mais focado ali no âmbito mais técnico, não sei se vocês sabem, mas em determinado momento da carreira de vocês, a carreira que antes era progressiva e linear, ela acaba se tornando um Y, onde você tem o poder de escolha de seguir algo um pouco mais especializado de forma técnica ou algo mais voltado a uma vertente de gestão. Qual é melhor, qual é pior, depende do seu perfil. Geralmente, isso acontece ali quando você já está numa empresa ou você já está num tempo de carreira um pouquinho maior, que aí você se torna manager ou você se torna tech lead e coisas nesse sentido, e você vai progredindo ali, até chegar a VP, diretor, e coisas nesse sentido, em CTO e tudo mais. Então, o Gabriel vai falar um pouquinho sobre isso, e depois, como sempre, a gente vai ter ali um espaço também de dúvidas pra vocês, e aí fica muito aberto, tá? Muita vontade, se quiser perguntar sobre o assunto ou eventualmente sobre alguma coisa que ele utiliza que ele faz, opinião dele fique à vontade Entendidos? Entendido Então, Swak, manda ver aí Vamos lá Como o Leonan comentou aí me chamo Gabriel todo mundo me chama de Swak fique à vontade pra me chamar de Swak também Como o Leonan comentou aí, né? Me chamo Gabriel. Todo mundo me chama de Swack. Fique à vontade para me chamar de Swack também. Eu comecei a faculdade... Vou dar um breve contexto, né? Depois a gente... Acho que é legal contar um pouquinho da carreira. Principalmente... Acho que contar uma carreira assim, um ponto bem aberto. Talvez algo que eu nunca nem conversei com muita gente, nunca nem falei, mas acho que pode ter gente que pode se identificar e quem eu conseguir ajudar aqui, acho que já vale ouro. Ô, Ricardo Amorim. Vamos lá, então eu comecei a faculdade em 2013, com 17 anos, e já lanço a primeira curiosidade aí, que eu queria ser engenheiro mecânico, ou mecatrônico, sei lá, eu queria ser homem de ferro, adolescente, é complicado. Adolescente, né? É complicado Daí meu pai falou assim Eu não vou pagar a faculdade pra você Ou você passa uma faculdade pública Ou vai se virar Aí eu falei o quê? Tá bom, eu sou inteligente Vou prestar o quê? Vou prestar FUVEST Que era o vestibular da USP E o NICAMP Aí meu pai, muito sábio Falou, ó filho que era o vestibular da USP, e o NICAMP. Aí meu pai, muito sábio, falou, ó filho, não duvidando da tua capacidade, mas se eu prestava FATEC pra grande, no período da tarde ainda, ó o manual, no período da tarde ainda, e se você passar, você vai estudar análise e desenvolvimento de sistemas. Se você não passar, você vai praar análise e desenvolvimento de sistemas. Se você não passar, você vai pra outra faculdade, o que você queira. E aí, beleza, né? Fui lá, percebi o vestibular, e obviamente não passei na USP, não passei na Unicamp, mas passei na FATEC, né? E aí já foi lá meu pai, tipo, ó, pô, parabéns, passou na FATEC, agora você vai estudar. Por que eu estou contando isso? Porque eu entrei na faculdade com o pensamento de, ah, putz, não quero fazer computação, não quero entender de software, vou levar a faculdade nas coxas, vou passar no médio aí, no seis da vida, depois que eu me formar, eu presto algum concurso público e vou ser mais uma pessoa dessas, né, daí que segue. Tava em alta mesmo. E aí, no primeiro semestre da faculdade, eu peguei DP em lógica de programação e programação 1, que na minha época era VBA, Programação para Excel, e Lógico de Programação. Quando eu conto isso, a galera nem acredita, na verdade. Daí eu falei, caralho, eu vou chegar em casa, meu pai vai me matar. Peguei DP, cara. Meu pai é chato, meu pai é muito rígido. Ele vai me matar, eu preciso pô, peguei DP, cara, meu pai é chato, né, meu pai é muito rígido, ele vai me matar, preciso estudar para não pegar DP, ou melhor, para recuperar e não pegar mais, né, e aí eu comecei a estudar, né, lógica de programação e a linguagem lá na época, e aí quando eu desvendei quando eu desvendei o que era algoritmo o que era loja de programação meio que abriu uma caixa, assim, que eu falei, puta, é isso aí eu fui, prestei a prova, recuperei, fechei com 10 as duas matérias, e a partir daí eu me encontrei, tipo, falei, mano, é isso sem querer graças ao meu pai que falou pra eu fazer isso, mas no fim me encontrei aí comecei a procurar estágio e fui trabalhar em Santos pra quem não sabe, eu sou do litoral aí eu fui trabalhar em Santos e na minha primeira oportunidade de emprego quer dizer, eu queria muito trabalhar, porque na época eu namorava uma garota de São Paulo e eu falei quer dizer, eu queria muito trabalhar, porque na época eu namorava uma garota de São Paulo, e eu falei, mano, eu preciso ir pra São Paulo ver essa garota, né? Aí eu fui trabalhar, fui buscar emprego, e em Santos, fui pra várias entrevistas, numa delas o cara falou, ó, pô, quanto é que você tá afim de aprender? É um estágio, né? Quanto é que você tá afim de aprender? Eu aprender, né? É um estágio, né? Quanto é que você tá afim de aprender? Eu falei, pô, muito, tô muito afim de aprender, eu tô aqui pelo aprendizado, aí o cara falou, é, então tá bom, então vamos fazer o seguinte, isso era 2014, eu não vou te pagar nada, eu vou te pagar só um vale alimentação, 250 reais, você tá aqui pra aprender e vamos aí, aí eu falei, bom, peraí, deixa eu ligar pro meu pai, né? Tipo, o filhinho de papai. Aí tive que ligar pra ele. Peraí, pai, tem como? Você me ajuda, né? Aí ele falou, não, ajuda. Se é isso que vai mudar teu futuro, ajuda. Graças a Deus, né? Ele tinha condição. E aí entrei no estágio e devorei, né? Tudo. Era um RP. na época na época nem tava começando o conceito de cloud, né? 2014, não tinha muita coisa a Amazon, a AWS não era nem um terço, só tinha os três serviços de computing, storage e banco de dados, então nem se falava disso na época direito a empresa era pra fazer deploy você fazia um SSH na máquina de prod e aí dava um Git pool era PHP, e aí beleza, né GitPool, era PHP, e aí beleza, né? Você deu o GitPool, atualizou os arquivos, deploy tá feito com sucesso. Rollback quase não tinha, né? Era tipo, pega, copia aqui o código anterior e vamos embora. Mas eu devorei, né? Eu aprendi, e aí quatro meses depois eu já tava dominando o RP, eu fui de um cara que não sabia programar pro estagiário mais sênior que tinha na empresa. Isso porque, mano, eu ficava 24 horas estudando o código-fonte e todo sábado e domingo o sênior lá, ele me dava mentoria, então todo sábado e domingo ele ficava comigo estudando, me mostrava as paradas, como funcionava. Obviamente, em quatro meses eu não virei sênior, não tem nem como, eu era estagiário ainda, mas eu saí de um cara que não sabia programar para o cara que começou a conseguir andar sozinho. Daí surgiu uma oportunidade de trabalhar em São Paulo, quatro meses depois, nem foi tanto tempo assim. quatro meses depois, nem foi tanto tempo assim. E nesse estágio em São Paulo, eu fui e passei. Era em Java, eu não sei como passei, eu dei sorte na real, né? O cara foi muito com a minha cara. Eu lembro até hoje da entrevista, ele, ah, pô, me fala aí quais... me fala aí quais são as novas tags, as novas coisas que tem do HTML5, né, tipo, mano, olha a pergunta, né, do cara. E aí consegui, é, consegui passar. Por sorte, eu já estudava apostila FJ11 e FJ21, é, pô, acho que essa apostila aí é muito clássica, né, quem nunca estudou essas apostilas e o estágio de São Paulo me pagava 2.500 reais 2.500 reais e aí na hora eu falei, mano estourei no norte, né pô, saí de 250 pra 2.500 reais, tô rico e o SWAC na faculdade já virou outra pessoa, né, tipo eu era o cara que nem comia na faculdade pro cara que chegava do estágio na faculdade e comia uma parbejiana, porque pô sai de 250 pra 2500, né é e essa empresa e essa empresa foi muito top pra mim, porque lá foi onde eu conheci outros mentores também, né? Um dele trabalha aqui no Mercado Livre também, ele é gerente senior do time de Inbom, e o outro ele trabalha na Atleja, na Atlásia. Ele é principal lá, do time do Bitbucket. Então, se tiver problema com o Bitbucket, pode me pingar aí que eu mando peço pra ele destravar. E eu conheci esses dois caras e comecei, e era consultoria, né, esse estágio. Era consultoria, e desde o começo, como eu já manjava de PHP, já manjava de HTML, eu já sabia um pouquinho de como eram as coisas do back-end e um pouquinho de jQuery. Então, eu sempre me metia no front e no back na consultoria. E lá era backbone com Java. Spring, na época, acho que era Spring 3. Nem Spring Boot tinha ainda. Era configuração XML no grosso das aplicações, as mais modernas eram Java-based configuration, e aí depois, acho que em 2016, que a gente começou a usar Spring Boot. Rico bem novinho, acho que eu já devia ter uns 19 anos, acho que eu já devia ter uns 19 anos e tava aí com 2.500 reais de salário, pô, felizão, né? E, assim, eu sempre fui o... Quando eu entrei nessa consultoria, na verdade, né, o que que me fez alavancar de carreira rápida, na real? Foi porque pô, eu tinha 19 anos, 20, né, não tinha filho, tinha namorada, mas sempre fui muito mais nerdola, então minha parada era ficar estudando mesmo eu saía do trabalho ia pro fretado, porque eu trabalhava em São Paulo e aí vinha pro litoral ia no fretado, estudando Spring eu acho que eu li umas três vezes o livro de Design Patterns do Goff, aquele que tá ali em cima, que nem é meu, inclusive, é da biblioteca, que, pô, acho que tô devendo lá pra Fatech, inclusive. Li várias vezes o livro de Vida e Cabeça, do Spring Framework, livro de Solid, o que eu fazia no Fertado era ler livro, né? E era o que tinha pra fazer, na real, porque na época eu nem tinha notebook ainda. Aí depois ganhei o notebook da empresa e aí o que eu fazia no Fertado era exercitar tudo. E no segundo ano da consultoria, um dos meus mentores, dos meus antigos mentores, né? O que tá aqui no Meli da consultoria, um dos meus mentores, dos meus antigos mentores, o que está aqui no Mel, ele falou, pô, você é um estagiário bem devoto, quer ficar rico? Eu falei, caralho, quer ficar rico? Como assim, quero? O que a gente vai fazer? Aí ele, não, vamos reconstruir esse RP meu que eu tinha, que ele tinha feito em Flash, não lembro qual era a tecnologia, mas era uma tecnologia legada, que era muito usada antes de HTML, né? Vamos reconstruir, você faz a parte do back-end comigo, e depois a gente faz também a parte do front. E eu falei, bora! E aí todo dia eu saía da consultoria, pegava o afetado, ia pra faculdade, na faculdade eu não prestava atenção em porra nenhuma, fic pegava fretado, ia pra faculdade na faculdade eu não prestava atenção em porra nenhuma ficava fazendo URP reconstruindo URP então acho que um ano e meio foi isso e isso me ajudou a alavancar muito a carreira, porque o que os outros estagiários demoravam pra ver de