Ok, e como de forma prática tá aí entender que o mundo está cada vez mais VUCA e está cada vez mais BUNNY, cada vez mais frágil, ansioso, incompreensível, não linear, impacta na minha empresa, na minha realidade e no meu dia a dia? e de nova economia, ou seja, a maneira com que o mundo se desenvolve, a sociedade se desenvolve, as relações se desenvolvem entre as pessoas, a gente passa a ter características do que a gente chama de velha economia e mudanças drásticas na maneira com que nós tocamos os nossos negócios. E eu quero trazer para você, anotei aqui, grandes características que diferenciam cada uma destas economias. Vamos lá. Na velha economia, nós temos, então, negócios tradicionais, usando métodos e metodologias tradicionais que já se provaram no tempo. A gente tem um mundo muito mais analógico e menos digital, ok? Então, fazendo um contraponto, né? Eu ia falar só uma e depois outra, mas eu já vou falar elas de maneira comparativa. Então, falei sobre a questão dos negócios tradicionais, como que é na nova economia? Nós temos negócios inovadores, que eles estão sempre buscando se manter atualizados e relevantes com a realidade da sociedade. com a realidade da sociedade. Então, a gente tem na velha economia as coisas cada vez mais analógicas e na nova economia nós temos uma busca constante pelo digital, uma aceitação e uma, como que eu posso dizer, uma liberdade de estar no digital, um anseio por estar ali de maneira cada vez mais bem posicionada. A gente tem na velha economia um foco no produto, em construção do produto, em criar esteiras de produto cada vez melhores e com muita excelência. Já na nova economia a gente tem um foco no consumidor, tanto que a gente vê um movimento nos últimos anos de termos a área de CX, por exemplo, ganhando uma grande relevância dentro das empresas, quehando uma grande relevância dentro das empresas, que é uma grande mudança. A gente tem o Customer Experience, a gente tem isso tanto impactando na realidade do profissional que trabalha com isso, da quantidade de contratações, das buscas, das vagas por esse tipo de profissional, não estou dizendo apenas do cargo, mas das habilidades e da mentalidade focada no consumidor. A gente tem áreas como UX, User Experience, ou seja, estamos focando no usuário, ganhando uma grande relevância nos últimos 10 anos, por exemplo, que não tinha antes. Apesar de termos profissionais que já estavam focados na experiência, apesar de termos profissionais que já estavam focados na experiência, mas eles não tinham a mesma visibilidade e importância nas empresas como possuem hoje. E a gente vê, tanto no mercado, uma grande influência em relação à contratação e valorização desses profissionais, quanto também na área acadêmica, nos cursos que nasceram nos últimos anos relacionados a UX e a CX. CX e UX, User Experience e Customer Experience. Experiência do consumidor e experiência do usuário. Então, a gente vê graduações, pós-graduações nascendo nestas áreas. A gente vê uma gama de cursos livres. Então, olha só que interessante. Quando a gente olha para fora, a gente vê uma gama de cursos livres. Então olha só que interessante, quando a gente olha para fora, a gente começa a entender os impactos dentro das empresas e das formas de trabalho e de atuação que nós podemos ter. Voltando então aqui, nós temos a valorização do capital. Não estou falando do capital intelectual, porque isso é uma capacidade, uma habilidade, uma valorização da nova economia, da valorização do conhecimento, do capital intelectual. Enquanto a gente tem uma valorização muito maior na velha economia do capital financeiro mesmo. Hoje a gente tem, por exemplo, todo um movimento de startups que levam um tempo até elas conseguirem lucrar. Isso, há muitos anos atrás, era algo bizarro até de se entender. A gente tem modelos de negócio como o da Netflix, como até mesmo de empresas como o Nubank, que passam a ser até difíceis de compreender comparativamente com a economia, a velha economia, a economia mais tradicional. Então a gente tem uma questão de hierarquia muito forte na velha economia e na nova economia a gente tem uma busca por mais autonomia. Até mesmo o trabalho remoto contribui com isso e a gente vê o trabalho remoto ganhando um espaço muito grande antes da pandemia e principalmente após a pandemia, quase que de maneira forçada, vamos dizer assim. A gente tem na velha economia uma mentalidade de evitar o erro constantemente, processos e metodologias e métodos para que a gente possa evitar os erros, enquanto a gente tem na nova economia o errar rápido, o fail fast, para a gente poder aprender mais rápido também. Então, como que a gente desenvolve métodos e metodologias que nos garantam, que nos permitam errar, mas errar de uma maneira rápida, com menos impacto no nosso negócio, principalmente na nossa lucratividade, para que a gente possa aprender mais rápido. aprender mais rápido. A gente tem também fugir dos problemas na velha economia e a gente tem na nova economia uma busca por propósito, então ao invés de estar focado em fugir dos problemas, a gente foca no propósito e vai em frente em busca dos aprendizados que possam ter no caminho. A gente tem uma questão na velha economia de objetivos, uma busca constante por objetivos, enquanto a gente tem essa questão de propósito muito forte na nova economia, tanto que a gente tem ferramentas como OKRs, que a