Bom pessoal, a gente falou sobre arquitetura de crude e agora a gente vai falar sobre começar pelas ferramentas. O que acontece? Nós desenvolvedores, a gente adora um ferramental, a gente adora experimentar, a gente adora fazer muita prova de conceito e às vezes as coisas não são bem por aí tá eu já vi muitos desenvolvedores da seguinte forma a gente fala olha a gente vai ter que fazer isso na aplicação aplicação ela vai resolver esse problema de negócio ela vai ser assim e daí ela vai consumir está umaa do RabbitMQ para pegar esses dados e blá, blá, blá. E daí você passa tudo o que vai ser feito, como é que vai funcionar. E quando você vai olhar, o desenvolvedor está duas semanas ali tentando fazer a melhor consulta, o melhor consumo da fila do RabbitMQ. Mas ele nem fez o coração da aplicação ainda. E daí você fala, cara, pelo amor de Deus, a aplicação é muito importante. As regras de negócio, essas coisas estão todas complexas. E você está ali, gastando tempo, pensando no Rebis MQ, pensando no Kafka. Não estou dizendo que isso não é importante. É importante. Mas isso é apenas um detalhe de comunicação. Você fica gastando muito tempo nas ferramentas, pensando o que vai usar e blá, blá, blá. E de repente você não está olhando para o que realmente importa. Você está virando um arquiteto de ferramentas que não se importa com o que a aplicação vai fazer tá então toma muito cuidado eu sei que tem que tem casos que você tem que fazer provas de conceito tem que ver se a sua gente vai conseguir performar senão não adianta nem trabalhar mas tem coisas que você pode fazer que você não depende ainda dessa decisão, tá? Então toma cuidado pra você não ser um arquiteto de ferramentas, você tem que ser um arquiteto de software, você tem que fazer o software gerar valor, a ferramenta é só uma consequência e você não tem que sair pensando primeiro na ferramenta, você tem que sair pensando em como resolver o problema e normalmente o problema está no coração do software e não nas suas extremidades. Beleza? Então, é isso aí.