problemas e aprendizados, porque eles precisavam de uma oportunidade do trabalho para ver aquilo na prática, eu já estava vendo aquilo muito antes, porque fora do trabalho eu estava ali codificando, entregando, foi logo no começo que a empresa começou a usar a AWS, então eu aprendi com o Senior lá, mexendo nos primeiros serviços a AWS, então eu aprendi com o Senior lá, mexendo no primeiro serviço da AWS, e... E essa foi a primeira lição aprendida que eu tive na carreira, eu acho que foi... A gente precisa... A gente precisa subir a responsabilidade da nossa carreira e dedicar esforço. Não tem mágica. É claro que muita gente não consegue justamente porque tem filho, aí você tem que dedicar tempo. Hoje eu também tenho um filhinho, um bebezinho pequeno e sei como é que é. Mas é complicado, mas o que é prioridade é prioridade. Mesmo com um filho pequeno, com um bebê, coloco ele para dormir, entre os despertares dele, porque meu filho acorda para caralho de noite, ou estou lendo alguma coisa, ou estou estudando uma parada, e acho que também devo ter sorte, porque eu durmo pouco. Mas essa foi a primeira lição, né? Tipo, a gente tem que correr atrás. Não adianta ficar esperando a empresa me dar a oportunidade de eu trabalhar e estudar uma tecnologia X, que muitas vezes isso não vai acontecer, né? Então, não podemos largar a nossa carreira de lado para ficar só naquilo que a empresa está passando. Isso é importante. nossa carreira de lado pra ficar só naquilo que a empresa tá passando. Isso é importante. E aí, pô, passou acho que dois anos, passou, na verdade, no primeiro ano de estágio eu fui promovido pra júnior, e aí um ano e meio depois, ou dois anos depois, eu fui promovido pra pleno. E era consultoria, né? Quem aí já trabalha em consultoria? Tipo, tua hora é vendida como sênior, só que só tá tu no projeto, né? Você consegue... Você leva o projeto nas costas e... E aí aconteceu uma parada na empresa que foi muito foda, porque... Eu não lembro o que que motivou, mas todo mundo começou a falar de salário. É... E eu fiquei bastante desmotivado com a empresa, porque como eu entrei lá como estagiário, o meu salário não era tão valorizado assim. Tipo, eu entrei lá com 2.500 reais, aí fui promovido pra júnior, foi pra 3.500, se não me engano. Aí fui promovido pra pleno depois, foi pra tipo sete conto, ou cinco e quinhentos uma parada assim e isso já era dois mil e dois mil e dezessete já quando eu tinha virado pleno e aí eu via outros plenos ou outros caras sêniors que tipo não entregavam o que eu entregava só porque veio de fora o cara ganhava tipo onze conto. E aí isso começou a gerar uma parada muito tóxica, né, pra mim, porque eu, tipo, eu já não tava acreditando mais tanto na empresa. A empresa era muito boa, apesar de ter já rolado uma debandada, a empresa era boa, a cultura era legal, a galera era muito gente boa, o dono era gente bom, boa, a cultura era legal, a galera era muito gente boa, o dono era gente bom, mas dava pra ver que dali já ia ficar meio estagnado, né? E esse lance do relacionamento tóxico também não tava muito bom. E foi aí que eu tive a oportunidade de ir pro Mercado Livre, e foi final de 2017, foi em dezembro de 2017, né? Eu lembro que eu entrei no Mercado Livre já pra pra festa de fim de ano primeira semana do Mercado Livre já tava na festa de fim de ano curtindo com o pessoal, que não conhecia ninguém, né, na real, mas foi top e aí no Mercado Livre, muita coisa mudou, porque eu consegui dar um boost no salário, né, então, tipo, eu acho que eu tava ganhando como pleno lá, seis conto, alguma coisa assim, no Melio eu tinha entrado, acho que ganhando uns oito, oito e meio, acho que foi isso, tava na carteira lá, e só que no Melio, e isso em 2017, né, gente que tava na carteira lá. E... Só que no Melly, e isso em 2017, né, gente? Faz muito tempo. Os salários já não são mais esses. Só que no Melly, eu entrei como pleno, mas eu também... O cara me avaliou como pleno, mas tipo, já tinha know-how de sênior. E na equipe que eu entrei, justamente, eu entrei já entregando, gerando muito valor. Acho que depois que eu entrei no Meli, que eu também tive a segunda edição aprendida, que é cresce rápido quem gera valor pra empresa. O que significa isso? É você assumir as responsabilidades das equipes e entender ali na empresa o que que estão precisando, né? Então, quando eu entrei no Melio, meu desafio era o A3, que era um software que os vendedores instalavam na máquina deles pra ler o token o certificado digital A3 e aí o software pegava as notas fiscais assinava e devolvia, né, tipo, o meu objetivo era esse e e isso de certa forma, tipo, era um era um puta software saco sabe, eu lembro que era meio chato só que tinha muito desafio porque o software a primeira vez que tinham desenvolvido não performava bem pra vocês terem ideia colocaram Spring Boot Web na aplicação que nem era aplicação web foi bem mal feita mas como eu já cheguei entendendo o que estava acontecendo e já conhecia das tecnologias eu já ia assumindo responsabilidade independente de quem era o senior da equipe, eu já ia assumindo responsabilidade, já falava o que a gente precisa fazer, qual que é a próxima tarefa pô, isso aqui tá ruim os clientes sempre davam um métrico, a gente tinha métrica em cima da parada usando o Datadog, mas os clientes sempre davam uns feedbacks, tipo, puta, o software não tá respondendo, puta, a parada não tá funcionando, é muito lento, não sei o que. O startup era muito ruim, porque você tinha que subir a JVM e depois tinha que subir a aplicação que tava pesadaça, cheia de jardes necessário e aí assumi esse BO com maestria e logo na sequência o time se desfez tipo, eu lembro que no terceiro mês de Melly o PL foi demitido o sênior foi demitido e aí novamente eu me vi meio perdido assim, né só que daí me colocaram pra uma outra squad ali no Celerin Voices mantendo a responsabilidade que a gente tinha só tínhamos dado o PL e aí foi uma oportunidade legal porque eu era o cara que estava, naquele produto que a gente estava fazendo, eu era o cara que mais tinha tempo, eu tinha quatro meses de casa, mas já era o cara que mais tinha tempo do produto então eu me aproximei muito do nosso líder na época e tudo que ele sentia de dor, tudo que ele captava nas reuniões ele compartilhava comigo e eu fazia a coisa acontecer. Então, eu gerava valor pra empresa. Eu nunca, tipo, falava ah, puta, não vai dar. Ah, não, puta, isso aqui vai levar muito tempo. Ah, não, puta, não faz sentido. Não que a gente não tenha que questionar, né? Tipo, a gente tem que questionar. Mas, acima de tudo, é entender o que a empresa está precisando e gerar valor, e entregar. Depois disso, tipo, o projeto meio que se estabilizou, e aí, como eu era o cara que mais mantinha a parada, eu fui promovido para sênior, e aí veio o novo aí depois a empresa meio que pivotou decidiu desistir do A3 porque não era muito escalável e tudo mais e aí eu lembro que o meu desafio subsequente foi tipo totalmente sem querer porque na época o time ele era a gente não era quebrado em squads, né, isso já era meio de 2018, mais pro final de 2018, se não me engano, a gente não era quebrado em squads, né, e, ou seja, era um time de 40 pessoas que se unia nas deles, numa sala gigante, se unia nas deles, numa sala gigante, as retros eram numa sala gigante, bastante improdutivo, mas a gente fazia acontecer. E... E eu lembro um dia que falaram, tipo, ah, vamos quebrar esse time grande em squads, né, porque já não tava mais muito produtivo. E aí começou o estudo pra quebrar em squads, pá, e aí falaram, ah, pô, quem vai cuidar da Invoice API, né, que era a aplicação mais importante que tinha. Todo mundo tava meio que, tipo, tirando o corpo fora, né, ah, pô, esse serviço é muito importante, vai ser meio ruim ficar com uma Squad, pô, quem ficar com esse serviço, a Squad vai se penalizar, porque é um serviço muito complicado, é um serviço muito grande, é um monolito distribuído. E todo mundo ficou cheio de desculpas, tá ligado? E aí eu fui lá novamente, né, o Slack, e exerci uma parada que, pô, hoje eu sigo muito, que é tipo o lance de trazer a responsabilidade pra ti, né? Eu falei, pô, ninguém quer, então eu vou. Levantei a mão e falei, não, a gente criou uma squad e a gente cuida dessa parada. E fomos, né, fomos lá, cuidamos do manejo distribuído, aprendi pra caralho nesse desafio, porque era throughput, era alto pra época, né, e depois escalou muito mais. Na época, acho que 2018, ela já lidava, se não me engano, acho que com 50 mil RPM, em 2018. O volume hoje, sei lá, vezes 3, vezes 4. Na época era bastante. Assumimos o BO, geramos vários down times, dado o volume, quando você vai subir uma nova coluna, subir uma nova consulta sem index, vários downtimes, né? Dado o volume, quando você vai subir uma nova coluna, subir uma nova consulta sem index, e esse tipo de volume é embaçado porque você começa a prejudicar muito o banco, o banco começa a demorar pra responder, e aí você tem que e aí você tá ali no meio de um e precisa entender o que tá acontecendo pra você poder arrumar a parada e tranquilizar a casa. Houve muita lição aprendida aí e eu nunca deixei de continuar com essa filosofia. Tipo, pô, o que a empresa está precisando? Como é que eu posso gerar valor? Eu sempre trazia a responsabilidade para mim, nunca deixava uma bola quicando. Ah, puta, preciso de alguém para ficar no plantão, que é a gente tem uma parada que é o plantão, que é tipo é, você fica de puta, como é que chama? Você fica de... Sobraviso. Você fica responsável de sobraviso, perdão, fica de sobraviso 24 horas por dia, na época, né, depois até mudou por conta da legislação, mas você fica de sobreaviso pela aplicação e eu lembro que o primeiro plantão eu fiquei em choque mas depois do primeiro eu comecei, eu aprendi como é que funcionavam as coisas e toda vez que tinha eu queria assumir né, toda vez que tinha uma bola quicando, ah, fulano de tal não vai poder fazer o plantão, quem que pode? Era o SWAC que respondia. E aí com isso eu tive a terceira lição aprendida, né? A gente já falou aqui do gerar valor pra empresa, de trazer a responsabilidade pra si, e a minha terceira lição aprendida foi, mano, visibilidade. Tipo, não adianta muito você tentar fazer tudo, ou fazer tudo, se o teu gerente, ou o teu líder, por exemplo, ou as coisas que você faz não trazem muita visibilidade pra ti. Isso, de certa forma, é até injusto, né? Só que isso é uma outra coisa que você aprende que é tipo, pô, esquece o que é justo, esquece as chances de justiça e entende qual que é a política da empresa. E quanto mais sênior você vai se tornando, mais você enxerga o quanto a política que rola na empresa é importante você ter esse conhecimento. E