gente vai falar também em algum momento aqui no nosso curso, que é uma forma diferente de enxergar as metas e os objetivos, e até mesmo de fazer o acompanhamento desse progresso, muito mais focado no propósito, tá? A gente tem chefia, a gente tem essa posição de chefe, uma mentalidade de chefe muito forte na velha economia e já na nova economia a gente tem um contraponto ali com o papel de uma liderança inovadora, é muito diferente dado que a gente tem essa questão também da hierarquia e da autonomia, esse tipo de liderança inovadora. É muito diferente, dado que a gente tem essa questão também da hierarquia e da autonomia, esse tipo de liderança dessa nova economia é uma liderança que precisa ser diferente em muitos aspectos da liderança tradicional. A gente tem uma fuga das mudanças, a gente prefere uma estabilidade muito maior naquilo que a gente chama de velha economia. As coisas que estão funcionando a gente deixa daquela forma. Por mais que tenha uma questão muito forte de melhoria contínua, a fuga das mudanças, das mudanças drásticas, dos testes drásticos é muito grande, atrelado a um crescimento mais linear, também uma busca de linearidade na velha economia. Já na nova economia, a gente se depara com provocar mudanças internas e externas, ou seja, algo intencional. Olha só que interessante olhar para essas diferenças que são consequências das mudanças na sociedade que nós estamos sendo submetidos. sociedade que nós estamos, das mudanças na sociedade que nós estamos sendo submetidos, tá? Então, a gente tem na nova economia uma intencionalidade das corporações, das organizações de provocar mudanças, tanto internas quanto externas, de um dos pilares da cultura era o caórdico então você performar bem no caos com um mínimo de ordem então é um conceito completamente da nova economia não é um conceito da velha economia ok? a gente tem aqui questões relacionadas a crescimento exponencial e não crescimento linear então eu vou passar muito mais tempo ali construindo as minhas bases, arrumando a minha casa para que eu possa então ter uma exponencialidade quando os resultados começarem a vir. A gente tem uma questão de responsabilidade social muito forte na nova economia que em contraponto com a velha economia, nós temos um distanciamento dos problemas coletivos e sociais, ok? E a nova economia, por último, tem uma questão de solucionar problemas com criatividade, ou seja, fora da caixinha, fora do que já é feito, fora da normalidade, enquanto a velha economia valoriza muito todos os conhecimentos prévios, as experiências prévias, sem buscar testar muitas coisas novas, afinal de contas, as coisas novas não passaram no teste do tempo, então é muito mais relacionado a mentalidade de vamos fazer aquilo que a gente já fez algum dia, que alguém já fez algum dia e que já deu certo, não vamos permitir que a criatividade nos leve tão longe. que a criatividade nos leve tão longe. Então a gente tem duas palavras de ordem quando a gente fala da nova economia em contraponto com a velha economia. Nós temos a palavra disrupção, que é de fato atender as necessidades futuras do cliente e não apenas aquelas que nós estamos ouvindo do cliente agora e vendo do cliente agora, mas já pensar na necessidade que ele terá. e vendo do cliente agora, mas já pensar na necessidade que ele terá. E de sustentação, então uma melhoria de performance tanto em produtos quanto em serviços existentes. E aí obviamente que a gente começa a ter uma ambidestria muito grande e uma necessidade principalmente das lideranças de conseguirem pensar em como eu consigo continuar inovando e disruptando dentro da minha empresa, como negócio e como pessoa, mas ao mesmo tempo a gente precisa conseguir sustentar. E a sustentação era o principal ponto de atenção da velha economia. Sustentação, segurança, linearidade, poucas mudanças se arriscar menos, vamos dizer assim enquanto a gente tem na nova economia não apenas a disrupção e a inovação mas uma busca pelo equilíbrio entre esses dois aspectos, entre esses dois polos, como que eu consigo continuar inovando disruptando o mercado criando soluções inovadoras que atendam a necessidade do cliente, mas ao mesmo tempo eu consiga sustentar, eu preciso sustentar aquilo que eu já construí, para eu não ser passado para trás nesse mercado, independente do mercado que você esteja. Então, nós temos uma comparação muito clara aqui. Se você ficou com alguma dúvida, pergunta para a gente. Mas a ideia é que você consiga entender o impacto dessas mudanças na sociedade dentro da realidade das empresas e da mentalidade das pessoas. Até por isso que acontecem muitos conflitos de geração dentro das empresas. Onde você tem pessoas que estão muito apegadas à velha economia e não se permitem alguns aspectos da nova economia, e pessoas que nasceram na nova economia e que não conseguem, às vezes, perceber benefícios em aspectos da velha economia. Então, esse conflito de geração, tem até livros muito legais, eu cheguei a ler um deles, muito legal, a respeito desses conflitos de geração, que tem a ver muito mais com mentalidade por você ter de fato crescido, nascido se desenvolvido e as suas experiências terem acontecido dentro de uma realidade de sociedade que moldou quem você é e que se você tiver um mindset de crescimento você então se permitirá aprender com as gerações que estão ao seu redor e a gente se vê na próxima aula