beleza, as coisas foram acontecendo eu fui cada vez mais sob responsabilidade como eu era dono da Invoice API que era a API que todo mundo consumia quando a galera tinha dúvida era no SWAC que eles iam então isso colaborava muito para a visibilidade todo downtime toda a indisponibilidade que acontecia na minha aplicação era eu que tinha que preencher o post-mortem e enviar o e-mail e na época eu ficava putaço na época o meu líder era o Gonzalo, um argentino figura na época eu não entendia muito bem quando era eu que tava ali fazendo aquilo eu não entendia e ficava puto por que que eu vou mandar o post-mortem por que que eu que tava ali fazendo aquilo, né, eu não entendia e ficava puto, pô, por que que eu vou colocar, por que que eu vou mandar o post-mortem, por que que eu que vou mandar o e-mail, vai pegar mal, a galera vai lembrar de mim como, pô, o cara que só faz merda no sistema, sabe, e na verdade não é assim, não é assim, porque isso trazia visibilidade, né, e não só a visibilidade, mas, tipo, acabava como que eu me responsabilizava por tudo, e numa empresa onde a cultura é boa, é, onde tem uma cultura que a gente chama de blameless culture, né, a gente não tá preocupado com, tipo, quem que cagou no pau, né, quem que fez a merda, e sim, é, e sim, quem que táagou no pau, quem que fez a merda, e sim quem que está se responsabilizando, como que a gente vai resolver, o que que a gente vai tirar de lição apreendida pra nunca mais acontecer isso. E isso me ajudou pra caramba, porque principalmente numa empresa grande como o Mercado Livre, como uma multinacional que na época, sei lá, na época 2019, por exemplo, eu acho que não tinha tanta gente quanto cresceu na pandemia, que eu acho que devia ter uns 2 mil devs, por exemplo. E como é que funciona uma mesa de promoção numa empresa grande assim? Basicamente, o seu líder muitas vezes funciona assim, tem lugar que não, mas no Mercado Livre é assim. Vai lá o teu líder, numa mesa redonda, com um monte de outros líderes, levar o teu nome e as coisas que você fez para te defender numa promoção, para ser Tech Lead, onde outras mesas com várias outras pessoas também estão tentando defender e provar que as outras pessoas são melhores e que querem e merecem o título de tech lead. E de certa forma, novamente, é um pouco injusto, lembra que eu comentei? É injusto porque, tipo, se você não está trabalhando numa parada que tem visibilidade e o teu líder não sabe levar direito as métricas que você impactou, o valor que você impactou, o valor que você gerou para a empresa, você vai sair, o seu líder vai sair sem a tua promoção. Porque ninguém te conhece na mesa, o seu líder não te defendeu direito, então, comentaram ali do ruim de trazer visibilidade, né? Já leio isso. Mas essa é uma outra benesse. Quanto mais visibilidade você traz, leio, já leio, mas essa, essa é uma outra benesse, tipo, quanto mais visibilidade você traz, mais a mesa que tende a te julgar pelas coisas que tu ainda tá trazendo vai saber quem é você, e quando eu fui promovido pra Tech Lead, o meu chefe, né, que hoje não é mais, mas era o Valmir na época, ele falou, cara, Sussu, pôu foi muito fácil te promover aí eu, sério, ele falou assim todo mundo te conhecia você era o cara que ajudava todo mundo quando tinha problema no serviço quando a galera queria integrar pontuaram que era você que ajudava sempre foi um cara muito disponível pra ajudar o pessoal nunca foi um cara que dizia não. A galera gostava do post-mortem que você gerava, das lições aprendidas que você compartilhava. E daí que eu entendi novamente, né? Tipo, pô, como... Na verdade, foi aí que eu coloquei na minha lista de, pô, visibilidade é uma parada muito importante. Ainda mais se você tá numa empresa grande, né alguém quer fazer uma pergunta até aqui? a gente e aí acho que não sei de salário assim, quando eu fui promovido pra Tech Lead no MELI em 2019 é eu acho que deixa eu tentar lembrar não sei se eu vou conseguir lembrar direito 2019, eu acho que... Deixa eu tentar lembrar. Não sei se eu vou conseguir lembrar direito. Mas eu acho que já era uns 14, 15. Acho que era uns 15, 16. Acho que era por aí. 2019, né? Bastante dinheiro. Deixa eu ver aqui o que comentaram. O que traz a visibilidade é que isso traz consigo muita reunião e, consequentemente, reduz o tempo de desenvolvimento. É verdade. Principalmente nisso que eu comentei, porque como eu era o pai da Invoice API, o pai do serviço core da equipe que a gente tinha, quando eu precisava entender por que que não tava retornando um valor, ou como que integrava com o serviço, ou pra documentação, ou um possível bug que a galera não tava conseguindo sair do outro lado, era sempre em mim que chegavam. Mas no fim das contas, por mais que pediam tanta ajuda sempre sobrava tempo pra fazer tudo que eu era assignado de atividade, tá ligado? então eu nunca tive muito problema com isso fui ter problema com isso depois quando me tornei líder técnico porque daí sim, eu tinha que ajudar o time e tinha que ajudar essas outras pessoas e vinha cada vez mais pedido de ajuda complicado. Então, depois isso virou um problema, e aí eu tive que aprender a contornar também. Como tech lead, eu fiquei, se não me engano, dois anos, e aí virei expert, que é o cargo que eu estou hoje, que para muitas empresas é conhecido como staff. que é o cargo que eu tô hoje, que é, pra muitas empresas, é conhecido como staff. O que que me fez sair também, né, o que que me fez evoluir bastante é impacto, aumentei muito o escopo que eu que eu tinha e o impacto que eu tinha na minha equipe, né. Então, só tentando conectar as coisas, lá atrás, na decisão que eu tive de me tornar o pai da Invoice API, isso trouxe muita coisa, uma coisa vai puxando a outra. Então, quando eu virei o pai da Invoice API, a gente só emitia notas fiscais para o Brasil, documentos fiscais para o Brasil. Nesse meio tempo, quando eu era entre Senior e Tech Lead, houve um projeto de expansão Latam, que era pra emitir notas fiscais pra Argentina e pro México. E quem que colocaram pra liderar esse projeto, né, liderar em Açores, porque eu não era Tech Lead e também não era PL, mas liderar como uma cadeira Senior? Foi eu, néos porque eu não era tech lead e também não era PL, mas liderar como uma cadeira sênior foi eu, né, porque eu era o pai da Embois API, então colocaram no meu colo e, obviamente, eu assumi a responsabilidade e falei, não, pode deixar que eu vou fazer. Notas fiscais da Argentina, do Chile e do México, vou fazer, pode deixar. E aí, novamente, ganhei muita visibilidade porque eram mesas gigantes no Melly, com uma galera de produto, porque na época essa necessidade surgiu para sair com o produto de private label do Melly. Tipo, o Melly comprava produtos, colocava a label do Melly e vendia na plataforma. Então isso trouxe uma puta de uma visibilidade, porque sem a nota fiscal, o produto não saía do centro de distribuição e eram mesas muito seniors, porque o Meri estava dando muito valor para aquilo na época. Foi uma iniciativa top-down que todo mundo teve que priorizar. E felizmente eu estava ali. Eu era o pai da Invoice API, tive que tocar, aprendi muita coisa. E aí, o que isso trouxe para mim, uma coisa conecta a outra então do pai da Invoice API puxei a responsabilidade de faturar faturas latã e aí com isso eu arquitetei o nosso serviço para poder suportar multipaíses e aí todo novo país que precisava de uma nota fiscal era o Inmin que vinha, né, tipo, ah, depois disso a gente teve que emitir nota fiscal para o Chile. Quem que estava ali para ajudar? Era o SWAC, né, eu que coordenei a equipe que emitia notas fiscais para o Chile depois que saiu com esse documento fiscal para o Chile, a equipe começou a ser mais autônoma e eu me mantive como líder técnico ali do Brasil o pai da Invoice API aí depois veio a necessidade de só para contextualizar, quando a gente saiu com a Argentina e México lá a primeira vez a gente emitia através do SAP aí depois veio a necessidade de emitir nós mesmos integrando com um com outro emissor que não o SAP que no caso era a Tralex e aí uma squad foi assinalada pra isso e quem que colocaram pra orquestrar também toda a que colocaram para orquestrar também toda a arquitetura e orquestrar o desenvolvimento? O SWAC? Aí quando terminou essa parada, já tinha o SWAC que conhecia muito do Brasil, conhecia muito do Chile, conhecia muito do México e aí a empresa foi crescendo, foi tendo a necessidade de ter tech lead pra cada uma dessas squads e aí naturalmente cada tech lead dessas squads já me via como o líder deles, porque como eu já tinha todo esse contexto, como eu já conhecia tudo, foi muito natural esse passo e aí não deu outra, a empresa me tirou de ser líder técnico de uma única squad e eu fui sendo líder técnico dessas três, quatro squads que estavam nascendo aí. Na época aqui a gente trabalhava com esse conceito de acting, né? Porque você primeiro atua como um cargo, depois você é promovido. E aí foi a primeira vez que eu estava como acting de staff, porque eu estava liderando os tech leads. Aí depois veio mais a responsabilidade de assumir um outro domínio, tipo outros tech leads. E aí quando eu vi, eu já tinha quase seis, sete tech leads junto comigo e nesse meu tempo também fui promovido para staff e com isso eu fiquei mais conhecido, mais visibilidade o meu líder que veio nessa jornada comigo desde Sailor pra Tech Lead, depois pra Steff já conhecia muito o meu trabalho, já gostava muito de mim, toda vez que tinha um fogo ele me colocava pra ir apagar aquele incêndio, e com isso, você vai crescendo, né, tipo, quanto mais visibilidade você traz, quanto mais valor você gera pra companhia, quanto mais relacionamentos você faz, né, pô, você tem que ser amigo do, quando você é líder técnico você tem que ser muito amigo do do manager, né, do gerente daquelas squads, quando você é sênior, você tem que ser muito amigo do líder pra poder cada vez mais ajudar a orquestrar o backlog cada vez mais dar autonomia pro seu líder pra que ele consiga exercer outras funções e você cada vez mais recebendo responsabilidade e tomando visibilidade e acho que é isso acho que assim, um título de curiosidade como desenvolvedor o pessoal, acho que o Aldizio está aí para comprovar o Aldizio também já foi liderado meu e hoje eu acompanho bastante ele, ele é líder técnico aqui no Meli, não sei se quem mais aí do Meli é também, mas principalmente o pessoal aqui da minha squad gosta bastante de como eu era como programador né, a galera sempre sempre manda por request pra eu ver, quando sobra tempo eu vejo, né, mas o pessoal curtia muito o SWAC como programador, mas hoje em dia eu já também nem programo mais tanto assim, mas nunca deixei de programar, né, pra mim sempre foi prioridade, eu nunca deixo de programar, tô sempre acompanhando, sempre incentivando a galera, cursos da Full Cycle, eu sempre recomendo pro pessoal comprar pra fazer, o do Branas também, então acho que é isso, né? E aí passou-se 10 anos, e aí tamo aqui. Boa. Vamos lá. O que colocaram de comentário? Euris.net está procurando indicação de emprego para o Meli. Inclusive, pessoal, vou fazer aqui um jabá para o Meli, tá? Eu sei que tem vaga aberta, então quem quiser ir procurar emprego, aplica lá. E vocês, com conhecimento da FUSAICO aqui, tem uma grande chance de passar. Eu tenho certeza disso. A gente tem aqui o site de jobs e o pessoal tá trabalhando bastante pra manter atualizado. Então, ó, tem bastante vaga aqui. É... Cara, eu recebo frequentemente mensagem no Slack do Meli, né, da empresa, falando pô, Sussu, tô muito feliz, entrei, graças a você, graças ao conteúdo da Fusay, ao Juliano, todo mundo que tá aí, que compartilha que compartilha conteúdo, que faz live, eu sigo todos vocês e consegui a vaga, finalmente, tô muito feliz, tipo, é muito comum, né, todo mundo que tá aqui, acho que não só por eu também fazer parte, ajudar aqui o pessoal da Full Cycle, mas todo mundo que está aqui já é diferenciado, já está dando um passo a mais, já está saindo da caixinha e tentando garantir cada vez mais a vaga para o seu futuro. né, então vocês estão muito à frente dos demais, né o que a Full Cycle tá fazendo aqui com o NBA, pô, não é brincadeira, né tá trazendo, pô o Van Verde pra dar tal que o criador do CQRS, tá trazendo tipo, o Ari Sarkoberg, tá trazendo os caras mais referências, picas, que construíram, que fizeram parte da construção de várias tecnologias pra dar talks específicas aqui pro MBA, então, assim, é uma parada muito diferenciada, né, quem tá aqui acho que tem o privilégio de aprender da fonte, né, com os melhores. Eu também acho, não é puxando sardinha pro meu lado, não, mas eu também acho, isso aí. Mas agora, galera, quem tiver pergunta e quiser fazer, pode fazer e eu vou começar as minhas perguntas e eu vou começar com uma pergunta que eu gosto muito de fazer pra entender o posicionamento das pessoas. Eu passei por isso, tá? E eu gosto de entender também o ponto de vista de cada pessoa. Chega um momento na carreira, para quem não sabe, eu também sou desenvolvedor, apesar de atuar ali também na parte do curso, conteúdo, eu sou desenvolvedor, eu vou ser para o resto da minha vida, mas chega um momento na nossa carreira que, como eu falei no início, a gente faz um Y, né? Escolhe especializar na área técnica ou, por vezes, você fica na área técnica, mas acaba indo mais ali pra área de gestão, talvez uma área de produto, algo um pouco mais fora da técnica. E a pergunta é, você, Suak, o quão importante você enxerga para essa pessoa que é desenvolvedor, pegar ali um desenvolvedor pleno, sênior, que está galgando novas oportunidades, independente se ele vai se especializar mais tecnicamente ou mais a nível de manager ali, deixar um pouco a tecnologia de lado e começar a focar mais no negócio, no pleno entendimento do negócio, no que ele pode agregar, como aquela coisa funciona, aquela engrenagem toda ali funciona. Perfeito, cara. Aqui no MELI, acho que é o melhor parâmetro que eu tenho. Aqui no MELI, entender do negócio faz total diferença. Faz total diferença. O Meli, inclusive, ele promove muito a cultura de que a gente precisa usar o produto que a gente trabalha. Então, por exemplo, a nossa VP, ela conta a história de que ela só começou a entender melhor o produto que ela era dona. Ela é AVP, mas ela fazia isso bem antes. Antes, acho que quando ela era diretora sênior, sei lá, ela começou. Mas ela começou a se sentir na pele de usuário, entender os problemas e dar valor para, às vezes, pequenas coisas que, no dia a dia, os líderes não davam, quando ela começou a usar o produto que ela mesmo gestionava. Ela começou a vender pelo Mercado Livre, lá na Argentina. Ela é argentina. E, nessa jornada dela de se tornar uma vendedora, de enviar produtos pro Fufil, cara, foi tanta coisa que ela pegou de problema e oportunidade que muitas vezes a gente não pega, né? Às vezes até pega, mas não dá prioridade. Porque, ah, tem sellers, tem vendedores muito mais grandes que estão com outras dores que a gente precisa atender. E aí esses vendedores pequenos a longa cauda, acabam nunca sendo atendidos, mas o meu ponto é justamente isso, a gente precisa viver o produto e cada vez mais entendendo o negócio eu o meu produto, o produto do Aldizio é um produto chato, tipo o business é meio chato. A regra é notas fiscais. Tipo, não brilha os olhos, né? Quem aí brilha os olhos com notas fiscais? Tipo, você pensa, nossa, web service você faz, SOAP, não sei o quê. Apesar de que a gente tem muito desafio, que não é só isso, essa é a ponta, a ponta do iceberg, a gente tem muito desafio em aprender sobre o produto e sobre o negócio. E quando eu entro em reunião com o pessoal, eu sempre preciso fazer um background, consultar as minhas notas para refrescar alguns conceitos, e sempre coloco alguém que é mais de negócio e expert do assunto. Então, aqui no nosso, a gente tem, por exemplo, o Fabrício, que é um cara que manja muito, né? Que ele é contador, ele veio desse background. Então, toda vez, antes de eu tomar uma decisão, eu sempre pergunto, e aí, Fabrício? Você que conhece mais de negócio, né? Faz sentido, não faz? Qual é a linguagem que a gente tem que usar? Então faz sentido, não faz? Qual é a linguagem que a gente tem que usar? Então, não conectando a tecnologia, mas tipo, aprendi muito com o DDD e eu uso ele como o meu expert, tipo, o expert de produto. Então, eu sempre escuto ele, sempre tento aprender dele. Então, tipo assim, é fundamental você entender o negócio da empresa. Eu não fiz esse disclaimer aqui, mas tipo, tem muita coisa, quando a gente fala de carreira, né, tem muita coisa em jogo. E... E... E é complicado, porque a gente também precisa ver bem a empresa que a gente tá. Hoje, eu sou fã da empresa que eu trabalho, né, eu aposto muito no Mercado Livre, aposto tanto que, quando eu compro ações, eu só compro ações de Mercado Livre, tipo, eu sou fã do trampo, confio muito na diretoria, confio muito nos líderes lá de cima, nos VP, motherfucker, só que tem muita gente que está trabalhando numa empresa merda, que não te valoriza, numa empresa que você não tem oportunidade de crescimento, numa empresa onde o ambiente é tóxico, e para essas empresas muito do que eu falei às vezes não vai valer a pena o melhor é, claro, você sempre ser o melhor programador que você puder ser, sempre ser o melhor líder que você puder ser, o melhor companheiro colaborador que você puder ser pra não queimar cartucho, pra não perder as conexões que você está fazendo porque às vezes o seu líder da empresa, ou o seu liderado, é um cara muito foda. A empresa é uma merda, mas o cara é foda. Durante a sua carreira inteira, na sua jornada inteira, você e ele vão passar por muitas experiências, e amanhã, de repente, o cara pode estar, sei lá, no Mercado Livre, na Amazon, no Google, e levar pela toxicidade, faça sempre o seu melhor, mas faça melhor ainda tentando sair dessa empresa, tá? Tenta achar uma empresa melhor, que vai valer a pena, que vai te valorizar, que vai te pagar bem, que se preocupa contigo, que se preocupa com o seu bem-estar, e eu acho que é isso. Show, show. Vamos lá, Fernando. Opa, vamos lá, Fernando Opa, vamos lá Sobre essa questão mesmo que você falou De Pegar o produto pra si, né Vamos dizer assim Eu, já de um tempo, eu tenho isso pra mim Um dia, o filho é meu, né Vamos dizer assim, a gente cuida A gente deu problema Hoje em dia já não tem mais aquela coisa Quem foi que deu meu, né, vamos dizer assim, a gente cuida, a gente deu problema, hoje em dia já não tem mais aquela coisa, quem foi que deu problema, né? Lógico, você vai atrás pra entender o que aconteceu. Não adianta, você ficar apontando o dedo, não vai mudar nada, tem que resolver o problema por lá. Agora, eu confesso que eu tenho uma certa dificuldade nesse ponto, pela uma questão de o que é melhor que o produto. Não é você que decide, como é sair, você não é o product owner, você não é o dono do produto. Então, muitas vezes eu uso o produto porque tá lenta a página, a API demora, tem alguma coisa ruim, como eu como usuário, vendo isso. O meu interesse é sempre arrumar isso. Eu quero ter o melhor, eu quero fazer o negócio funcionar bonitinho. E você sabe, desenvolvedor adora ter o código bonito, a gente adora isso. Só que fica naquela questão que eu sempre brigo lá onde eu trabalho hoje, que a gente tem que melhorar o código, que tá ruim, dá muito bug e tal. A gente fez um MVP que virou produção, né, vamos dizer assim. E daí ficou naquele vai e volta, ficou em ruim, pode. Beleza. Mas o pessoal de negócio sempre quer o quê? Feature. Todo dia feature. Feature, feature, feature. Todo mês, assim, é uma briga enorme pra sair um fix ali, um fix ali, tem que ser aquela coisa que tá muito na cara, quebra a página, vamos dizer assim. Então que tá muito na cara, quebra a página, vamos dizer assim. Então, aquela coisa que tá ruim, você sabe que lá na frente vai dar muito problema, você já passou de avisar. A empresa, assim, não tem esse interesse de resolver. Daí eu chego nesse dilema, né, da questão. É pra trazer pra gente, mas o que eu considero melhor não é necessariamente o que a empresa considera melhor. E eu entendo o ponto de vista da empresa. A empresa quer vender. A empresa quer dinheiro. E ela tem que pagar as contas, tem que dar lucro para os investidores, etc. Só que eu, como técnico, também penso, pô, beleza, é melhor vender, dar dinheiro, mas se continuar assim lá na frente, quebra. E quando quebrar, Como vai entrar o dinheiro? Então a gente fica nesse dilema, né? Tipo, eu faturo um pouco mais agora, ou eu quebro lá na frente, ou eu faturo menos agora e lá na frente a gente pode deslizar melhor. Então fica muito nesse impasse. Inclusive, é um impasse que eu vejo, eu já passei por muito startup, é um problema que eu vejo direto em startup, que é o quê? Você começa com a ideia, você planeja tudo e tal, daí você contrata um monte de desenvolvedores, às vezes até um arquiteto você contrata, o design, mas aí não tem nada desenhado. Daí, quando todo mundo tá na bolas, agora vamos fazer? Vamos fazer. Ou seja, em vez de contratar logo um arquiteto, pensar em vez de contratar logo um arquiteto pensar um designer, planejar o que for feito e depois contratar os desenvolvedores para fazer, um negócio que poderia ser feito em 4, 5 meses e fica um ano um ano e meio fazendo, não vai ficar a mesma coisa, não vai ficar tão bom e dá maior rolo daí que eu fico nessa o produto, beleza, peguei para mim é meu filho, eu cuido, mas o que eu considero melhor pra ele não é necessariamente aquela outra pessoa. É igual aqui na história do filho, né? O pai acha a mãe, não pode nada. O pai larga lá no parquinho, vai brincar, corre, tá nem olhando. A mãe tá toda hora lá com o olho em cima. Como é que você lida com essa diferença de visão? Excelente pergunta, velho. caralho, muito boa mesmo. Vamos lá. Isso acontece até aqui no mercado livre, tá? Isso acontece bastante, tipo, o que que eu o que que eu dou de vamos lá. Primeiro que quanto mais sênior a gente vai ficando, tech lead, staff, a gente vai cada vez mais adquirindo maturidade e se tornando cada vez mais estratégico na empresa. O que isso significa? Do ponto de maturidade, a gente precisa entender que, tipo, de fato, a empresa ela tem que pagar as contas, tem que vender e a galera de produto, o que eles querem é por feature, feature, feature, como você colocou. Sabendo disso, o que que a gente pode fazer pra começar a ser ouvido? Aqui no MELI, o que a gente pode fazer para começar a ser ouvido? Aqui no MELI, o que a gente faz é muito chama de coletar métricas duras, mas não tem muito segredo. Para a gente conseguir colocar uma parada no roadmap e isso não sei se vai funcionar na sua empresa, mas racionalmente entendemos que sim, a gente tem que coletar métricas. Tipo, pô, quais são as métricas que você está levando? Os insumos que você está levando para o teu líder, para o CTO da empresa, sei lá. Você tem que levar essas métricas e não deixar, obviamente, ficar no feeling, né? Você tem que falar, ó, tá vendo isso aqui que a gente... O código fonte tá ruim, a gente leva muito tempo pra conseguir colocar uma feature que é besta. Se você não tá acreditando em mim, vamos ver com provas então vamos lá quanto tempo o time levou para fazer uma feature XPTO, começa a metrificar quantos deploys foram feitos e geraram problema em produção, começa a metrificar o que mais que a gente pode metrificar de bom response time, experiência. Tenta ir no time de atendimento ao cliente e começa a pegar os chamados que falam que a experiência está ruim. Tudo isso que você vai conectando vai te dando insumos para que você consiga colocar a parte tech no roadmap da empresa. Vou te dar um exemplo, cara. Vou te dar um exemplo, cara. Vou te dar um exemplo real. Eu uso um software que ajuda a controlar gasto que chama Mobius. Alguém trabalha no Mobius aí? Se alguém trabalhar... Eu imagino que esse software... Deixa eu xingar. Deixa eu dar uma conferida. Não falar, deixa eu falar. Qual seria? Não, vai que o cara trabalha no Mobius, né? Porque eu imagino que esse software deva ser isso que você está falando. Tipo, o Team Tech lá deve sofrer muito. É só feature, feature, feature que eu recebo de e-mail. E a usabilidade do software está ficando cada vez pior, tipo, eu vou entrar pra ver as transações, vou adicionar uma transação vou editar, o bagulho é lentaço, lentaço, e toda semana eu vou lá xingar o monte no Twitter, eu vou lá xingar o monte no suporte e eu tenho certeza que se o dev lá tiver com esse ímpeto que você tá de tentar trazer a melhoria técnica, porque tá vendo que tá ruim e for nos tickets de suporte fazer uma curadoria e ver quantos estão falando que a experiência tá uma merda não é possível que uma empresa desse que se preocupe em vender e se preocupe que seus usuários não vão querer começar a te ouvir, sabe porque no fim eles vão começar a perder o usuário eu até queria construir um outro software concorrente porque de tão ruim que era, não dava para usar. E tem uma outra parada que é curiosa, que o Martin Fowler tem um post que ele fala sobre a hipótese da estamina da qualidade do código. Eu não lembro agora como é que é em inglês, mas é uma parada assim. Até um certo... Existem duas... Existem... Na linha X, a quantidade de tempo que leva. Na linha Y, a quantidade de feature que o software tem. E aí é traçado uma reta paralela à linha X numa altura tal. E aí o que a hipótese fala, e na verdade é muito real, até uma quantidade X de feature, que não tem como falar quanto, está tudo bem, você e a equipe se agorre e sair codificando para ter time to marketing. Isso acontece até no mercado livre, na Amazon, isso acontece em todos os lugares, não importa o tamanho da empresa. E está tudo bem isso acontecer. Só que passado aquela linha tracejada de quantidade X de feature, se o time não tiver maturidade e fazer uma pausa para reorganizar o código, corrigir os problemas, tornar o que é um mau design um bom design, a quantidade de feature do software, em vez de subir numa linha linear, ela começaés de subir numa linha linear, ela começa a deitar, deitar, deitar, até o momento em que não tem como mais colocar feature no software de tão ruim que está o código fonte. O resumo da resposta é isso, cara. Você tem que levantar as métricas que vão te ajudar a colocar essas funcionalidades tech dentro do planejamento do roadmap, do software aí. E não se sinta sozinho, tá? Isso acontece até aqui no mercado livre com bastante frequência. A gente sempre tem que estar respaldado de métrica. Pô, como é que tá o response time? Como é que tá a quantidade de chamada? Quanto é que tá a quantidade de genes, de incidentes? Pô,essa squad, como que está a quantidade de downtime, a métrica de downtime, como é que está o sentimento dos desenvolvedores. A gente roda pesquisa de clima para ver como é que estão os desenvolvedores, como é que estão a métrica de turnover dos desenvolvedores. como é que estão a métrica de turnover dos desenvolvedores, né, tipo, se você tem um código ruim, que não é gostoso de trabalhar, os desenvolvedores vão sair da empresa, né, então, tipo, tudo isso é métrica que você tem que começar a coletar, monta uma apresentação executiva, e leva lá pro CTO e fala, pô, vamos arrumar essa porra. Aí, no caso, vocês, a questão de métrica, cada time cuida da sua. Aqui, por exemplo, eu trabalho numa empresa média, né? Que é na média, vamos dizer assim, que vende, revende, vamos dizer assim, bolão de loteria. Certo? Eles fazem lá o bolão e vendem as cotas. Nesse caso, a gente está com um problema sério que a gente fez tudo, e na hora que a gente fez a parte de vender, que eu acho essencial, né, corto na minha opinião ela ficou com um problema que a gente usou um terceiro que não tinha muito bem documentado o o Vitex, adoro falar mal dela e ela não tem documentado direito as APIs a gente usou algumas APIs que uma terceira, uma empresa contratada, consultoria, nos auxiliou, falou que era melhor e tal, e depois, e é muito lento, tipo, você aperta o carrinho, demora um segundo e meio pra dar resposta e tal, e tinha que fazer, porque você tinha que informar, pra você ter ideia pra deletar o índice, você tem que passar a posição dele no array do carrinho. Então, é o ID e a posição. E daí, depois a gente descobriu que, na verdade, tinha um jeito mais simples, que você podia montar tudo ali no seu mesmo, né, confia, e chega lá na frente, você só valida no carrinho, só manda numa API o seu carrinho inteiro, valida e vê se tem estoque, né? Ele já responde uma vez só. Na época a gente não sabia, depois a gente descobriu. Mas isso gerou uma lentidão toda, um monte de bug que acontece na hora da venda, etc. E só que ocorre, né? Carrinho quando sai de todo. É uma coisa que, assim, ocorre ali, pra mexer nisso, é uma coisa que demora pra arrumar, é crítico, né? Pode dar um monte problema, mas tem que mexer, não tem essa questão. E daí fica, a gente tem ali um setor que cuida de métrica. É um outro grupo lá, não é programador, eles só cuidam de métricas. E é mais voltada para negócio. Mas então estou entendendo que, seguindo a sua lógica, cada squad aqui tem que ter cuidado das suas próprias métricas. Então, por exemplo, no squad ali a gente cuida da parte de produto, né? A gente faz toda a parte de produto, vitrine, todas essas coisas, tem um outro squad que cuida dessa parte de pagamento, carrinho, etc. Então, no caso, é trazer pra gente essas métricas e métricas que interessam pra gente, pra se precisar de uma melhoria nossa, ou até, às vezes, do outro squad, a gente poder ter como basear essa melhoria e falar, ó, tá perdendo muito aqui, por causa que dá um erro, a gente perde tantas vendas. Então, se a gente conseguir coger isso, a gente resolve, a gente pode deixar de perder tanto, né? Seguindo essa lógica, seria isso aqui no Mercado Livre, por exemplo. Um dos domínios que eu atuo, ele mexe diretamente no checkout. Dados customizados de faturamento lá no checkout. E o time do checkout, cara, é impressionante, mas até o Branas falou isso uma vez. Esses fluxos muito críticos, normalmente a empresa faz uma vez, depois que está funcionando, não quer mexer muito. Tem medo, principalmente checkout, essas coisas. O código do checkout, ele é ruim. Ele é uma linguagem legada, ele é uma parada ruim. Mas o pessoal ainda tem que mexer bastante, a gente está trabalhando justamente na reconstrução das telas do checkout para tecnologias novas, mas o ponto que eu queria trazer aqui é que toda mudança que a gente faz lá no checkout, é uma tela do checkout, não é nem... Porque o nosso checkout do Mel é em Wizard, dependendo do tipo de produto, dependendo de algumas coisas, você vai, ah, seus dados, dados do cartão, dados de fatura, dados não sei o que, garantia estendida, e cada tela impacta, claro, o checkout, e é muito metrificada em conversão. Então, acho que isso você pode de repente pedir para o time de checkout, ou se o seu time é de checkout, não sei, vocês terem essa métrica, que, pô, aqui a gente segue muito a risca essa métrica. A conversão que tem lá no checkout, e cada deploy que é feito, dia a dia é acompanhado pra ver se melhorou ou se piorou a conversão do checkout. Tipo, nesse nível, bem baixo nível mesmo. E se piorou, mano, é e-mail copiando Deus e o mundo, tá ligado? Copia até o fundador lá, o Galperin. Tipo, é meio ruim, né? Meio... A cultura ali da telescorte não é muito legal, mas é isso, você precisa tirar métrica pra caramba, principalmente de checkout, que é o ponto mais importante da empresa. Se a empresa não tá ligando pro checkout, então, amigo, troca de empresa, porque, caralho, empresa que não se preocupa com isso, né? Mas é isso aí. Opa, valeu. Então, vai lá, Wesley. Estão me ouvindo bem aí? Sim, senhor. Maravilha. Eu queria fazer duas perguntas, se não tiver problema. Manda ver. A primeira coisa que eu duas perguntas Se não tiver problema Manda ver A primeira coisa que eu queria perguntar Não tem tanto a ver com a programação Em si Mas no caso O Gabriel falou Prefere se chamar de Swat Swat falou Em várias situações, o pouco chave ali foi a comunicação até acima, de certa forma, quando você ouve, do que ele fez em si lá dentro, né? Porque tinha outras pessoas, mas ele conseguiu, ou melhor, você, né? Você conseguiu ter a visibilidade acima delas porque você conseguia ir além da programação, não é verdade? Então, pegando nesse sentido, inclusive foi assim que eu tentei fazer o meu negócio. Então, tipo, ao mesmo tempo que eu me vejo como programador, eu também me vejo como empresário. E nisso, eu mesmo montei meu negócio, então, hoje em dia eu tenho uma falta enorme, que é, de tanto que eu me comunico e faço essa minha própria venda com pessoas para conseguir minhas coisas, né? Espera que o Zoom está reclamando alguma coisa. Fala para baixar na mão. Então, de tanto que eu converso com pessoas de empresa, negócio, arregar, um monte de coisa, o meu contato com programadores é cada vez menor. E eu passei a virar um programador, tipo que eu trabalho sozinho, faço tudo sozinho, tudo que eu vejo é só eu, sabe? E eu cheguei num ponto que eu não tenho mais programadores para conversar. Eu só tenho pessoas de empresa, negócios. E eu queria saber, por exemplo, você falou de uma forma que, mesmo seguindo, você conseguiu manter o contato sempre com outros desenvolvedores e mesmo hoje, se você não mexe mais direto com o código, você se mantém na programação. O que você recomendaria para eu conseguir me manter na programação também, mas não dessa forma tão isolada, sabe? Tá, deixa eu ver se eu entendi. Você montou a sua própria empresa do seu ramo. Hoje é só você que desenvolve nela, ou você tem programadores que trabalham? No máximo freelancers. Tá, então você trabalha sozinho na empresa e quer se manter perto de programadores para não ficar sozinho, é isso. Beleza. É... Vou botar aí uma boa pergunta, cara. O que... Nos momentos mais... Que eu mais me senti sozinho... que eu mais me senti sozinho sempre foram, por exemplo, quando eu quando eu tava trabalhando por fora nas startups que eu já montei na Contrata Show agora, por exemplo, que eu também tenho uma startup por fora quando sobra tempo eu mexo nela, tenho outros sócios, mas não são tão tech assim, o código dela, quem mais faz sou eu, e eu sempre me senti meu sozinho, porque tipo, eu via problemas e via coisas que no médio eu não via, então, na startup, eu que faço a parte de infra, a AWS, eu que tenho que tirar as métricas, ver os logs, fazer os deploys, que são coisas que no MELI, tipo, a gente, a AWS, por exemplo, não faz, então eu não conversava muito sobre isso com as pessoas, então me sentia meio sozinho nessa parte, mas o que eu gostava muito de fazer é que depois veio a pandemia e aí ficou bem complicado mas eu ia bastante em evento cara você não tem nenhum amigo antigo, desenvolvedor não tem problema, você tem 60 pessoas aqui, são 60 desenvolvedores amigos novos que você tem aí tentar montar um grupo de estudos tentar montar uma parada assim eu acho que vai ser o que vai mais ajudar pra ti compartilhar a linguagem que você trabalha olha lá, já temos um compartilha a linguagem que você trampa montar um Discord, entra no Discord da Fullcycle, da Rocket City e começa a movimentar esse tipo de coisa acho que é o melhor que você pode fazer pra não ficar tão longe sabe, mas é complicado mesmo, ou contrata um começa a movimentar esse tipo de coisa. Acho que é o melhor que você pode fazer pra não ficar tão longe, sabe? Mas é complicado mesmo. Ou contrata um dev aí pra ficar junto contigo, pô. Nessa parte de contratar, inclusive, seria a segunda pergunta, né? Porque como eu programo sozinho, eu me acostumei com o meu mundo, né? Meu universo ali. E eu aprendi padrões e padrões e cheguei no melhor que... Olha lá, eu quero chamar o Josley Sapa, não. Mas, então, quando eu tentei contratar algumas pessoas, eu sempre liguei... Nunca consegui ligar muito bem com essa coisa de sênior, júnior e tal, né? Porque, para mim, o que importa é a pessoa saber fazer. Tipo, negocinho, salário, vamos ser felizes. Mas aí o que eu percebi que é um problema meu, né? De tanto que eu me adaptei e de tanto que eu vivi por trabalhar sozinho, eu vi tanta coisa acontecendo em empresa, eu vi empresa levantar em empresa, eu vi a empresa levantar, a empresa cair. Então, assim, às vezes eu vou longe demais do pensamento e eu não consigo me adaptar bem com o código de outra pessoa, sabe? É como se a pessoa tivesse uma visão mais ilumitada daquilo e ela, por exemplo, faz isso, ela faz isso. E aí, enquanto você não fala pra ela fazer outra coisa, ela nunca mais olha aquilo, sabe? E... Eu queria entender, por exemplo, você falou que é cat lead, e pra ser sincero, eu sou tão solitário nessa jornada que eu nem sabia que essa profissão, essa programação existia, cara. Sério? Sério! Aí eu fiquei, agora eu tô pensando, talvez eu esteja procurando um programador, porque na verdade eu deveria estar procurando um líder de verdade para mim. Para mim não, para a minha empresa. Para essa pessoa, sim, liderar os programadores e aí eu conseguir fazer um projeto adiante. Perfeito. Verdade. Eu estou sentindo essa ideia. adiante, né? Perfeito. Verdade, tipo, eu tô sentindo, tipo, essa ideia, assim, essa coisa toda aqui mudou muito a minha visão desde a primeira que a gente teve, né? Essa sala toda. Também tentei conversar um pouco quando a gente tinha aquela salinha de cinco, dez minutos, sabe? Então, tipo, eu tô tentando unir os dois mundos de minutos, sabe? Então, tipo, eu tô tentando unir os dois mundos de volta, né? Quando eu sou programador, eu sou só programador. Quando eu sou empresário, eu sou só empresário. Eu quero voltar, sabe? A unir as duas coisas, né? Legal. Ah, e sobre o que você falou, de... É, tipo, às vezes, né? É complicado, né? Mas quando a gente vai se tornando cada vez mais líder principalmente nós que somos muito mais tech é, tipo é eu acho que a maior dificuldade que eu tive foi algo parecido entre, tipo largar o osso, sabe mas, largar o osso, sabe? Mas não largar o osso de deixar de programar, largar o osso de às vezes deixar o cara errar, o desenvolvedor errar, de não ficar exigindo muito o meu gosto na parada, sabe? Tipo, ah, puta, eu, não, puta, tem muito parâmetro, tem muito parâmetro nesse método, é mesmo necessário, não dá pra ser um objeto, ah, não, dá pra quebrar linha e dentro dessa forma que eu gosto, né, e dentro dessa outra forma, tipo, eu era muito chato com isso e não é escalável, tipo, você só vai, no fim das contas, você só vai gerar inimigos e não vai ser saudável pra ninguém, né e aí foi duro mas eu aprendi a abrir mão um pouquinho e o que que eu fazia eu conversava eu pontuava muitas coisas em one on one, né one on one é um rito onde você conversa, né, um a um com o seu líder, ou com o seu liderado, ou com os seus pares, e lá você vai abrindo o jogo, sabe? Tipo, pô, esperava que você tivesse tido um pouquinho mais de protagonismo e desse um próximo passo e tentasse resolver esse problema aqui, né? A gente nunca pode também... problema aqui, né, a gente nunca pode também, é, a gente nunca pode, tipo, não falar aquilo que a gente tá esperando, né, não alinhar a expectativa e achar que o cara vai entender implicitamente com base, com base no no que aconteceu ou, tipo, ou que o cara vai pegar sozinho, porque não faz, sabe? Você, muitas vezes, vem de uma outra criação, você vem de um jeito de pensar e vai se frustrar muito se você não der um passo e falar e alinhar a expectativa, alinhar o que você quer e tentar deixar o cara ir sozinho, porque, mano, não vai dar certo, sabe? É melhor você alinhar essa expectativa e ir pontuando. E vai treinando, cara. Vai chegar uma hora que você vai... Vocês vão estar muito cincados. E aí não vai ter mais esse tipo de problema, sabe? Leva tempo, mas chega. Aí, vou brilhar, viu? Imagina, boa sorte. E, ó, 58 pessoas aqui, hein, E ó, 58 pessoas aqui 58 pessoas Vamos fazer o pré-programa E com o Wesley Boa, boa Bora lá, próximo Opa Eu queria fazer uma pergunta ali rápido Sobre o papel do tech leader O Gabriel ali O tech leader dos tech leaders Só falando um pouquinho ali Eu entrei numa empresa faz um ano e pouquinho E assim Tive um pouco de dificuldade Em questão de O pessoal passar as coisas pra fazer As demandas e Terminava a demanda ali e você procurava Alguma coisa pra fazer e não tinha. Daí, assim, isso me forçou a buscar aprender, né? Às vezes parava pra estudar um pouco ali no meio do trabalho e estudei um pouco de Elastica, de Kafka, de Naifai, várias ferramentas, assim, que a empresa tava usando. E, assim, chegou um momento, assim, que o pessoal falou assim, Chegou um momento Que o pessoal falou A gente começou a passar demandas Para freelancer Não tinha programador suficiente Tu é o tech leader dos freelancers E se vira No meio disso Tem que revisar código Tem que passar As estruturas do banco Tem que passar a forma que a gente trabalha Tem que corrigir documentos de requisitos lá da galera dos requisitos que não entende do negócio, que não entende do produto, a rotatividade de funcionário é muito, o pessoal vem, fica 4, 5 meses, sai, entra outro, e tipo, tem que estar dando conta disso, e como tech leader, eu sei que não sou um tech leader, o pessoal só colocaram um monte de coisa pra mim fazer ao mesmo tempo, em paralelo, e fico o tempo todo aí cobrando. Mas qual seria o papel real do tech leader com sua equipe? Perfeito. Aqui no Mery, novamente, isso acaba, isso muitas vezes varia, de empresa pra empresa, até que no, isso muitas vezes varia de empresa para empresa, até aqui no Meli às vezes varia também. Mas aqui no Meli, o Tech Lead atua muito dentro das squads, ou dentro da squad normalmente que ele está. No mercado pago, por exemplo, eu sei que lá é um pouco diferente, o Tech Lead muitas vezes até tem mais de uma squad e ele está um pouco mais alto nível e não baixo. Mas, como empresa, a gente está querendo ir pelo caminho que eu vou descrever agora do papel do Tech Lead. Então, o que a gente espera? Ele vai atuar dentro da equipe. Se for uma equipe nova ou se a equipe tem uma rotação de gente muito alta, é comum que o Tech Lead gaste muito tempo dentro da squad, porque ele vai precisar dar mentoria para o desenvolvedor sênior, pleno e júnior, mas normalmente a gente tenta respeitar mais a escadinha para ser bom para todo mundo, então o Tech Lead ajuda muito o sênior, Pleno e Júnior, né? Mas normalmente a gente tenta respeitar mais a escadinha para ser bom para todo mundo. Então, o Poultech Lead ajuda muito o Sênior, o Sênior ajuda muito o Pleno, o Pleno ajuda muito o Júnior. Revisão de pull requests, acompanhamento individual de cada um, ajuda o líder da equipe a setar as metas individuais de cada um, de uma maneira em que cada um avance tecnicamente. O líder técnico é responsável pela arquitetura da equipe, arquitetura técnica mesmo, das aplicações que cada equipe cuida, é responsável por ajudar o desenvolvedor sênior a construir as RFCs. Se tem um novo integrante, se tem, principalmente um sênior, por exemplo, ele vai fazer muito do que você descreveu também. Pô, deixa eu explicar como é que é cada serviço que a gente tem, deixa eu explicar que recursos do Fiori barra AWS a gente usa, como que se comunicam por debaixo dos panos, que time que a gente impacta, qual negócio a gente impacta. É muito comum esse ser mais o papel do tech lead. O nosso tech lead aqui, ele muitas vezes não sobra nem tempo para fazer POCs, por exemplo, o tempo mais que ele gasta é ajudando a equipe. Quando a equipe começa a se tornar mais autônoma e ele consegue ter mais tempo para fazer outras coisas, aí sim que ele dedica mais tempo, principalmente para o time de arquitetura. Então, como é que está a arquitetura das aplicações da minha equipe versus os novos serviços que vieram no Fiori, que é a nossa plataforma como serviço, mas que vieram, sei lá, os novos serviços que tem na AWS, que a gente poderia repensar e fazer de uma maneira mais otimizada, como é que estão a saúde das aplicações, como que está o aprendizado do código das equipes, tipo, pô, será que eu posso trabalhar num guia que vai ajudar todo mundo a ter um código muito mais próximo. O Tech Lead ajuda muito também o líder de projeto em fazer discoveries, fazer o entendimento técnico de alguma iniciativa para que ele possa trazer um pouquinho mais mastigado para a equipe. Acho que é isso, cara. que ele possa trazer um pouquinho mais mastigado pra equipe. Acho que é isso, cara. Bacana, entendi. Então, não tá muito longe ali, entendo que o Tech Lead é um cara que vai ter bastante conhecimento ali do negócio, do produto, bastante conhecimento técnico também, né? Vai manter ali a arquitetura da aplicação, vai e vai gerir todas as informações ali entre a equipe. Bacana. Acabei de lembrar, o que a gente espera muito do Tech Lead também, que o Tech Lead ele está num papel muito entre o operacional, que é ali com a equipe, e entre o estratégico, que é ali com o staff. É esperado o tech lead que ele sinta as dores da equipe e que ele consiga dar visibilidade e transmitir isso tanto para o gerente quanto para o staff. Isso é de subimportância. Por quê? Porque o staff vai estar visando mais times. Ele vai olhar cross-squads. Ele acaba cortando ali os silos. E o Tech Lead garantindo essa visibilidade adequada pro staff, né? O staff consegue identificar os sintomas que... os sintomas arquiteturais, os sintomas de dores, de problemas arquiteturais que são cross-equipes e que necessitam de um alinhamento estratégico, de uma visão técnica melhor e não só enviesada a nível de tech lead que está muito dentro de uma squad que normalmente pensa muito em resolver só aquele problema. Então, a visibilidade é super importante para isso, né, para que a gente consiga cada vez mais, como empresa, construir soluções mais maduras, né, dando visibilidade cada vez mais para cima, identificando esses sintomas cross-equipes e aí construindo coisas mais globais, né. Também é muito papel. Só mais uma coisinha ali para finalizar minha pergunta. Eu sei que ele não tem muito jeito, vai depender da cultura da empresa, igual teve bastante comentário ali, até pedi indicação ali para o Meli. Mas assim, hoje na empresa a gente tem um gestor sênior, ele conhece muito do negócio, do produto, mas o problema é que insiste ali em tecnologias antigas, soluções já bem fora do mercado. E assim, às vezes eu vejo a dificuldade, o pessoal reclamando ali em questão de salário, em questão de não ter padronização de código, não tem patria, não tem nada de arquitetura ali só no extremo e go horse o tempo todo e às vezes você propõe ali soluções você chega, aprendi uma coisa nova, é legal vamos implementar isso, e tipo assim depende ali daquele senho daquele gestor que está há muito tempo te dar um ok para implementar aquilo e muitas coisas dependem da diretoria e a diretoria que é o dono do próprio produto tem muito pouco conhecimento de tecnologia, do próprio negócio, do desenvolvimento, do RP. Isso complica bastante o trabalho da gente. Você propor coisas novas, você conseguir desenvolver alguma coisa nova e você tem essa aprovação. Muitas das vezes, não sei, depende de um sênior, depende de uma pessoa que está acima de você. É, eu acho que assim, isso é uma dor que vai acontecer, acho que, pô, muitos aqui devem ter devem ter devem ter tido empatia com isso que você falou, que acontece, entra um pouco até no que o primeiro maninho lá comentou, sabe? Você precisa, é aquilo que eu te falei de trazer as métricas, né, tipo, você só vai convencer um cara desse, mais sênior, mais executivo, a fazer uma parada que você está querendo, se você levar a métrica e falar a curto prazo a gente não vai entregar tanta feature, mas a longo prazo a gente vai entregar muito mais, vai ser muito mais escalável, a experiência do usuário vai ser muito melhor, a gente vai ter muito menos problemas, uma solução muito mais segura, de alguma forma você tem que tangibilizar isso para que você leve a métrica, para comprovar aquilo que você está falando, que você leve um plano. Qual é o roadmap? Quanto tempo vai levar isso que você está falando? Precisa de quanto braço para fazer essa melhoria que você está propondo? Levar isso bem mastigadinho pra que essa galera consiga tomar decisão. Isso é o ponto um. O ponto dois, cuidado com esse tipo de empresa também, né? Tipo, pô, deixar decisões tão importantes assim, na mão de um cara que tá lá em cima e que tá muito longe do operacional, que não sabe do produto que tá criando, pode ser um warning dessa empresa a longo prazo, sabe? Continua estudando, continua tentando propor, não desanima, mas não deixe de olhar o mercado. É o que eu sempre recomendo. Bacana. Essa pergunta, muito obrigado aí. Vamos continuar. Show de bola. Mais alguém para ser o próximo? Eu. Vai lá. Boa noite, pessoal. Tudo bem? Bom, eu queria passar um ponto aqui que eu tô passando também acho que também vai entrar com uma pergunta é recentemente eu caí meio que não é um B.O. muito bom mas acho que foi algo muito grande que aconteceu porque eu entrei na empresa como desenvolvedor júnior, aprendendo ali bem júnior mesmo, e com questão ali de seis a sete meses, eu comecei a me desenvolver muito bem, meu chefe começou a gostar muito de mim, e era uma startup, então era uma empresa bem pequena ali, era eu e mais três desenvolvedores, e tinha um sênior, os outros dois eram um júnior um pouco mais avançado, e eu comecei a me destacar, me destacando muito bem, e de repente o meu chefe me chamou assim, e falou, ó, os outros três programadores não estão indo bem, eu vou tirar eles e vou deixar você, e falando no termo técnico, você vai ser o CTO. Eu falei, cara, mas como assim? eu tenho seis meses de experiência cara, é você você está desenrolando, você está indo bem vai ser você, e foi então isso já faz um ano um ano e algum tempinho que eu uso essa nomenclatura de CTO, mas claro o CTO não é um cara que trabalha com seis meses de programação, isso é impossível mas é só uma forma de dizer que eu sou o cara que fica responsável por preparar ali todo o ambiente de cloud, entender como que vai funcionar o nosso fluxo de trabalho, aplicar as metodologias ágeis, programar tanto front-end, back-end, mobile, é o Severino ali da empresa. Então, eu faço contratação, vou atrás de júnior, só que às vezes eu vejo que eu fico um pouco perdido, e esse foi um dos motivos de eu vir atrás do MBA e também do curso Full Cycle, que foi pra aprender um pouco mais de infra, porque como eu era um desenvolvedor júnior, eu não tinha experiência, o máximo que eu tinha feito era subir uma API na Heroku e aí com o tempo fui passando fui me ambientando ali com o Claudio e tô aprendendo, mas eu queria saber, nesse cenário, qual seria a melhor forma de você ir atrás de, tá, como que eu, primeiro, eu tenho que fugir um pouco do mundo técnico, tenho que aprender um pouco mais de negócio, tenho que estudar mais ali como tomar conta de um time, aonde que eu vou atrás pra realmente conseguir chegar a ser um CTO de verdade verdade sei que isso é algo que você tem que passar por etapas vai subindo, subindo, mas nesse caso a bomba caiu pra mim e eu preciso resolver esse problema então às vezes eu fico um pouco perdido nesse ponto tá bom, cara é um desafio bem legal, na real é acho que você deve estar aprendendo muito sobre muita coisa porque tudo acaba caindo em você o que eu faria eu acho eu acho que eu não contrataria um desenvolvedor, talvez eu contratasse um CTO é engraçado, mas porque é importante ter um cara sênior na mesa que vai ajudar a empresa a deslanchar tipo, se você é um bom desenvolvedor tem várias coisas em jogo aí, né, porque já cai na primeira falácia de que nem sempre o seu melhor desenvolvedor vai ser o teu melhor líder então às vezes pode ser um tiro no pé, o cara promover o melhor desenvolvedor vai ser o teu melhor líder, né? Então, às vezes pode ser um tiro no pé, o cara promover o melhor desenvolvedor pra líder, porque às vezes não faz muito sentido. Mas eu tava até ouvindo esses dias um podcast do pessoal da Conta Simples, e aí uma das coisas que eles falaram foi justamente isso que eu te recomendei, né? Tipo, pô, a empresa tava indo bem, tava escalando, a startup tava ganhando um monte de investimento. E chegou o momento em que, tipo, o fundador lá falou, meu, eu não posso ser o CFO, não lembro se era o CFO ou CEO, acho que era CFO. Eu não posso ser o CFO, porque eu não tenho esse know-how. Eu quero um dia chegar lá, mas por enquanto não sou. E aí o que ele fez? Ele contratou um chefe. Ele contratou alguém que se tornou o chefe dele e que passou a treiná-lo a um dia que ele consiga chegar lá. Eu não sei se na sua startup tem essa possibilidade. Se tiver, é algo que você pode explorar. Se não tiver, o que eu... Pô, direções aprendidas mantendo startups também, investe muito, aproveita isso para investir muito em curso. Acho que você já comprou o MBA, tem o curso Full Cycle, acho que você já acertou logo de primeira, porque aqui tu vai aprender muito, tanto em infraestrutura e no MBA, então, você vai aprender muito mais, mas eu quis dizer curso principalmente vai de segurança, um foco um pouco diferente do que só subir um produto, só subir uma aplicação no ar ou só como usar a AWS só como usar o serviço quando você está nesse nível é importante que você saiba muito bem aquilo que você está subindo na AWS a visibilidade que aquilo que você está subindo tem é um S3 público ou não é é um banco de dados que está com uma senha forte ou que não está política de rotar senha esse tipo de coisa eu acho que é o que mais pega assim que eu acho que você deveria focar bastante principalmente nesse mundo de LGPD onde multa é caro etc, acho que é um dos desafios maiores que você vai ter. Custos. Agora, do ponto de vista de liderança, é uma coisa que você também vai ter que aprender, já que você é o CTO e você está querendo trazer desenvolvedor. Tem uns livros bem interessantes. O próprio do Dev Attack Lead, apesar de você estar como CTO, você vai ter muito esse papel de líder técnico aí da sua equipe do Eduardo Matos, é um livro que acho que pode ajudar muito porque ele vai te dar bons insights de como você passar a gerenciar melhor as pessoas e estar alinhado ali com o fundador principal, alinhado com o produto e como você passa isso pra baixo e como você continua liderando essas pessoas de maneira eficiente, sem que elas se desmotivem, né? E aí, em paralelo, começar a ler esse tipo de livro de, tipo, puta, mais soft skills, né? Pra você melhorar como um gestor. Tem um livro muito legal que chama As 5 Disfunções das Equipes, super rapidinho de ler. Eu acho que você vai aprender bastante lá em como ser um bom gestor, em como tocar, como sentir as pessoas, como organizar as equipes. E acho que por aí vai, mas é um baita desafio legal. É, muito desafio mesmo. Essa questão aí de cursos, inclusive o MBA, foi o meu chefe que me ajudou a comprar, eu passei pra ele e falei, ó, se você me jogou uma bucha, eu preciso aprender então tá aqui, eu sei que aqui eu vou aprender muita coisa, ele falou, manda bala então, do lado do lado de ver assim dele, ele sabe que eu não tenho esse know-how de realmente ser um CTO mas que eu tenho potencial pra chegar lá então ele investe em curso, em livro, essas coisas então ele me ajuda muito nesse ponto então eu vejo que é algo aí que é uma via de mão dupla, eu tô aprendendo a empresa tá me ensinando, né e eu acho que vai depender só de mim mesmo Perfeito, e cara, abraça essa oportunidade, porque é uma oportunidade muito única, assim você tá você tá surfando ali, tipo, numa startup, imagino que se não tem muito em breve, vai ter clientes, você vai ter que manter uma infra, você vai ter que construir um time, liderar tecnicamente esses caras, liderar a visão de longo prazo, alinhamento com o produto, tipo, você tá adiantando muita coisa da tua carreira que muita gente, pô, 20 anos de carreira não teve essa oportunidade, sabe? Então, abraça e, mano, se dedica nos estudos. Acho que é a melhor coisa que você pode. Boa, obrigado, valeu. Perfeito, galera. Bom, para finalizar Temos mais alguma pergunta? Senão eu vou fazer a minha última pergunta E aí nós finalizamos Temos mais alguém? Gustavo O Gustavo Fernando perguntou se o cargo subiu e o salário acompanhou. Depois você fala aí, Gustavo, porque tem que acompanhar. Mas manda lá, Vinícius. Manda lá, Vinícius, manda ver. Tá, beleza. Não, a pergunta seria relacionada a como dar mais visibilidade se você é uma pessoa muito tímida, assim, né? Eu falo isso porque tipo, já aconteceu várias coisas, assim, no trabalho que, tipo, eu consigo resolver, tipo, preciso comunicar lá no Slack que, tipo, tem mais de 20 pessoas, 40 pessoas no canal e meio que, tipo, eu peço outra pessoa assim, sabe, pra comunicar e às vezes até fala assim não, fala que foi você que fez, assim sabe, e manda o cara comunicar lá, assim e eu meio que faço assim, tipo eu acompanho algumas threads, assim, no Slack tipo, eu sei tipo, o problema que está acontecendo, mas eu fico meio que com receio de estar comentando ali na thread. Aí o meu líder vai lá, ele sabe que eu tenho contexto daquilo. Sabe que eu tenho um pouco de dificuldade por ser tímido e tal. E ele pega e marca meu nome lá, sabe? Eu consigo desenrolar, chamo às vezes o cara ali no privado, consigo desenrolar isso. Aí, tipo, eu queria ver se teria alguma forma, assim, sabe? Tipo, de estar trabalhando mais isso. E para dar mais visibilidade também, né? Tipo, o meu líder e o meu time. Perfeito. Pô, Deixa eu pensar. É que eu sempre fui meio extrovertidão. Nunca tive muito esse problema, mas... Eu acho que, na real, você podia... É uma recomendação bem merda, né? Mas, tipo, o que te impede hoje? O que que... Se você sabe que você já tem capacidade, teu líder sabe que você é bom e que você pode ajudar. O que que, além da timidez, né? Tipo, o que que te impede de fazer um comentário, sabe, é medo, às vezes é a cultura, é... eu tenho 28. É... Eu acho que, cara, de pouquinho em pouquinho, praticando isso, né, um pouquinho em pouquinho, que às vezes teu líder te marca e você se solta um pouco mais, ou você conversar no privado com outros desenvolvedores, mais sêniores, não mais sêniores, digo, tipo, dessas outras equipes que você ajudou, sabe, talvez expandir o teu leque de networking, te dê mais confiança pra cada vez mais meter as caras nessas oportunidades que pingam porque isso são oportunidades você ajudar as pessoas que estão vindo pedir ajuda e você saber ajudar, isso é uma oportunidade o outro tipo de visibilidade é quando você promove o seu trabalho, que esse aí é mais, esse aí eu até entendo o lance de tipo ser mais tímido ser mais tipo, ah, não gostaria de estar mandando um e-mail me autopromovendo, né essa é uma barreira grande que também a gente tem que quebrar é, e e quem te ajuda e quem deve te ajudar muito com isso é o seu líder, cara. E parece que ele tá fazendo um trabalho, na verdade, acho que você tem que você tem que também talvez tentar se ajudar e ir se abrindo mais, porque conforme o tempo for passando e você for aumentando o teu impacto na empresa, tipo, mais pessoas se você for ajudando, a pessoa que você já ajudou uma vez, por que você vai ter timidez, né? Tipo, você já conhece, já fez um networking, já quebrou essa barreira, de pouquinho em pouquinho eu acho que você vai quebrando cada vez mais as barreiras, sabe? No começo vai ser bem difícil, mas é algo que você vai superando. E eu acho que o seu líder tem que te apoiar muito nisso. Ele entender que você é uma pessoa meio tímida e meio que ir te ajudando a superar essa timidez. É complicado, mas o líder tem um papel fundamental nisso. E aí, como comentaram ali, treinamento de oratório, história interna, esse tipo de coisa ajuda bastante mesmo. ali, tipo, treinamento de oratório, história interna, esse tipo de coisa ajuda bastante mesmo. Legal. Não, é, ele me ajuda bastante, ele sabe como eu tenho essa dificuldade, né, tipo, e ele sabe também que, tipo, eu meio que acho que funciona sob pressão, assim, sabe, né, tipo, ele meio que joga lá na treta e marca meu nome e eu consigo desenrolar, assim, sabe. Eu falo isso mais porque, tipo, eu tô meio que migrando, assim, sabe? Eu tô no último nível, assim, de pleno e, tipo, e meio que vai surgir uma promoção pra cena, assim, sabe? Aí, tipo, é... É bom trabalhar mais essa parte, né, de comunicação, principalmente, porque à medida que a gente vai subindo de nível, isso vai pesar bastante, na verdade. Exatamente. Ainda mais depois, né? Tipo, vai ser depois de sênior, o próximo passo, independente se da carreira em Y ou em W, você for seguir, você vai ser um líder de qualquer forma. Então, você vai precisar superar isso, né? E ainda mais como sênior, né? Como sênior, você ajuda muito a equipe, seja no onboarding, seja sendo buddy, seja revisando boolean quests, então, esse é um desafio que a gente tem que superar, e quanto antes você superar, vai ser melhor pra tua carreira. Beleza, valeu. Obrigado. Boa. Bom, pessoal, beleza, valeu, obrigado mais tô de bola bom pessoal vou aguentar não, vou ter que falar Vinícius, uma coisa que você tem que fazer eu me identifico muito com sua história tá quer ver uma curiosidade? vocês acham que eu fui uma pessoa tímida ou vocês acham com essa desenvoltura toda que eu estou falando agora, que eu sempre fui uma pessoa mais porra louca? Até os meus 19 anos, eu não sabia nem falar direito. Sabe como é que eu fiz pra desbloquear isso? Simples. Eu me forcei a ir lá e falar. A partir do momento que eu fiz isso pela primeira vez, eu vi que não era um bicho de sete cabeças. Simplesmente, todo o medo que eu tinha era de... Não é bem de não ser aceito, mas de ser julgado pelo que eu estava falando ou me comportando como. E, cara, eu simplesmente fui e fiz. E aí depois esse medo desapareceu. Então, o que eu quero te dizer é isso diz muito mais sobre você do que efetivamente sobre o que as outras pessoas pensam de você. Você está se bloqueando de se permitir sentir. Uma parada que é muito top, cara. Você está ajudando pessoas. As pessoas não vão te crucificar. As pessoas vão falar porra, Vinícius, valeu, velho. Pela ajuda. Tu fez meu dia melhor. Então, começa a analisar isso por uma ótica diferente. E hoje eu sou uma pessoa mais de boa. Faço papagaiada, danço, se precisar. Não tenho problema nenhum com isso. Porque eu consegui entender que, muitas vezes, os nossos medos não vão nem acontecer, são só coisas que estão na nossa cabeça. Então, fica essa dica aí. Ó, a Daniela compartilhou ali, eu não sei se é esse o livro que ela quis dizer ou se realmente é outro, mas tem um livro que eu gosto muito que é Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas. Esse livro também ajuda muito a você se comunicar melhor. São coisas sutis que às vezes a gente esquece no dia a dia e pra mim o livro foi muito, muito bom. É famosíssimo. Show, show. É isso aí. Fechado, meu povo? E aí, curtiram? Foi bacana? Se foi ruim, pode falar também, tá? Culpa do Swag. Pode falar. Pelo de bola, galera. Então, muito obrigado de novo a todo mundo que participou aqui com a gente, tá? Obrigado mais uma vez o Swag por ter tirado esse tempinho aí, mesmo com um babyzinho novinho dentro de casa. Valeu mesmo, tá, velho? Eu que agradeço vocês, povo. Ajudou demais, ajudou demais, como sempre. E, galera, de novo, essa call vai ficar gravada, tá? Em breve a gente vai colocar todas lá. Pode ficar tranquilo, a gente não esqueceu disso aí. A gente vai disponibilizar. E assim que estiver lá também, a gente vai dar um toque para vocês. Tá bom? Vou deixar apenas um link lá no grupo do Discord com o linkzinho de um formulário da Google para vocês me contarem o que vocês acharam. É um formulário anônimo, tá? Eventualmente tu coloca ali só o e-mail e tal, pra gente poder entrar em contato depois e entender o que a gente pode melhorar, não é pra te questionar o porquê que você achou ruim ou bom, e sim como a gente pode melhorar. Então se vocês puderem, por gentileza, pegar pegar ali, acessar o link e preencher esse formulário vai ser muito, mas muito muito importante mesmo pra gente fechado? temos esse combinado? show de bola então, gente um abraço pra vocês, tchau tchau e até a próxima